sábado, 27 de dezembro de 2014

As voltas da vida- danças da roda - em roda festiva


Uma porta
escondida
dentro de nós
assim tida
uma chave
da propria vida
e uma fechadura
a mais pura


Univero em mim e em ti
assim transverso

tens uma metálica chave
tens tudo o que dentro de ti cabe

Um universo inteiro
dentro de nós se expande
para quem guarde
e aguarde



alguns pensam
de pais para filhos
em tom«ns v'belicos
antigos
amigos
qu as chaves

senescal
que as chaves
mordomo
do tal
não se entregam
até o tal chegar
nemse cedem
a castelão de castela
nem que este ceda
ou contrate
ou em nome novo
se disfarce
lobo que em Inverno
a Vida abate






num labirinto
padrão
sem ter onde ir

nem memória
de provir

nem lugar aonde se seja chegado

nem quem
nem quando

tudo igualado

igualmente
cinzento

ainda que em beleza
cantado

decorado

triste lago
sem seu luar

sem espelho que reflicta

a sua luz singular



percorrer lugares frios
sem maiores briosngular

poderás ir
ou 
voltar
dar voltas

entre o labirinto
teu
qual 
meu
assim
tal
qual 
"feira popular"
ilusões e divagações 
nem sempre geradas 
em vivos corações

essas ainda lacradas
esperando suas vivas
montanhasde emoções içadas
assim transpostas
assim de novo reerguidas
as vistas
os 
olhares
os 
reencontros 
mais 
intensos
quais vivos olhares 
que
em vida iluminares


outra forma é continuar
divagar


dequalquer maneira
entre qualuer lugar
parecem diferenças
são mesmos padrões a se mostrar

e nem existe prisão
ne frio
nem betão
nem existe guardião a guardar
nem
guardiã
da 
Vida




em
vida a se iluminar



quando se encontra a porta
da
razão
do 

coração
quando 
as 
horas
nas
que 
adoras
saem qual devoção
além 
emoção

quando 
mestra das horas
mestre das horas 
te tornas
tu o és...

de momento
o céu
gira
a teus pés

e as estrelas renascem
áli onde tu as vês

de
entre olhares claros
intenções 
bem
PRESENTES

além dos ecos frios
das promessas ausentes


ENTRE MÃOS 
gestos 
vidas
bem vivas
bem
"candentes"

vivas chamas
quais árvores acendidas
ou 
sarças ardentes


entre os rios de vida 
afluentes
vês saídas 
entre as vivas vidas
continentes
inteiros
de repente
entre seres humanos
assim tal qual 
vivos

verdadeiros 
Presentes

bem
inteiros
intensos

bem gerados
pela própria vida
certamente
essa 
que nem se esconde
nem se oculta
nem sentir
qual parecer eporvir

nem se pode assim
em verdade nos mente



nem se pode ver
nem sentir
nem em vida desistir

os segredos mais velados
são em vida
em dia dia bem contados

as imagens mais sulimes
em
teu gesto mais simples experimes

o segredo da tua rosa
se evoca
quando algo em ti
por dentro e por fora te toca

é a vida 
de novo
essa 
que É
qual galinha 
e
ovo

sem princípio nem fim
sem razão nem final
nem
equação
que lhe seja igual

nem zénon a poder assim pautar
partir
definir
circunscrever
óu 
concluir

apenas viver
vir e ver

o que o tal segredo da Rosa
plantada em coração
feita poema ou prosa

feita da brisa
suspiro
ou 
forma fermosa

num certo dia
numa certa noite
em ti
por ti

(...)
 para ti
deixou 
assim
transparecer

além da fria vontade ou do oco poder




entre as névoas
e o frio
essa tua criança interior 
paira
Ser Maior 
clama
voz de silencio 
chama

assim se faz poesia
dita
por voz interior
ánterior 
anterga

(...)

e
 amiga

dizendo 
sem se desdizer
assim se mostra
 sem mais nada fazer...





e fazer da vida um poema
sendo triste sincero
sendoa a prima´vero
vale a pena
nessa cidade´que é tão grande
nesse peito
de vida
tão imenso
inqueitante
mergulhares
etre tantos lugares
e onde as olhares
vidas fizeres
pedras calçadas
pilares
de magestuoso templo
em silencio
assim o cantares

que uma vida
ques se perdia
te pede a palavra
momento
quem sabe
dia

quem sabe 
a saída
entrada
alma

(como uma certa raposa
que um principezinho ensinava
o segredo da rosa
em seu peito lacrada)



levar
tudo dentro
assim feito 
canto de vida incerto
até que alguém
o guarde

alguém por ti 
aguarde

assim transforme 
tua vida em verso
teu mundo em vida
esse outrora 
submerso

que
uma cidade inteira 
assim qual flecha certeira

ainda em teu arco retida

num 
conto 
de 
vida

feita assim qual nova 
luz

essa flecha ardente´que ilumina´tudo o que mundo
assim em ti
(transluz)



alguns dizem em espelho´que o mundo
omais velho´te seduz e te travaé retem e te apaga

outros dizem
que as bandeiras erguidas
são do medos
despedidas

outros contam
que as c'veredas
antigas
as vias mais vivas
são já poerdidas

quando por elas caminhas

e quando lembras e te anima
quando em lágrimas
te iluminas
e abafado
abafada
dizes tudosem dizeres nada

assim flamejas
qual farol
em pleno mar deserto
qual poço
que se fez rio
em canal
correndo a peito aberto


verdade maior e secreta

eis a vida
eis a meta...




