sábado, 27 de dezembro de 2014

As voltas da vida- danças da roda - em roda festiva


Uma porta
escondida
dentro de nós
assim tida
uma chave
da propria vida
e uma fechadura
a mais pura


Univero em mim e em ti
assim transverso

tens uma metálica chave
tens tudo o que dentro de ti cabe

Um universo inteiro
dentro de nós se expande
para quem guarde
e aguarde



alguns pensam
de pais para filhos
em tom«ns v'belicos
antigos
amigos
qu as chaves

senescal
que as chaves
mordomo
do tal
não se entregam
até o tal chegar
nemse cedem
a castelão de castela
nem que este ceda
ou contrate
ou em nome novo
se disfarce
lobo que em Inverno
a Vida abate






num labirinto
padrão
sem ter onde ir

nem memória
de provir

nem lugar aonde se seja chegado

nem quem
nem quando

tudo igualado

igualmente
cinzento

ainda que em beleza
cantado

decorado

triste lago
sem seu luar

sem espelho que reflicta

a sua luz singular



percorrer lugares frios
sem maiores briosngular

poderás ir
ou 
voltar
dar voltas

entre o labirinto
teu
qual 
meu
assim
tal
qual 
"feira popular"
ilusões e divagações 
nem sempre geradas 
em vivos corações

essas ainda lacradas
esperando suas vivas
montanhasde emoções içadas
assim transpostas
assim de novo reerguidas
as vistas
os 
olhares
os 
reencontros 
mais 
intensos
quais vivos olhares 
que
em vida iluminares


outra forma é continuar
divagar


dequalquer maneira
entre qualuer lugar
parecem diferenças
são mesmos padrões a se mostrar

e nem existe prisão
ne frio
nem betão
nem existe guardião a guardar
nem
guardiã
da 
Vida




em
vida a se iluminar



quando se encontra a porta
da
razão
do 

coração
quando 
as 
horas
nas
que 
adoras
saem qual devoção
além 
emoção

quando 
mestra das horas
mestre das horas 
te tornas
tu o és...

de momento
o céu
gira
a teus pés

e as estrelas renascem
áli onde tu as vês

de
entre olhares claros
intenções 
bem
PRESENTES

além dos ecos frios
das promessas ausentes


ENTRE MÃOS 
gestos 
vidas
bem vivas
bem
"candentes"

vivas chamas
quais árvores acendidas
ou 
sarças ardentes


entre os rios de vida 
afluentes
vês saídas 
entre as vivas vidas
continentes
inteiros
de repente
entre seres humanos
assim tal qual 
vivos

verdadeiros 
Presentes

bem
inteiros
intensos

bem gerados
pela própria vida
certamente
essa 
que nem se esconde
nem se oculta
nem sentir
qual parecer eporvir

nem se pode assim
em verdade nos mente



nem se pode ver
nem sentir
nem em vida desistir

os segredos mais velados
são em vida
em dia dia bem contados

as imagens mais sulimes
em
teu gesto mais simples experimes

o segredo da tua rosa
se evoca
quando algo em ti
por dentro e por fora te toca

é a vida 
de novo
essa 
que É
qual galinha 
e
ovo

sem princípio nem fim
sem razão nem final
nem
equação
que lhe seja igual

nem zénon a poder assim pautar
partir
definir
circunscrever
óu 
concluir

apenas viver
vir e ver

o que o tal segredo da Rosa
plantada em coração
feita poema ou prosa

feita da brisa
suspiro
ou 
forma fermosa

num certo dia
numa certa noite
em ti
por ti

(...)
 para ti
deixou 
assim
transparecer

além da fria vontade ou do oco poder




entre as névoas
e o frio
essa tua criança interior 
paira
Ser Maior 
clama
voz de silencio 
chama

assim se faz poesia
dita
por voz interior
ánterior 
anterga

(...)

e
 amiga

dizendo 
sem se desdizer
assim se mostra
 sem mais nada fazer...





