segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Porto do Graal

Porto do Graal

Ou como o Sol se põe... no vaso que o contém...

Ou como a luz brilha - sem se ver - nas gentes que brilham pelo seu ser...

Jardim das Hespérides...
pomar dos Laranjos...
flores brancas
- simples -
puras...

Gentes récias
- firmes -
duras...

Filhas do mar, da rocha e do verde prado...

Do riacho que corre alegre desde o granito inexplorado...

Filhos do rio que - saudoso - une a margem de um e outro lado...

Dos campos verdes que dão vida e se mantêm solo sagrado...

Das verdes xentes que partilham o mesmo sentir,

o mesmo por-vir.. e o mesmo Passado...

Porto - do Graal...

Como esquencer o nosso Fado?...



São negros os meus queixumes,
são tão longos e tão breves
os longos olhos distantes,
dos amigos dos amantes,
e outros tantos nunca antes vistos;
são discursos, são ministros sinistros são...
quem são, afinal?

Quanto tempo,
quanto tempo a esperar a hora?
quanto tempo mais, meu amor,
meu povo à beira mar e cal?
Basta de lamento
Viva Portugal, viva Portugal.

Esta noite vou cobrir-me
com o xaile de minha mãe que já morreu.
Á mesma hora acender o braseiro
e rezar e cantar com a voz
que Deus me deu:

"Ai Mouraria da velha rua da Palma,
onde eu um dia deixei presa a minha alma".

Quando a hora tardía chegar,
todas as coisas vão mudar de lugar.
Para sempre a teu lado:
meu amor, meu amor
meu país

Minha mãe, minha avó
minha raíz
minha mãe, minha avó
minha matriz
meu só-li-dó
meu filho que quis.

Sonhos de alvoroços
na madrugada em espuma
desfaço-me teus pés, meu graal
Viva Portugal,
o meu Porto do graal.


Dulce Pontes - dueto com Uxia...







A Gaita Galega

Cando este cantar, poeta,
na lira xemendo entonas,
non sei o que por min pasa
que as lagrimiñas me afogan,
que ante de min cruzar vexo
a Virxen-mártir que invocas,
cos pés cravados de espiñas,
cas mans cubertas de rosas.
En vano a gaita, tocando,
unha alborada de groria,
sóns polos aires espalla
que cán nas tembrantes ondas;
en vano baila contenta
nas eiras a turba louca,
que aqueles sóns, tal me afrixen,
cousas tan tristes me contan,
que eu podo decirche
non canta, que chora

Vexo Contigo estos ceos.
vexo estas brancas auroras,
vexo estes campos froridos
donde se arrullan as pombas,
i estas montañas xigantes
que alo nas nubes se tocan
cubertas de verdes pinos
e de frliñas cheirosas;
vexo esta terra bendita
donde o ben de Dios rebota
e donde anxiños hermosos
tecen brillantes coroas;
mas, !ay!, como tamén vexo
pasar macilentas sombras
grillós de ferro arrastrando
antre sonrisas de mofa,
aunque mimosa gaitiña
toque alborada de groria,
eu pode decirche
non canta, que chora

Falas y o meu pensamento
mira pasar temerosas
as sombras deses cen portos
que ó pé das ondiñas moran,
e pouco a pouco marchando
fráxiles, tristes e soyas,
vagar as naves soberbas
aló nunha mar traidora.
Y !ay! como nelas navegan
os fillos das nosas costas
con rumbo à América infanda
que a morte con pan lles dona
desnudos pedindo en vano
à pátria misericordia
aunque contenta gaitiña
o probe gaiteiro toca,
eu podo decirche
non canta, que chora

Probe Galicia, non debes
chamarte nunca española,
que España de ti se olvida
cando eres !ay! tan hermosa.
Cal si na infamia naceras
torpe de ti se avergonza,
y a nay que un fillo despreça
nay sin coraçón se noma.
Naide por que te levantes
che alarga a man bondadosa;
naide os teus prantos enxuga,
y homilde choras e choras.
Galicia, ti non tés patria,
 y a prole fecunda tua
se espalla en errantes hordas,
mentras triste e solitaria
tendida na verde alfombra
ó mar esperanzas pides,
de Dios a esperanza imploras.
Porque aunque en son de festa
alegre a gaitiña se oya,
eu podo decirche
non canta, que chora.