um dia era labirinto
e araiadne o mito
um dia eu minotauro´tu o cetauro
um dia eu o poderé tu o verdadeiro ser
um dia eu a  sombra e tua verdadeira luz a arder

um dia a coragem para nos reergueróutro dia
tua aragem´para nos reanimar

e ir
devagar

de mão em mao
assim
simplemnte
chegar

por vezes uma tempestade em pleno mar
sem luz brilhando
a direito
sem nada ou ninguém
ofuscar

apenas vivo deserto
se
tu lá estás
eu também

como se perde assim alguém
estando sempre
PRESENTE
esse tal rosto
ess tal olhar
esse tal coraçãvivo
amigo
que te vem
sempre 
aconchegar

mesmo por entre tormentas
e cabos a bordejar
esquinas
de 
cidades

de 
finas
passagens
a se transpor
por amor
"dali" 
voltar




o ser´que por dentro sopra
que nos transforma
e nos vivfica
e roda em tod a atua volta
esse tal ponto
de vida e de luz
que transluz
a tua verdade interior
qual fogo maior
que mais não se pode ocultar
que se acende e transforma
em chama viva
por entre a pirmavera queespera

que se faz forma puraéntre o labirinto da noite mais escura

que a tua mente iluminaálém da negra sina´de seguir passos alheios
de ouras tantas vidas
tão cheios
e aponta caminhos e destinos
e sentidos
além dos sentidos
aqueles ques e encontram´bem escondidos
bm dentroésparando qual imagem de vós
de nós
desde as estrelas
nos contemplando

anjos diriam
seres de luz se fariam
se os vês
nos olhos 
no olhar de quem crês

assim tu já o és
parte 
de outra vida 
de outro olhar
 és 
livre 
pensando 
que 
estavas 
 desesperando







vivos reflexos
haja onde os houver

haja quem refaça
a viva e divina graça
que aqui também nos tem

se um labirino se erguia
ém cada hora
em cada dia

seja qual perseu
seja essa a flecha
disparada
trespassada
nesse teu lugar meu

se o labirinto
se mudar e as cordas
da rota dos ventos
assim alcançar

 verbos
e os vivos fundamentos
alguém esquecer

de relembrar

que sejam os teus olhos
já não frios

espelhos vivos
nos 
evocar

mão e mão
de 
novo voar

qual 
esse ser alado
de asas 
a si 
colado

tu as asas
eu o mel

que tem tal sabor 
mais vivo

não se faz

nem sonho
nem perigo

nem fel

nem poema 
molhado
no papel 
namorado...


assim
qual lágrima vertida

que escorre

pelo rosto

amiga

que é farol 
iluminado
essa noite mais escura

quando 
palavra alguma recobria a loucura
de se estar perto
de se afastar tanto

vem
essa algo
do 
profundo do peito
suspirando
qual barco de prata
te
resgata

dessa solidão 
mais ingrata
de 
ser vivo
de ser fria estátua

ou 
da noite fingida
em que a tua voz
é igual à 
minha


voz 
amiga
assim 
mata 

e
 dois sendo 
um 

um mundo inteiro 
desata


qual estrela mais pura
bem silente
sempre
teu lado

candente
quando ouve
eloquente
esse tal
essa tal vivo
brado

quando assim vertida
por amor
 entregue

se faz nova vida
e
em caudal de vida segue


essa força
qual sopro 
pleno
de 
viver

partilhada

qual palavra
que se fez vivida
quando o silencio 
entre nós imperava

estas são as frias pedras
estas são as fortes chamaradas
simples chamadas de vida
entre os muros de pedras erguidas
que 
com uma lágrima
se desfazem
em nadas

atravessar tormentas
e chegar
ali onde apenas
chega
quem não tem medo
de 
dizer 
amar



uma barca
que navegue
sozinha
silente

uma vida
de chama 
de vela
perdida

entre a noite 
do sentimento

do 
viver 

momento

de se deixar esvair

éntre tantos passos 
que nos convidam
a seguir

assim 
se 
libertando

desses tantos 
que
representam 
"tanto"

assim se reergue
e
te 
liberta

uma voz
te faz de novo sorrir

compartilhar
o
 próprio
vivo
ar


esse que respiras
e sem quere - querendo - te alimenta
palavras tolas, soltas, apaixonadas
em poemas de vida 
que às sombras dizem tanto - tudo -  e dizem tantos nadas

a essa VIDA as contas
e livre
assim as soltas

qual alvorada
reerguida
quando era noite cerrada
se pensava
escura e fria
sem liberdade ou mais nada

estrela de esperança
em 
voz de mulher
estrela vesper
em 
forma de homem 
arder

(viva luz
para quem ama 
libertar
viva luz
para quem tema
assim deixar)



contas
entre 
segredos

o que mais ninguém poderá devendar
aquilo que apenas o espelho
vivo e vero
te poderá
por dentro 
mostrar

essa
que te deu a vida
quando julgavas 
a vida perdida

pensavas
que a chama
da tua barca
a vela que mais não se apaga

se iria
´contigo afundar

quando
a vela e a barca
foram chamadas

para vida e mar e noite

entre maresia
ventania 
de novo iluminar

e entre o fragor da águas intempestivas
a força do maor maior invocar

acalmando águas
de novo as fazendo reerguer

e o céu inteiro
nesse 
mar de mar
de novo poder entrever

mares e marés
lágrimas caíndo
desde teu céu se esvaíndo
em poços e lagos 
se concentrando
e as vidas 
mais vivas
de novo 
alimentando




além da forma em aparência
da voz na sua eloquencia
da chamarada
que nos trespassa
mesmo e quando assim se não diga

nada

nada mais forte´nada mais alto
nada mais sublime
do que o seu vivo pranto

em luz se transforma ao te rever
em dança ao estar em teu ser

qual linhas de poemas se esvai
entre pa´ginas vivas
que são brancas
esparando teu reescrever
para em vida voltar
a
o
Ser











a tal gaivota
em 
silencio reescrevendo
páginas de vida

entre as ondas 
onde se concebia
um breve e triste lamento
se reerguendo 
em direcção ao novo sol voa
traz
de volta a esperança
que 
por dentro de nós
ainda ressoa...