e fazer da vida um poema
sendo triste sincero
sendoa a prima´vero
vale a pena
nessa cidade´que é tão grande
nesse peito
de vida
tão imenso
inqueitante
mergulhares
etre tantos lugares
e onde as olhares
vidas fizeres
pedras calçadas
pilares
de magestuoso templo
em silencio
assim o cantares

que uma vida
ques se perdia
te pede a palavra
momento
quem sabe
dia

quem sabe 
a saída
entrada
alma

(como uma certa raposa
que um principezinho ensinava
o segredo da rosa
em seu peito lacrada)



levar
tudo dentro
assim feito 
canto de vida incerto
até que alguém
o guarde

alguém por ti 
aguarde

assim transforme 
tua vida em verso
teu mundo em vida
esse outrora 
submerso

que
uma cidade inteira 
assim qual flecha certeira

ainda em teu arco retida

num 
conto 
de 
vida

feita assim qual nova 
luz

essa flecha ardente´que ilumina´tudo o que mundo
assim em ti
(transluz)



alguns dizem em espelho´que o mundo
omais velho´te seduz e te travaé retem e te apaga

outros dizem
que as bandeiras erguidas
são do medos
despedidas

outros contam
que as c'veredas
antigas
as vias mais vivas
são já poerdidas

quando por elas caminhas

e quando lembras e te anima
quando em lágrimas
te iluminas
e abafado
abafada
dizes tudosem dizeres nada

assim flamejas
qual farol
em pleno mar deserto
qual poço
que se fez rio
em canal
correndo a peito aberto


verdade maior e secreta

eis a vida
eis a meta...




um dia era labirinto
e araiadne o mito
um dia eu minotauro´tu o cetauro
um dia eu o poderé tu o verdadeiro ser
um dia eu a  sombra e tua verdadeira luz a arder

um dia a coragem para nos reergueróutro dia
tua aragem´para nos reanimar

e ir
devagar

de mão em mao
assim
simplemnte
chegar

por vezes uma tempestade em pleno mar
sem luz brilhando
a direito
sem nada ou ninguém
ofuscar

apenas vivo deserto
se
tu lá estás
eu também

como se perde assim alguém
estando sempre
PRESENTE
esse tal rosto
ess tal olhar
esse tal coraçãvivo
amigo
que te vem
sempre 
aconchegar

mesmo por entre tormentas
e cabos a bordejar
esquinas
de 
cidades

de 
finas
passagens
a se transpor
por amor
"dali" 
voltar




o ser´que por dentro sopra
que nos transforma
e nos vivfica
e roda em tod a atua volta
esse tal ponto
de vida e de luz
que transluz
a tua verdade interior
qual fogo maior
que mais não se pode ocultar
que se acende e transforma
em chama viva
por entre a pirmavera queespera

que se faz forma puraéntre o labirinto da noite mais escura

que a tua mente iluminaálém da negra sina´de seguir passos alheios
de ouras tantas vidas
tão cheios
e aponta caminhos e destinos
e sentidos
além dos sentidos
aqueles ques e encontram´bem escondidos
bm dentroésparando qual imagem de vós
de nós
desde as estrelas
nos contemplando

anjos diriam
seres de luz se fariam
se os vês
nos olhos 
no olhar de quem crês

assim tu já o és
parte 
de outra vida 
de outro olhar
 és 
livre 
pensando 
que 
estavas 
 desesperando







vivos reflexos
haja onde os houver

haja quem refaça
a viva e divina graça
que aqui também nos tem

se um labirino se erguia
ém cada hora
em cada dia

seja qual perseu
seja essa a flecha
disparada
trespassada
nesse teu lugar meu

se o labirinto
se mudar e as cordas
da rota dos ventos
assim alcançar

 verbos
e os vivos fundamentos
alguém esquecer

de relembrar

que sejam os teus olhos
já não frios

espelhos vivos
nos 
evocar

mão e mão
de 
novo voar

qual 
esse ser alado
de asas 
a si 
colado

tu as asas
eu o mel

que tem tal sabor 
mais vivo

não se faz

nem sonho
nem perigo

nem fel

nem poema 
molhado
no papel 
namorado...