"Espera Galicia Espera"
(...)

Rosalía de Castro "Cantares Gallegos - A Gaita Gallega, resposta Ó eminente poeta D. Ventura Ruiz  de Aguilera



Cuando la gaita Gallega

el pobre gaitero toca,
no sé lo que me sucede
que el llanto a mis ojos brota.
Ver mefiguro a Galicia
bella, pensativa y sola,
como amada sin su amado,
como reina sin corona.
Y aunque alegre danza entone
y dance la turba loca,
la voz del grave instrumento
suéname tan melancólica;
a mi alma revela tantas
desdichas, penas tan hondas,
que no sé deciros
si canta o si llora.
 
- II -
   Recuérdame aquellos cielos,
y aquellas dulces auroras,
y aquellas verdes campiñas,
y el arrullo de sus tórtolas,
y aquellos lagos, y aquellas
montañas que al cielo tocan,
todas llenas de perfumes,
vestidas deflores todas,
donde Dios abre su mano
y sus tesoros agota,
mas, ¡ay!, como me recuerda
también que hay allí quien dobla,
en medio de la abundancia,
al hambre lafrente torva,
no acierto a deciros
si canta o si llora.
 
- III -
   Suena, y cruzan por mi espíritu
puras, risueñas y hermosas
las sombras de los cien puertos
de que Galicia es señora.
Y lentamente pasando,
como ciudades que flotan,
van sus cien naves soberbias
al ronco son de las olas;
mas, ¡ay!, como en ellas veo,
con el oro de sus costas,
sus tiernos hijos desnudos
que miran tristes a Europa,
pidiendo su pan amargo
a la América remota,
no acierto a deciros
si canta o si llora.
 
- IV -
   ¡Pobre Galicia!... Tus hijos
huyen de ti o te los roban,
llenando de íntima pena
tus entrañas amorosas.
Y como a parias malditos,
y como a tribus de ilotas
que llevasen en el rostro
sello de infamia o deshonra,
¡ay!, la patria los olvida,
la patria los abandona,
y la miseria y la muerte
en su hogar desierto moran.
Por eso, aunque en son de fiesta
la gaita gallega se oiga,
no acierto a deciros
si canta o si llora.
 
- V -
   ¡Espera, Galicia, espera!
Lleva la cruz que te agobia,
regando con sangre y lágrimas
esa vía dolorosa.
¡Tendrás sed!... Hiel y vinagre
te darán con mano pródiga,
y, con corona de espinas,
cetro de caña por mofa;
pero los tiempos se acercan,
y cuando suene tu hora,
feliz subirás y grande
a la cumbre de la gloria.
Hoy si la gaita gallega
el pobre gaitero toca,
no acierto a deciros
si canta o si llora.

La gaita gallega

Ventura Ruiz Aguilera
Eco nacional, 1860
A mi querido amigo D. Manuel Murguía

"...la Corona de España se propusiera literalmente “extinguir” (tal es el término utilizado en un decreto de Carlos III: “para que de una vez se llegue a conseguir el que se extingan los diferentes idiomas de que se usa en los mismos Dominios, y sólo se hable el Castellano” )

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

FALA!

Pior do que a dor de estar subjugado é ver e ouvir injustiça - e perante a injustiça - ficar-se calado;





Melhor do que o mel - triste fel do que come a gosto quando outro padece por se ter erguido e falado -


É estar em paz com o que a alma pede, com o que a voz clama e o agir encobre baixo a humilde calma

Do que vai contando a história em gestos - sem rumor nem glória - apenas perseverando assim enriquece:

Não o próprio bolso, o renome ou atenção falaciosa dos minguados: que apenas vêm gigantes nos seus próprios gestos velados...

Não as arcas dos estados -hoje buracos de bolsos deslavados - escorrendo qual rio briosos, para outros bolsos noutros lados...