de entre as águas da noite
ela se ergue
de entre as pedras antigas
ele prossegue

o carro de fogo sagrado
em nós escondido
éntre nós velado

parecendo perdido
jamais foi apagado

apenas

(retido)

esperando seu vero fado...



uma caixa de prata
uma árvore de vida
umas chaves
que se entrelaçam
para dar vida nova á propria vida






mil luzes e universos reluzem
numa nova vida a nascer
nas vidas em volta que dizem
quanta luz nessa vida está em vida a contecer

(rodas de vida entre danças de roda
rodas que defendiam vidas nestas terras da vida senhoras)











sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Estrela da tarde - VESPER - ESPERANÇA - VERDE E CRIANÇA - .....



As palavras de Saudade e Vida
estão contidas numa cultura
antiga
as palavras de sere nação
estão bem ali
para quem ouvir comcoração

natio´nascido
sai«udade
mar
Uxia
bem fazejo
maruxa de desejo
meiga
meiguinha
á tua mão e mai la minha

asim mostramos
algo que nos encantos

se perdia
que canta o rio
a ria
e o leito

que nos unia
permance vivo

e a gente de vida
e de povo
desperto





seja um cadidato
seja outro
óu outra
honra nacional

em panteão enterrada
que honrem com vida
entrega
álém de capa ou espada

entrega
além da palavra
qu se notaálém da escura linha

fomos além continentes
´vivemos juntos netre outras gentes
e no hno
que taças erguia
não há força que contenhaó que por sempre unia

não há leito
num rio

nem flor de alabarda 
de calice
de vida simples
espr'ança

que o negue
nem rio
amigo

que segredo
em desvelo
separe

o que a noite mais escura
desde sempre unia

e entre os véus da noite
amantes de novo ampare



não ha lugar
que assim se mostre
esse lugar
nossa mesa sorte

zéfiro soprar
que nos mostre lugar
águas que cantemverde
verde prado
de pastagem
de vida no alto
da plena aragem

do ouvir o eco do mar
que rugindo
de amor
nos vem arrastar

para esses lugares sombrios
que passamos sempre
juntos e amigos
mesmoquando nos pretendiam afastar
mão em mão
de irmã a irmão
aqui 
além
em todoolo«ugar

vejam bem
qual as cordas honorosas

vejam bem
qual gigante
voz a se elevar
vejam bem que patria honrosa

entre lágrimas
se distingue 
assim ao chegar
o humilde

e se mostra
no peito velado
do marinheiro
seja este triste
óu 
cansado



namorada
de um veleiro
um
marinheiro
jurava
um casamento

desde sempre
anunciado

quem haja
que comoreenda
como as mesmas gentes
a mesma forma de campear tormentas

tenha sido assim esquecida
qual esse tal
sonho olvidado

aqui 
além
 em ti, 
em mim
e em todo lado

é porque o brado
de ambos hinos

assim contado

hinos que falam 
 nos contando histórias 
neles lavradas

nos lembra
nos abraça
nos eleva
a esse estado 
de "graça"

além lembrança
abraçando o ser de amor 

vida 
luz

ó nosso ser antergo antigo 
de sercriança

sendo povo vivo
sendo povo sapiente
sendo povo ainda
que se conhece
reconhece

qual espelho
 e 
segue em frente



frente
frente
frente
uma e outra terras´mesmas gentes

ouvi vozes de anjos ecoar
ouvir auroras
desde a noite a dealbar

ouvi as nuvens
dessa memória
a dissipar

e entre os acordes´bem fortes´harpas de vozes a cantar

frente a bretões
marchar

às hostes silentes´sobre terra e mar
a patria imortal
salvaguardarque cidade eterna´que bandeira invicta´
que não eja a luz
em nós arenascer

quem arrivou em barcas d epedra
que não se recorde

oceano agora lembra
amor
e esse tal abraço
mundo novo
deu ao mo«undo

quando estava este
em pleno fundo

às ordens
 - aos mensageiros que recordem
essa pátria imortal
frente aos medos e ilusões
continuar´continuar

qual ridente sol que desponta´nas musicas de ume outro lugar
qual amadrugada mais curta ou a noite mais longa a se transpor devagar

e essa aurora
de estrela sem par
é qual ouro forte
que nos guarda
e sustem´contra injurias
de ordens
interiores
maiores´que falam de vidas e louvores

e pela pátria imortal
seguir e continuar

e sendo ouvid ao eco vivo´
de h«um e outro hino
história canatda
assim velada
marinheiros de vidas simples´heróis imortais
que vieram desde sempre até aqui arrivar

e dissipando-se
a memória maioréncontrar entroá vida
e a voz
desss tais
que egrégios
hoje somos 
NÓS!

aos Homens e às ordens
que se encontrem
éntre terra e mar
que apontem bem as suas "armas" 
de vida  louvor a se a irmanar
pois a patria sorridente
qual presente
que em hino 
se pode entrelaçar...




