Uma porta
escondida
dentro de nós
assim tida
uma chave
da propria vida
e uma fechadura
a mais pura
Univero em mim e em ti
assim transverso
tens uma metálica chave
tens tudo o que dentro de ti cabe
Um universo inteiro
dentro de nós se expande
para quem guarde
e aguarde
alguns pensam
de pais para filhos
em tom«ns v'belicos
antigos
amigos
qu as chaves
senescal
que as chaves
mordomo
do tal
não se entregam
até o tal chegar
nemse cedem
a castelão de castela
nem que este ceda
ou contrate
ou em nome novo
se disfarce
lobo que em Inverno
a Vida abate
num labirinto
padrão
sem ter onde ir
nem memória
de provir
nem lugar aonde se seja chegado
nem quem
nem quando
tudo igualado
igualmente
cinzento
ainda que em beleza
cantado
decorado
triste lago
sem seu luar
sem espelho que reflicta
a sua luz singular
percorrer lugares frios
sem maiores briosngular
poderás ir
ou
voltar
e
dar voltas
entre o labirinto
teu
qual
o
meu
assim
tal
qual
"feira popular"
ilusões e divagações
nem sempre geradas
em vivos corações
essas ainda lacradas
esperando suas vivas
montanhasde emoções içadas
assim transpostas
assim de novo reerguidas
as vistas
os
olhares
os
reencontros
mais
intensos
quais vivos olhares
que
em vida iluminares
outra forma é continuar
divagar
dequalquer maneira
entre qualuer lugar
parecem diferenças
são mesmos padrões a se mostrar
e nem existe prisão
ne frio
nem betão
nem existe guardião a guardar
nem
guardiã
da
Vida
em
vida a se iluminar
quando se encontra a porta
da
razão
do
coração
quando
as
horas
nas
que
adoras
saem qual devoção
além
emoção
quando
mestra das horas
mestre das horas
te tornas
tu o és...
de momento
o céu
gira
a teus pés
e as estrelas renascem
áli onde tu as vês
de
entre olhares claros
e
intenções
bem
PRESENTES
além dos ecos frios
e
das promessas ausentes
ENTRE MÃOS
e
gestos
e
vidas
bem vivas
bem
"candentes"
vivas chamas
quais árvores acendidas
ou
sarças ardentes
entre os rios de vida
afluentes
vês saídas
entre as vivas vidas
e
continentes
inteiros
de repente
entre seres humanos
assim tal qual
vivos
verdadeiros
Presentes
bem
inteiros
intensos
bem gerados
pela própria vida
certamente
essa
que nem se esconde
nem se oculta
nem sentir
qual parecer eporvir
nem se pode assim
em verdade nos mente
e
nem se pode ver
nem sentir
nem em vida desistir
os segredos mais velados
são em vida
e
em dia dia bem contados
as imagens mais sulimes
em
teu gesto mais simples experimes
o segredo da tua rosa
se evoca
quando algo em ti
por dentro e por fora te toca
é a vida
de novo
essa
que É
qual galinha
e
ovo
sem princípio nem fim
sem razão nem final
nem
equação
que lhe seja igual
nem zénon a poder assim pautar
partir
definir
circunscrever
óu
concluir
apenas viver
vir e ver
o que o tal segredo da Rosa
plantada em coração
feita poema ou prosa
feita da brisa
suspiro
ou
forma fermosa
num certo dia
numa certa noite
em ti
e
por ti
só
(...)
para ti
deixou
assim
transparecer
além da fria vontade ou do oco poder
entre as névoas
e o frio
essa tua criança interior
paira
Ser Maior
clama
voz de silencio
chama
assim se faz poesia
dita
por voz interior
ánterior
anterga
(...)
e
amiga
e
dizendo
sem se desdizer
assim se mostra
sem mais nada fazer...