Não os livros e as estantes, as prateleiras envidradas: de troféus e glórias esgotadas - dos ecos frios e das memórias vagas... 

Não dos repetidos sons - de ousar vazios - não os escuros tons - de hinos obtusos há muito esquecidos...

Falo - e tu, FALA! - para que desta fala se faça um canto e do canto um hino à harmonia, à vida, à alegria:

de se reconhecer livre, erguido e com estima, no reflexo de mil e uma outras vozes, outros brilhos em altos sonhos, briosos cantos e outros olhos:

espelhos saudosos da minha mesma face;

Falo - e tu, FALA!

daquele que enobrece - com silencioso gesto (alta prece)- as vidas daqueles por onde passa 


Eduardo Pondal: poema "A Fala"

Nobre e harmoniosa
fala de Breogán,
fala boa, de fortes
e grandes sen rival;
ti do celta aos ouvidos
sempre soando estás
como soan os pinos
na costa de Froxán;
ti nos eidos da Celtia
e co tempo serás
un lábaro, sagrado
que ao triunfo guiará,
fala nobre, harmoniosa,
¡fala de Breogán!

Ti, sinal misterioso
dos teus fillos serás
que polo mundo dispersos
e sen abrigo van;
e a aqueles que foran
nunha pasada edá
defensores dos eidos
contra o duro román
e que aínda cobizan
da terra a libertá,
nun pobo nobre e forte,
valente, axuntarás,
¡oh, fala harmoniosa,
fala de Breogán!

Serás épica tuba
e forte sen rival,
que chamarás aos fillos
que aló do Miño están,
os bos fillos do Luso,
apartados irmáns
de nós por un destino
envexoso e fatal.
Cos robustos acentos,
grandes, os chamarás,
¡verbo do gran Camoens,
fala de Breogán!

EDUARDO PONDAL/ ROSALÍA DE CASTRO/ CURROS ENRÍQUEZ

Como uma NAÇON é impedida de falar... e - ainda assim - FALA!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Como Antigamente - as palavras falam

CENTRO DE SAÚDE DE TUDE
SERGAS



CENTRO DE SAÚDE DE TUDE
SERGAS

CRUZAMENTO - TUDE

CRUZAMENTO - CERVARIA

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Galaicos Portugueses - o Norte Humilha Napoleón


“E se eles voltam!” era o dilema português, após Junot ser expulso em Agosto de 1808. Um dilema centrado em preocupações militares, onde sobressaía a ausência de um exército regularmente organizado e preparado para enfrentar de novo os franceses.

Eles voltaram! E o resultado foi a mais curta invasão napoleónica, quer no tempo quer no espaço, em que a violência do confronto foi característica dominante. Invadir Portugal pelo Norte, tendo o Porto como objectivo intermédio, revelou‑se um erro, só possível de explicar pela ignorância relativamente ao temperamento das suas gentes, o apego à terra e a relutância em colaborar ou acomodar‑se perante intrusos ostensivos; ignorância que se estende à orografia, ao clima e aos recursos alimentares e de alojamento da região, agrestes nos dois primeiros casos e escassos nos dois últimos.


A realidade é que a exportação das ideias liberais francesas mergulharam o continente numa guerra ideológica, a que Napoleão emprestou uma racionalidade política assente numa luta de soberanias. De permeio, Portugal viu‑se posicionado no caminho das grandes potências, face ao conflito que envolvia a Inglaterra e a França.

Divide e vences... ou - aprende o que separa os teus inimigos, encontra os activistas internos certos e prende fogos que ateiem as populaças contra os seus governos... ou faz cair as soberanias através de infiltrados apátridas: a noção de"nação mundial" e gente sem escrúpulos para atingir fins ideais - um ser que esquece as raízes perde a identidade e transforma-se num predador perigoso...