Quando se fala na noite escura
e se vê apenas a luz do luar
e os pinheiros e as purezas

e se encontra verde e astros benéficos 
- por onde - 
por onde
andou este nosso povo a navegar

(Aurora que verde - agora a norte ou sul poderás encontrar
onde andamos - até onde fomos - juntos 
para tal coisa estranha 
ainda lembar?)


os confins
ousamos a travessar
e castros
de castelãos

assim também renomear

e no esquecimento
de ambos hinos

está marcado
seja o sinal

de ressugirem 
num mesmo eco sssumirem
a sua herança ancestral

eco da mesma voz
assima a se reunir

para quem souber bem
em bem ouvir


e o hebreu povo
desconhecido

seja assim de novo
amigo

quem com voz decoração
é ouvido

além do trascrito
éxpedito
do credo dito

transliterado
em mundo inteiro
anunciado

qual voz profiunda
de terra e chão  e céu estrelado
num só canto
nummesmo brado falado
dito e cantado...


esses que nos namoram
qual galo negro pintado
qual galo de coração de D. Pedro engalanado

(pelo teu zelo - BAR - assim chamado
pelo teu ZELO - oh m«Marta - por teres a voz escutado)

qual rei que dá o seu coração em troca
dos castos assim deixados

qual o outro Pedro
assim teria feito

pelas costas 
de 
dor 
trespassado




entre parenteses
como s epoderá
chorar
areias de portugal
ou terras de es+panha
se é gente
da mesma terra
qual corda de guitarra
que chora´porto calé
que ignora
que a terra além Bierzo
tem mesma cor 
a mesma vida 
e mesmo lamento
e aguarda
e assim a mantém
como aqui...

escudos que se ergam
para a terra verde cuidar
de sul a norte, de este a oeste
gentes do mesmo ser
qual is verdes ciganos
assim a nos passar´sendo da terra
assim gente nossa também anos falar...

esta tristeza - da morriña ao falar
de Rosalia e cantares
ao silencio de destino
de estar juntos eseparados´nosmesmos eidos plnatados
inda de costas
viradosésperando o resurgimento
o despertar

ou barca de pedra em rioá navegar até ao amplo amar...



como o fado se faz dança
como se nega
o destino
ouvido
na corda de uma guitarra
sentido

como se faz caminho dançando
como se canta o destino?
cantando
meu fado
teu fado
fado
nosso 
destino irmanado



e cantar um pais sem fim
áo ritmo de uma guitarra
de um pranto bem silente 
bem pleno bem vermelho 
.- em verde engalanado

seja em canto de voz poente
assim também tido
e em bem achado

seja a flor de boa lis
seja de dura a dura éxtrema
dura assim também tida

e quando em negro se investe
alimenta a sua prórpia  viva veste
que assim traz
o seu coração que compraz
tanto...
tanto...

o nosso destino selado
nestas terras de hesper
bem guardado
entre as montanhas mais altas guardado

entre os mares 
que trespassamos
juntos 
pelo mundo inteiro levado


juntos entramos ondenão sabíamos
como juntos navegamos por onde ainda não descrevíamos
juntos estamos desde sempre
lado a lado
frente a frente
(não se ouvia tal aplauso
em conjunto
faz muito tempo
tanto tempo
juntos)

assim digno e tido e respeitado
seja porto
cale
assim nomeado
se pelo somsilente for ouvido
assim seja de novo - reerguido
qual estrela
´que candente
caindo ridente
nos laumie e nos guie

pois é um país sem fim
de ponta  apontadeste nosso confim´que se sor«ergueém ti e em mim´quando falamos
quandp o dizemos´quando o nomeamos
mais de mil anos
lado a lado

assim cantada
asim celebrada
em corda e guitarra
éncriptada
em voz
de coração de maor
de galo negro
assim trancado
anunciando aurora e eperança
quando é assim grito
de pranto
de vida
de quem se ergue
e em esperança
se levanta...

de ponta a pota se ouve
se ouvires com o coração o verás
se o sentes
qual água viva em veia antiga
os nomes e lugares
os apelidos que nomeares
assim o entenderás
o destino desta barca
que em pedraámiga´gente
se compraz
de ser mãe
de gentes
que se fazem forteséntre as tormentas
e cabos de boa espr'ança assim
se atrevem a nomear...

qual coroa que pague
uma mensagem escritaém pomba de luz enviada
e em luz de novo trazida





esse terra
essa fala
essa história
que por nós clama
esse passado
que partilhamos
além dos mitos e lendas
ainda o cantamos
e sabemos
ser
sendo entrelaçados
além dos mitos e lendas´chivoidos de todos os lados

sempre que nos afastamos
sofremos
e sempre que nos reencontramos
renasceos

um canto de encanto
entrelaçadoém ti
e em mim
e em todo o lado

quem ouve por dentro
sem terfalado

quem fala
sema vzo ter elevado
quem sente
o ser silente

quem é esta nossa gente

serão dragões engalanados
serã leões de vermelho pintados

serao cales verdes

de tempos passados
serão quais portos
viventes
esse tal

o Porto
da vida
onde formso
todos nós 
arrivados?