e fazer da vida um poema
sendo triste sincero
sendoa a prima´vero
vale a pena
nessa cidade´que é tão grande
nesse peito
de vida
tão imenso
inqueitante
mergulhares
etre tantos lugares
e onde as olhares
vidas fizeres
pedras calçadas
pilares
de magestuoso templo
em silencio
assim o cantares
que uma vida
ques se perdia
te pede a palavra
o
momento
quem sabe
o
dia
quem sabe
a saída
a
entrada
a
alma
(como uma certa raposa
que um principezinho ensinava
o segredo da rosa
em seu peito lacrada)
e
levar
tudo dentro
assim feito
canto de vida incerto
até que alguém
o guarde
alguém por ti
aguarde
assim transforme
tua vida em verso
teu mundo em vida
esse outrora
submerso
e
que
uma cidade inteira
assim qual flecha certeira
ainda em teu arco retida
num
conto
de
vida
feita assim qual nova
luz
essa flecha ardente´que ilumina´tudo o que mundo
assim em ti
(transluz)
alguns dizem em espelho´que o mundo
omais velho´te seduz e te travaé retem e te apaga
outros dizem
que as bandeiras erguidas
são do medos
despedidas
outros contam
que as c'veredas
antigas
as vias mais vivas
são já poerdidas
quando por elas caminhas
e quando lembras e te anima
quando em lágrimas
te iluminas
e abafado
abafada
dizes tudosem dizeres nada
assim flamejas
qual farol
em pleno mar deserto
qual poço
que se fez rio
em canal
correndo a peito aberto
verdade maior e secreta
eis a vida
eis a meta...
um dia era labirinto
e araiadne o mito
um dia eu minotauro´tu o cetauro
um dia eu o poderé tu o verdadeiro ser
um dia eu a sombra e tua verdadeira luz a arder
um dia a coragem para nos reergueróutro dia
tua aragem´para nos reanimar
e ir
devagar
de mão em mao
assim
simplemnte
chegar
por vezes uma tempestade em pleno mar
sem luz brilhando
a direito
sem nada ou ninguém
a
ofuscar
apenas vivo deserto
se
tu lá estás
eu também
como se perde assim alguém
estando sempre
PRESENTE
esse tal rosto
ess tal olhar
esse tal coraçãvivo
amigo
que te vem
sempre
aconchegar
mesmo por entre tormentas
e cabos a bordejar
e
esquinas
de
cidades
de
finas
passagens
a se transpor
e
por amor
"dali"
voltar
o ser´que por dentro sopra
que nos transforma
e nos vivfica
e roda em tod a atua volta
esse tal ponto
de vida e de luz
que transluz
a tua verdade interior
qual fogo maior
que mais não se pode ocultar
que se acende e transforma
em chama viva
por entre a pirmavera queespera
que se faz forma puraéntre o labirinto da noite mais escura
que a tua mente iluminaálém da negra sina´de seguir passos alheios
de ouras tantas vidas
tão cheios
e aponta caminhos e destinos
e sentidos
além dos sentidos
aqueles ques e encontram´bem escondidos
bm dentroésparando qual imagem de vós
de nós
desde as estrelas
nos contemplando
anjos diriam
seres de luz se fariam
se os vês
nos olhos
no olhar de quem crês
assim tu já o és
parte
de outra vida
e
de outro olhar
já
és
livre
pensando
que
estavas
desesperando
vivos reflexos
haja onde os houver
haja quem refaça
a viva e divina graça
que aqui também nos tem
se um labirino se erguia
ém cada hora
em cada dia
seja qual perseu
seja essa a flecha
disparada
trespassada
nesse teu lugar meu
se o labirinto
se mudar e as cordas
da rota dos ventos
assim alcançar
verbos
e os vivos fundamentos
alguém esquecer
de relembrar
que sejam os teus olhos
já não frios
espelhos vivos
a
nos
evocar
e
mão e mão
de
novo voar
qual
esse ser alado
de asas
a si
colado
tu as asas
eu o mel
que tem tal sabor
mais vivo
não se faz
nem sonho
nem perigo
nem fel
nem poema
molhado
no papel
namorado...