Decreto do Conselho de Regência (Dezembro de 1808)

“(…) Sou servido determinar que toda a Nação Portugueza se arme pelo modo que a cada hum for possível: que todos os homens, sem excepção de pessoa, ou classe, tenhão huma espingarda, ou pique, e todas as mais armas que as suas possibilidades permitirem. Que todas as cidades, villas, e povoações se fortifiquem, para que, reunindo-se aos seus habitantes todos os moradores dos lugares, aldêas, e casaes visinhos se defendão alli vigorosamente quando o inimigo se apresente. Que todas as companhias se reunam nas suas povoações todos os domingos e dias santos para se exercitarem no uso das armas que tiverem e nas evoluções militares, compreendendo todos os homens de idade de quinze anos até sessenta anos (… )”





Depois de ocupar Madrid e subjugar Castela, Napoleão centra a sua preocupação na ameaça austríaca, que o impele a regressar a Paris33. Uma vez que pretende evitar uma guerra em duas frentes, precisa de anular definitivamente a ameaça peninsular. Assim, logo que toma conhecimento da derrota de John Moore dá instruções imediatas para a invasão de Portugal.



A 28 de Janeiro, o Marechal Soult recebe em Ferrol o plano de invasão do imperador, que contemplava o empenhamento de três Corpos de Exército constituídos por cerca de 54.000 homens. A ofensiva previa um ataque principal (II CE de Soult), uma força de apoio (Divisão Lapisse), uma força de «diversão» (I CE de Victor) e uma força de cobertura (VI CE de Ney), distribuídos da seguinte forma:
– O Marechal Soult, com cerca de 23.000 homens, atacava segundo a direcção de Santiago de Compostela‑Tuy, atravessava o rio Minho e marchava de seguida para o Porto, que devia ocupar, o mais tardar, a 5 de Fevereiro. Numa segunda fase, marchava em direcção a Lisboa, aí hasteando a bandeira tricolor francesa, nunca depois de 16 de Fevereiro;
– Quando Soult atingisse o Porto, o General Lapisse, no comando de uma Divisão posicionada em Salamanca e em ligação com o CE de Victor, mandava avançar os 8.000 homens da Brigada de cavalaria de Maupetit para Abrantes, de forma a proteger‑lhe o flanco esquerdo;
– Enquanto isso, o I CE de Victor, bivacado em Mérida e compreendendo 30.000 homens, tinha a missão de ocupar Sevilha e Cadiz e, se o ataque de Soult sofresse contratempos, devia invadir o Alentejo, reunir‑se às forças de Lapisse e avançar para Lisboa;
– Entretanto, o VI CE do Marechal Ney, com 16.000 soldados, finalizaria a subjugação da Galiza e garantia as comunicações com o contingente de Soult.





Do outro lado da fronteira, o General Bernardim Freire de Andrade organizava a defesa, aproveitando as vantagens do rio Minho no percurso que separa Portugal da Espanha (65 km) que, com as margens apoiadas entre o oceano e a serra da Peneda, era uma excelente orla anterior da zona de resistência, favorecida à época pelo caudal que as chuvas dos últimos dias tinham propiciado36. Procurando ampliar as vantagens, Bernardim Freire mandou retirar para a margem esquerda do Minho todos os barcos que havia no rio, posicionou tropas e alguns populares ao longo das margens e instalou o seu quartel‑general ao centro da linha, em Ganfei (próximo de Valença).


O trajecto Valença do Minho‑Orense revelou‑se um tormento, devido aos péssimos caminhos, pobreza da área e as continuadas acções de flagelação que lhe moveram as populações minhotas, infantes do Regimento de Infantaria 12 que, comandados pelo Tenente João de Almeida de Sousa e Sá, se tinham infiltrado na Galiza, e as tropas do Marquês de la Romana37, que operava com cerca de 8.000 homens perto de Orense. 

As dificuldades foram de tal ordem que Soult foi obrigado a permanecer nove dias em Orense, para se desfazer dos feridos, descansar as tropas e reuniu artilharia e meios logísticos (gado e solípedes para os carros das bagagens). Neste período, a Cavalaria de Franceschi efectuou reconhecimentos à estrada de Monterey para Portugal.