Oh dama da rocha
assim nos contes
como se eplica
que existas em toda a costaé mais nada nos digas

penhões
n«inteiros para lembrar
sagres e todas as costas
se de costas nos quisermos voltaríremos encontrar o mesmo eco
de saber mareg«jar
de saber patria  eterra e lugar
de saber o verde
que entre mesetas se estende
quando a Primaveraém vida se acende
seja alem tejo
algo tão pequeno
em vida
assimiluminado segredo
seja nas estremas
tão duras
mentes que ianda esperamésperanças mais puras...



serão as pedras
que evocamos
circulos antigos
entre pob«vos vivos

sejam as faces que se reflectem
e os olhares
qu vida prometem

seja o eco da vida 
assim entre nós "tida"

que se faça jardim de Hesper
Esperança de novocontida
nem esvaída
nem esbanjada´nem vendida
por tudo ou por nada

Vida qual
algo que espera

haja o que houver
assim se lamenta

e no espelho de quem ama
assim se concentra...

em inverno ainda se sustenta
esperando a Primavera
que a nova
nossa vida
álimenta...




entre as rias
que mais não digas´tres barquinhas arrivaram
qual dela s amais menina´qual dela s ama is maria
que tesouro
e vida ´trazia
e quais delas´de ria´se sumia...
assim entre os caminhos
e as lendas
algo ficou entre o dia
se eram os de negro que guardavam´se eram os de negro que a sumiam...

dons dee strelas
que se fazem em gentes de vozes claras e vidas belas

escondidaséntre as vagaséntre as rochas antigas
entre os outr«eiros e os vedes segredos
que as águas assim
puras
traíam...

sejam os cantares meigos
e os evocares
de outras gentes
e de outros lugares

que lembrem os mesmos muínhos
que se moviam
pela força das aguas
seguiam

sejam as mesma stradições
antigas
que levam meninas
em penlas
e as trazem´qual novos rebentos
éntre romarias

sejam dragões de águas
tidas
como cousas frias
quando alimentaram
as gerações
de todas as nossas ancestrais linhas

quem temerá
quem temor gererá
a aquilo que em nós está?

Que nos fará temer o vento e a tempestade´tantas vezes em nos gravadaé agradecidaé tida como sinal de vida
é Primavera transformadaém verdo vestida´por todoo lado ecoada

quem nos fará temer as vagas
d mar que em nós é vida?
quem nos afaste de outriros
de outros dias
com pedras quadradas e traços ainda assim vestidas
do verde que no salumia
que antes alimentava
que antes se fazia
qual a massa
do pão de cada dia

quem se afaste´do fogo que nos aquece
éntre ecos de invernia´que se olhando silente nos fale´dos canticos e cantares de outros dias
quemse afaste da luz do sol ou do luar
que entre op silencioós nossos proprios medos nos venha ajudar apurgar

quem se afaste de vida
feita em tod e qualquer lugar
resguardadaé cuidada´por quem assima  souv'be´viver´ver ehonrarálém dos medos e das duvidas
que a ignorância
por dentro´nos vivos e legítimos rebentos´nesta terra de vida e spr'ança
uma note sombria
assim desejou implnatar

quem arrede
quem respira
d apalavra amiga
quem arrede
da própria vida
um silente descanso
de um beijo
que por entre o frio
assim se anuncia

beijo casto
ousilente
santo
osculo tal como era antes´ceryamente

quempague
o justo
sendo apenas da terra´por terdançadoé celev0brado
sem cruz, nem manto, sem estola´sem poder
sem cajado de comando
ou pagamento em dizimo a se refazer?

quem terá sidoésse estranho
de vida amigo´quem tera apoiado´
e porquê
durante tanto tempo
tenha sido assim
da vida e do povo
apagado

pois sempre fica gravado em memória´que nem esquece
nem apaga a própria história

"olinhas venhem"
e van"

uns se atrevem
e escrevem
outros cantam e encantam e hitória 
viva
levam na "man"

(Maria, maruxa - soliña non estás
nin és deuda nem bruxa, 
- és meiga para com quem - 
 te sabe ver e coidar)




algo numa escudela
do melhor linho
do melhor minho´do melho rlinho

alguém que é pai
´namora afilha enquanto trabalha
a guarda a ensina´família unida
à sombra do verde milho

filho que vem evai, labutando com seu pai...
vida que se faziaéntre as ramagens crescia

e a casa
do milho verde´qual telha
se espelha
e espr'ança

e casa
e casada
sua esposa 
honrada

assim as senhoras que separam o milhoé lhe retiram as farpas"
sigam com o rei da terra
que i«o rei em terra está

"não andeis caminho"
nem desta terra vos deixeis levar

´que pouca ou muita 
ainda há quem entenda
atenda
"a merenda" já lá vem...

esta "força verde"
de milho verde
que se enamora
que se conta doutra forma
numa outra tradição
para os pillins que entreveh'jam
pra a os male«andrecos que nada vejam
para os que amem - assim também não

e se namora
na tradição´
que passa entre quem entenda
quem lembre e compreenda
geração
após 
geração...





oh minha Rosinha
que palavra tão esquisita
´que se diz
de um e outro lado
da "linha"

qcujo LEITO inda non existe
que não existe leito
foi o que viste...

que as danças
da roda
de se m«namorar
de se pferecer aprenda
da dote
em lenço de virtude
assimse possa encontrar
que os jovens se vejaméngalanados
neste
e noutros lados
coberto
dos paramentos dourados
das si«uas maes e avós
assim bordados

sejam linhos das camisas
e das saias e dos "refaixos"
que se destilam

em nós feitos por mãos que amparem
os que antem
os que celebrem
os que se entretecem
e em novados´mais não cedem

sejam as danças e jeitos locais
de se namorar
entre mas e pais
sejam os celebrares

pós estivais
sejam os vivos feitos
romarias
feitas festivais

seja um povo ilustre
cantado
por uns como altos e nobres celtas
por outros qual baroes armados
em barcos engalanados...

bem vistos e ouvidos e honrados
a simplicidade
a humildade
da rosa
das argas
está contida
entre tantos
outros nobres e alto slugares
entre tantos
outros
nobres e altos cantares...