assim
qual lágrima vertida
que escorre
pelo rosto
amiga
que é farol
iluminado
essa noite mais escura
quando
palavra alguma recobria a loucura
de se estar perto
e
de se afastar tanto
vem
essa algo
do
profundo do peito
suspirando
qual barco de prata
te
resgata
dessa solidão
mais ingrata
de
ser vivo
e
de ser fria estátua
ou
da noite fingida
em que a tua voz
é igual à
minha
voz
amiga
assim
mata
e
dois sendo
um
um mundo inteiro
desata
qual estrela mais pura
bem silente
sempre
a
teu lado
candente
quando ouve
eloquente
esse tal
essa tal vivo
brado
quando assim vertida
e
por amor
entregue
se faz nova vida
e
em caudal de vida segue
essa força
qual sopro
pleno
de
viver
partilhada
qual palavra
que se fez vivida
quando o silencio
entre nós imperava
estas são as frias pedras
estas são as fortes chamaradas
simples chamadas de vida
entre os muros de pedras erguidas
que
com uma lágrima
se desfazem
em nadas
atravessar tormentas
e chegar
ali onde apenas
chega
quem não tem medo
de
dizer
amar
uma barca
que navegue
sozinha
silente
uma vida
de chama
de vela
perdida
entre a noite
do sentimento
do
viver
o
momento
de se deixar esvair
éntre tantos passos
que nos convidam
a seguir
assim
se
libertando
desses tantos
que
representam
"tanto"
assim se reergue
e
te
liberta
uma voz
te faz de novo sorrir
e
compartilhar
o
próprio
e
vivo
ar
esse que respiras
e sem quere - querendo - te alimenta
palavras tolas, soltas, apaixonadas
em poemas de vida
que às sombras dizem tanto - tudo - e dizem tantos nadas
a essa VIDA as contas
e livre
assim as soltas
qual alvorada
reerguida
quando era noite cerrada
e
se pensava
escura e fria
sem liberdade ou mais nada
estrela de esperança
em
voz de mulher
estrela vesper
em
forma de homem
a
arder
(viva luz
para quem ama
libertar
viva luz
para quem tema
assim deixar)
contas
entre
segredos
o que mais ninguém poderá devendar
aquilo que apenas o espelho
vivo e vero
te poderá
por dentro
mostrar
essa
que te deu a vida
quando julgavas
a vida perdida
e
pensavas
que a chama
da tua barca
a vela que mais não se apaga
se iria
´contigo afundar
quando
a vela e a barca
foram chamadas
para vida e mar e noite
entre maresia
e
ventania
de novo iluminar
e entre o fragor da águas intempestivas
a força do maor maior invocar
acalmando águas
de novo as fazendo reerguer
e o céu inteiro
nesse
mar de mar
de novo poder entrever
mares e marés
lágrimas caíndo
desde teu céu se esvaíndo
em poços e lagos
se concentrando
e as vidas
mais vivas
de novo
alimentando
além da forma em aparência
da voz na sua eloquencia
da chamarada
que nos trespassa
mesmo e quando assim se não diga
nada
nada mais forte´nada mais alto
nada mais sublime
do que o seu vivo pranto
em luz se transforma ao te rever
em dança ao estar em teu ser
qual linhas de poemas se esvai
entre pa´ginas vivas
que são brancas
esparando teu reescrever
para em vida voltar
a
o
Ser
a tal gaivota
em
silencio reescrevendo
páginas de vida
entre as ondas
onde se concebia
um breve e triste lamento
se reerguendo
em direcção ao novo sol voa
e
traz
de volta a esperança
que
por dentro de nós
ainda ressoa...
de entre as águas da noite
ela se ergue
de entre as pedras antigas
ele prossegue
o carro de fogo sagrado
em nós escondido
éntre nós velado
parecendo perdido
jamais foi apagado
apenas
(retido)
esperando seu vero fado...
uma caixa de prata
e
uma árvore de vida
e
umas chaves
que se entrelaçam
para dar vida nova á propria vida
mil luzes e universos reluzem
numa nova vida a nascer
e
nas vidas em volta que dizem
quanta luz nessa vida está em vida a contecer
(rodas de vida entre danças de roda
rodas que defendiam vidas nestas terras da vida senhoras)
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