assim
qual lágrima vertida

que escorre

pelo rosto

amiga

que é farol 
iluminado
essa noite mais escura

quando 
palavra alguma recobria a loucura
de se estar perto
de se afastar tanto

vem
essa algo
do 
profundo do peito
suspirando
qual barco de prata
te
resgata

dessa solidão 
mais ingrata
de 
ser vivo
de ser fria estátua

ou 
da noite fingida
em que a tua voz
é igual à 
minha


voz 
amiga
assim 
mata 

e
 dois sendo 
um 

um mundo inteiro 
desata


qual estrela mais pura
bem silente
sempre
teu lado

candente
quando ouve
eloquente
esse tal
essa tal vivo
brado

quando assim vertida
por amor
 entregue

se faz nova vida
e
em caudal de vida segue


essa força
qual sopro 
pleno
de 
viver

partilhada

qual palavra
que se fez vivida
quando o silencio 
entre nós imperava

estas são as frias pedras
estas são as fortes chamaradas
simples chamadas de vida
entre os muros de pedras erguidas
que 
com uma lágrima
se desfazem
em nadas

atravessar tormentas
e chegar
ali onde apenas
chega
quem não tem medo
de 
dizer 
amar



uma barca
que navegue
sozinha
silente

uma vida
de chama 
de vela
perdida

entre a noite 
do sentimento

do 
viver 

momento

de se deixar esvair

éntre tantos passos 
que nos convidam
a seguir

assim 
se 
libertando

desses tantos 
que
representam 
"tanto"

assim se reergue
e
te 
liberta

uma voz
te faz de novo sorrir

compartilhar
o
 próprio
vivo
ar


esse que respiras
e sem quere - querendo - te alimenta
palavras tolas, soltas, apaixonadas
em poemas de vida 
que às sombras dizem tanto - tudo -  e dizem tantos nadas

a essa VIDA as contas
e livre
assim as soltas

qual alvorada
reerguida
quando era noite cerrada
se pensava
escura e fria
sem liberdade ou mais nada

estrela de esperança
em 
voz de mulher
estrela vesper
em 
forma de homem 
arder

(viva luz
para quem ama 
libertar
viva luz
para quem tema
assim deixar)



contas
entre 
segredos

o que mais ninguém poderá devendar
aquilo que apenas o espelho
vivo e vero
te poderá
por dentro 
mostrar

essa
que te deu a vida
quando julgavas 
a vida perdida

pensavas
que a chama
da tua barca
a vela que mais não se apaga

se iria
´contigo afundar

quando
a vela e a barca
foram chamadas

para vida e mar e noite

entre maresia
ventania 
de novo iluminar

e entre o fragor da águas intempestivas
a força do maor maior invocar

acalmando águas
de novo as fazendo reerguer

e o céu inteiro
nesse 
mar de mar
de novo poder entrever

mares e marés
lágrimas caíndo
desde teu céu se esvaíndo
em poços e lagos 
se concentrando
e as vidas 
mais vivas
de novo 
alimentando




além da forma em aparência
da voz na sua eloquencia
da chamarada
que nos trespassa
mesmo e quando assim se não diga

nada

nada mais forte´nada mais alto
nada mais sublime
do que o seu vivo pranto

em luz se transforma ao te rever
em dança ao estar em teu ser

qual linhas de poemas se esvai
entre pa´ginas vivas
que são brancas
esparando teu reescrever
para em vida voltar
a
o
Ser











a tal gaivota
em 
silencio reescrevendo
páginas de vida

entre as ondas 
onde se concebia
um breve e triste lamento
se reerguendo 
em direcção ao novo sol voa
traz
de volta a esperança
que 
por dentro de nós
ainda ressoa...

de entre as águas da noite
ela se ergue
de entre as pedras antigas
ele prossegue

o carro de fogo sagrado
em nós escondido
éntre nós velado

parecendo perdido
jamais foi apagado

apenas

(retido)

esperando seu vero fado...



uma caixa de prata
uma árvore de vida
umas chaves
que se entrelaçam
para dar vida nova á propria vida






mil luzes e universos reluzem
numa nova vida a nascer
nas vidas em volta que dizem
quanta luz nessa vida está em vida a contecer

(rodas de vida entre danças de roda
rodas que defendiam vidas nestas terras da vida senhoras)











Sem comentários:

Enviar um comentário