que é difícil mais não ver
esta nossa nobreza
brilho vivo
a se espairecer...




uma barca´solitáriaque por entre as névoas
voga
e avança

umpovo
que chora
em destio e posança
que canta fados de vida
e em b«vidas novas se abraça

um piano d epovo
uma gaita a cantar
uma corda de guitarra a doer
a mesma voz a se falar

e de entre os pinhais
de mais além dos vitrais

encontramos a visão
da nossa outra parte
legítimo
terreno coração...

saudade...

desse algo terno

saudade
de destinar

quem se quer ver
e honraré em virtud e vidaá mesma vida
assim de novo
se entrelaçar


partimos divergenteséntre tantas e tantas gentesámigos 
silentes´mesmo ao lado
presentes...

quais as janelas´mais abertas
quais a smiradas
as mais belas

quais os lugares´mais esquecidos
mais tidos´como próprios e prezados
sejam vidas
assim cantadas
assim contadas
assim faladas


sonhos partilhadosque nos levarama todos os lados´neste nosso mundoperegrinos
de tempos marcados

tempos são anunciados
em hinos
sinia são dados
e entre as musicas
e os outros

esses ecos´tantos
assim disfaçadosém corações velados

inda toldados
pelos contos inventadosnas épocas de lobos
a fazer recuar

agora que as horas clamam
e que a vozes
senhorese senhoras´chamam
voltemós egregios
os nossos avós
da linguagem e da vida´guardiães de todos nós...





na noite
de ambos hinos´seguimos
peregrinações enm direcções a oráculos
aos corações
são jooes
depios de S. Pedro
que nso guiam´pelo escuro´do afundmaento

quem não esquece regressaá casa
a tod aa pressa

foi umsonho um oceano´foi um sonho um império diáfano
escusado
o sonhoestava´desde sempre pçantado´mais além dos sinais e simbolos em pera gravadoséstá bemali
aquiém mim é em ti

sinais perdidos
que dão volta ao coração

que não levam
a tua vontade  a minha
que apenas levantam ondas de vontade intespetiva

estás aqui
luz amiga
estás entre a noite meiga 
engalanada
estás mesmo à beira

deste rio que se fez estrada
estás ai
bem em ti
bem vestida
entre o verde guardada

quem não esquece
e em sangue mais não arrefece
assim depois traduz
desde propria essencia
desde a propria luz

desde algo que a noite inteira cenda
e em fatos novos
em guirnaldas vivas´nos ascenda...
algo que não mais se pode ver
qu emais não nos pode queimar
esse algop chamado amor
áqui ali e em qualquerlugar

esse que mais não se esquece
e que em facho
na noite escura
prevalece

sejam as notas silentes assim cantadas
para a smensagens presentes
poderem ser de novo
NOMEADAS...




ass ete serras mais altas
onde as mulheres e homnes
vivos aguardam
as flores de calice
assim entrelaçadasém quem canta
em quem fala

assim do saber fazer
se fiseram fortes´mais altos
do que homnes
e corpos
de armas
tantos

e enraizadas
e enraizados
na fonte mais pura
da nação
do nascimento
que aqui e dão
assim fizeram resistência 
éloquência

viva página da nossa  história
para quem
por entro leva e  lembra

que a força que nos alimenta
grita e canta  e encanta

de dentro para fora
de fora para 
"destroe" os males
e
os 
"tais"

espanta

quam é falso
à tal nação

ao sentido da vida
na sua eloquente
premente
PRESENTE

canção

agarrado. agarrada
 pelas pistolas
por mulheres e homens
de vozes tão "tolas"
que
inda ecoam

enre os mais altos lugares

entre esse slivres e vivos lugares

os tais
dançares
os tais fazeres e saberes

entre cantares e olhares
de encantar
de namorar
livres e vivos
para assim vida fazer ecoar

foram estes e estas
que enviaram
os tais
"cantadores"para os seus lugares de origem´"piar"

as andorinhas
umas vezes vêm
outras vezes vão...



Como se namoraram
o galo e a galinha
nesta nossa
triste e inestente linha

como trespassaram
cantares
e amantes
as leis e as vozes mandantes
e os tristes e cinzentos comandantes...


como se namoraram
João

como se namoraram´Verde
como se transformaram´Folhas novasém folhas verdes

Milho verde assim colheitado

entre teófilos e rosalias cantado

sejam dionísios que o digam
e isabeis que o cantem´sejam Rosas
sejam prosas
sejam amores´tantos
tantos..
sejam Pedros e corações trespassados
sejam asflores mais vivas
aqui e em todos os lados...





seja a maria da fonte
a gente mais pura
seja a flor que se ncontra em coração que vento
que tempo algum
apura

que se transforma
na roda
em vida
viva e senhora

qee é cantada
e celebrada

pela gente
mais viva e digna e honrada





se a Rosa
saisse desde além porto
e seguisse
e seguisse
´por via e sendeiro
morto
chegaria
aonda mais não haveria
VIDA MINHA MOSSA
vida nossa é tal e tão preciosa...

dizia´quem ama
sabia
quemn lia
como preservaria
a vida
nesta nossa
festa
de agonia

desfilando´cantando´vidas inteiras
de flores
exerctos marchando

assim
entre o coração despido
sem maior abrigo

que o porto
do céu amigo
voa 
uma gaivota

meu amigo
gaivota 
voa
para o peito
escolhido

em mão assim recolhido
esse tal
sentido

esse tal brio
nesse tal 
antigo brilho

que ilumina 

por dentro

nos dá a alegria 
da vida
e por fora
se manifesta

ém 
vida
mão em mão 

assim sustida

e entre passagens
assim se celebrassem

os que assumem  
vida se amassem
mais nada haveriaa celebrar

a chorar ou lamentar
esse olhar de vida
que é sempre o primeiro
que nos é dado
que é assim
vida em vida
crculo de vida consumado

verdadeiro

entre o peito
de quem lhe é dado
e a nostalgia
de uma outra forma

da mesma vida
assim nos olhando
 a direito
brilhando

qual chama mais viva
que transcende toda noite escura

e chega
qual alma livre e digna

em barca viva
assim nos traga
a nova
desde o outro lado 

desse tal "extremo"
que tembém por nós
clama e  chora e "añora"

assim
cabos de tormentas 

trespassamos

todos nós 
em 
todos os lados...

seres
HUMANOS

UNIVERSAL 
POEMA

assim 
por sempre
desde sempre
IRMANADOS

desde sempre
em vida
espiral festiva

qual 
a
corda
que se corta

e que  vida mesmo assim 
mantém

que se spirala e se estretece
mais além do que avontade tece

marinheiros e gigantes
baroes damas
assim poçantes

que pela vida assim nomeados
pela força da vida assim chamados


cavaleiros 
damas
de veste e vida e luz engalanados

e que
no fundo
somos todos
e todas
e somos 
"TANTOS!"
de si

em si

toda a gente a "tem

e no entanto
niguéma comanda´ninguém faznós coma  sua eterna trança
ninguém lhe diaz anda - vem - ou avança
+e ela que no skliga 
é ela que nos diga
é ela quemnos ordena
é ela
escura amiga
branca pena
que em todo o mundo

é da vida
lema
em vida
vie em poema


toda agente a canta
toda a gente dela bebe
ninguém em medo se espanta
quando avida
visitando
em vida se mostra e treme

a vida responde
assumindo de fronte
em tero abraço
qual mares
de louvor alegria e dor
qual assim mar trespassado
por amor
por coragem maior
em ti
por mim
em todos nós mesmo alegre e livre fado


quereis vós
senhor ou senhora
castelã de vossa maneira
um sinal mais digo e régio
que a vida nos asinale 
em vida a vidai nteira?

está bem no meio - basta olhar
o resto são histórias
cada qual
em seu lugarúma versão diferente
para o mesmo olhar
de vida sobrenós, em nós por nós a passar

somos nós vida
de vida plena a transpirar





meu amor
meu amor

estrela da tarde
que o meu corpo te guarde


saberemos nós
ainda quem é?

(...)







































e além dos ecos das coroas
ques e entregam
e das memórias
das horas enos boas
quenos elevaméstão os gentso nunca contadoséstão os que
permaneceram juntos
e irmanados
sejam nos momento snos que hostes inteiras nos queriam separadosé junto sseguimos e juntos os deixamos

sejam nas noites mais escuras e nos lobos mais esfaimados
que foram corridos
porque juntos no sunimos
e pouo a poucoós abandonamos...








redenções de ultragens
além das antigas aragnes
quem clama
que em fala
se possam de novo unir
quando a nos chamam
e por nós clamam?

filhos de algo que renasce
em lugar
e se aposta
a se entregar
qual a mensagem
deste peito
que se trespassa
e se entregaém voz e poder de criança

e assims e liberta´vendo nada
passandp além do medo e da sua escura chama

sendo assim cahamadaá luz maior´luz titania´de tempo anterior
sendo assim os confins acesos´quais cons de novo erguidoséntre pais e filhos evocados
e os pinheiros
antigos
sendo grandes brados
assimd e novo honrados...

o rei e a brei
de antiga nação
de antiga forma de dizer e fala
com coração assim a se tocar
essa voz
essa voz de todos nós´que falados cantares´do sfiares
dos ires e volatres
de ternavegado e plantado
de er colheitado
de se ter passadoá fome a geurra´
emtodo o lado´de s e ter emigrado
de set terestado´lado a lado+entre invsoes de dragoes´que aqui vinham mandaré assim mandamos´qu ass uas legimas linhas de novo evoquem e
q e ensinem
em graça  primorá força da virte
ou do amor maior

e a pátria nação e natio
lembra as cordassonorosoas
de sse tal povo´de novo a se tocar
ém nós nossa voz´gigante qual um oceano rugindoém mundo inteiro a falar

e os gemidos que se q«requerem e se acolhem em negras vestes
d eandorinhas se acolhem
ese rumor 
que cuvriu al«guas desertas
d amor
voltará
promessa feitaém sécilos de chamas e sombras´voltar
voltou
com aconselhamenteé silente aparelhamento

das terras, das vidas ´tao ledas´tao simples
as que se celebramáo fimde mutas primaveras

peregrinos somos
nós e vós
e os heidos 
desta nossa fala
se guardam encadeando 
gado e terra
e aparelhando´barcas para navegar

e pescar 

o peixe da vida que nos deu vida 
desde sempre neste nosso 
lugar 

e se a água amiga
desde os outeiros vertida

qual alta copa
de verde cingida

entre os astros 
assim de novo celebrada 
e vivida

seja esse o sinal
de que os templos
e as pedras nos estãoa separar

e de que as estrelas e as orbes vivas  e belas
e os verdes
e as nossas nativas estrelas

e as nativas velas

em carvalho assim entrelaçadas

entre os centenários eidos ainda lembradas

quais rosas mais simples
calices e humildes

essas que ainda se encontravam
quando as nossas linhas se entrelaçavam...

quem ouvir com peito 
basta
quem entenda

com a mente - assim se afasta...

entre eruditos e expeditos
nada disto é dito

pois calaram
com tantos "sonidos"
a voz do coração
dos corações amigos


algo clama e chama
desde a rocha mais profunda
se reergue e levanta

nos eleva e nos liberta
desta onda 
que por hora nos envolve

- bem certa - 
assim se clama

na noss afala
sobre as mais altas veredas
as vistas e visões mais claras

pinheiros altos
que se passam
mensagem´de mão mão
de irmão a irmão
de irmã a irmã

seja Portuguesa2 a heroica subtileza
seja Breogan chamado
com certeza
em tão pouco ano
alguém ouviu
compós
entreviu

a avalanche que se seguiu

e dando espaço
e testemunho em abraço
des«ixa bem gravado
como um 
e outro lado
sabiam do seu destino traçado
e como resurge
de um e outro lado
apesard e que pareça sumido
e enterrado

esse algo
vivoe sagrado´nem some ´nem desaparece
se trenaforma
é em nós
por nós prermanece

através de nós prevalece

e as celebrações
e purificações 
que a propria vida nos outr«orga
assim - em vida-sejam 
qual viva corda
ainda não enlutada

nem em nós
nesses nós 
indevidos 
assim encurtada

sendo dançada
perante a árvore da vida resguardada

na árvore da vida

árvore da vida- vida em vida- assim entrelaçada...

mão e vida assim dita
para sermantida
e não esquecida, 
desresguardada...
 ou 
deixada
por nada
por nada

pinheiro verde e alto pinheiro
onde te ergues que não o veja
onde lateja
essa patria antiga
pela "sua amiga"?....

quem inda clama
em viva voz
vós assim entre todos nós

(sublime e parecido... sublime e pai de filhos... que falam a mesma fala
a que afaga - meiguinha - oq eu outros dedenham e não compreendam - com voz de coração... assim se ergue e levanta... silente - e auto-si«ufi9cente - desde o coração das gentes - uma só nação...)










sentimento
que se partilha´morriña
dita
fado em saudade
dedita
que desde sempre
sendo assim conhecida
reconhecida
e anunciada
a uns disse tão pouco
a ourtas disse quase nada

que nos levou

que nos abraçou
que nos irmanou
nessa estranha aventura
de dar forma nova
de dar o que a chama de amor apura...
ali por onde passamos
ali por onde a prla branca plantamos
que em amor assim clarejava

que indo além do medo
descobriu vida
ond havia o "nada"


à roda do mundo
a navegar sempre juntos
em segredo 
a vozes cantado

em barcas
que juntos lavramos
que juntos assim orientamos
e assim as levamos
por todoo lado

espigas de vida nova
plçantamos
quando as águas cobriam
o mundo inteiro
seguimos o segredo da espuma
e em branca alvura
a terra de novo pura
soerguemos





que algo já não separa-se
que saltessemos sobre as fronteiras
sobre as vãs bandeiras
que o amor
consagrado

chegasse daqui
além e a todo o lado

e desvendando as espumas
ós véus 
e as brumas

chegamos 

onde ninguém havia chegado
barcas
firmes
feitas pelas mãos de povo assim calejado

voltou em branco

o que em negro 
havia sido enviado

assim consagrado - novo mundo de novo -  selado

assim quinto
tal como império

assim feito novo de novo
em todo o lado

de novo se soergueram as águas
quand o tecto silente
havia assim tombado

foi necessário esperar
novo brado

de 
saber 
amar
saber
sal

assim reencontrado
por gentes
de porto de amor e  vida

em porto de cidade 
antiga
escondida

eterna 
de seu nome dado

"invicta" 
por sempre
vida de novo

qual 
sonho 
de todo  povo

assim qual pomba silente
de PRESENTE EM BICO TRAZIDO
assim qual rama
de oliveira
da paz
da luz prateada
entretecida
´branca espuma
estendida
por todoo ladoé o negro dragão
assim de novo confinado


em bico de pomba
mensagem
qual carta 
de seu 
segredo fechado


ancorado



mensagem de esperança
énviada

´nunca mais contada
por ninguém assim lembrada

a não ser pelo poeta
silente
e por toda e qualquer gente´que evoque elembre
o que foi
o que é
o que será
o que aind apoderá vir a contecer
e a suceder
se estivermos juntos
sobre os muros
deste mundo´quais chamas vivas
árdendoé uzes brancas
em baixo como em cima
de novo reerguendo...


viu-se assim
o milagre "encomendado"
trazido de novo
desde o sonho antigo 
que por vão orgulho
de comando
tinha sido
afundado...






e cantava
antes de que o mar e o céu
fossem separados
antes e que fosse sequer juramentado
que a coroa
a coroa assim bendizia
lágrima em peito
e em guia
assim mostrava
que aterra que entrevia
era amesma terra que por nós assim cedia...






quem cantou
uma terra inteira
que catou numa memsma linguagem
que silenteáparece entre o vento
que passa´qual aragem

e mesmo com todas a sprovas
bem ditaéxpefditas
contadas´cantadas´dese semrpe lembradas
haverá um dia o lietoé deum d«rio
que secando
reuna o povo irmão e amigo..












um astro
verde
que mantém a esperança
na noite escura
um casamento
além do casamento
que além da vida
dura

uma escada
que sobe e desce
espiralada

na flor de verde pinho
éntrançada

coroa qual silencio
oração assim rezada

assim se fala

em Portugal
na Galiza
em Espanha

assim se mantém velado
o silencio
do nosso fado...