Glória e Honra aos "não colaboracionistas":

A liberdade vem de dentro - e não é imposta -nasce no momento determinado pelas nações, pelas suas circunstâncias e passa pelo exemplo corajoso e desapegado dos voluntários anónimos e baixas patentes que estão com as gentes... e com as gentes se batem... e entre elas tombam - desconhecidos para a história dos grandes... lajes de pedra descolorida que os grandes mandam reerguer sem glória ou renome para pavimentar as ruas pelas que todos os dias passamos.

Honra aos gloriosos ancestros que sabem o que é ser libre - em liberdade lutando - em liberdade partindo ou ficando - sem jugo maior do que aquilo a que a sua moral obriga.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Tudésia, Suévia e os Godos - raízes que permanecem







Baniram a história... com ela apagaram o leão e o dragão... não fossem os ecos das cocas de Monção - Passando por Pontevedra e Corunha...

Varreram o campo dourado e colocaram nele uma óstia... santa... pulcra: como se - mentindo se alcançasse a paz...

Cravaram sete castelos onde devia haver sete estrelas... e um cálix que recebe o sol e o sangue real...

São sempre os mesmos que contam as histórias, guardam o poder, as riquezas e o saber: mas - como um disse um dia - "Se eu calasse - até as pedras se levantavam" - e levantam... e falam!



"No seu libro, Clodio González lembra que "(...) no escudo do reino suevo de Galicia campeaban un dragón verde e un león vermello. Así consta nun memorial presentado polo cabido da catedral de Lugo á Xunta do Reino de Galicia, na sesión celebrada o 15 de febreiro de 1669: “De aquí tuvo principio y se originó borrar el Dragón verde y León rojo (armas de los Reyes suevos que al tiempo tenían en este Reyno su corte), y trasladar al dorado campo del escudo de sus armas, la Hostia, no dentro de vaso Sacramental oculta (...), ni sobre el cáliz, o de manifiesto en su custodia (...)”. Clodio González recuperou esta descripción da páxina 45 do libro Notas Viejas Galicianas I, publicado no ano 1927 por Pablo Pérez Constanti, historiador e Catedrático da Real Academia Galega."




"Dentro do contexto do debate de rexionalización no Estado de Portugal, o coñecido heraldista portugués Francisco de Simas Alves de Azevedo deseñou cara o ano 2000 unha proposta de bandeira para a hipotética região autónomagalaica do Douro-Minho. En base a que "Aqui se encontra a cidade de Braga, outrora capital sueva", a bandeira proposta polo heraldista portugués reproducía unha coca verde sobre campo branco, tomando como fonte que "um autor seiscentista atribui ao reino suevo, por armas, um dragão verde, com fundo branco."

A descripción do cabido da catedral de Lugo é simples e clara: o escudo dos reis suevos tiña un campo de cor dourado e no campo figuraban dúas bestas, unha coca de cor verde e un león de cor vermello. O cabido engade que estas bestas serían logo "borradas" e substituidas polo corpo de Cristo (a Hostia) "o de manifiesto en su custodia"

Brasão da Cidade do Porto (anterior a 1935)

Na Gallaecia meridional, onde os monarcas suevos estableceran a capital do Regnum, consérvase moita menos presenza gráfica da coca. Se cadra a máis popular coca galaico-bracarense é a do antigo escudo da cidade do Porto, abandoado en 1935 mais conservado actualmente no escudo do Futebol Clube do Porto.

Fonte: BANDEIRA GALEGA.COM

Brasão da cidade de Coimbra

O brasão da cidade de Coimbra é formado por uma taça em ouro colocada em campo vermelho. Em meio corpo dentro de uma taça de ouro surge uma donzela de mãos postas, que enverga um manto de prata e uma coroa ducal. À sua direita tem um leão de ouro e à esquerda um dragão verde, ambos batalhantes.
Já muito se escreveu sobre este brasão, mas a lenda relatada por Frei Bernardo de Brito é, sem dúvida, a mais bela e a de maior aceitação.
Ataces, rei dos Alanos, depois de destruir completamente a cidade de Conímbriga, decidiu fundar ou restaurar uma outra com o mesmo nome na margem direita do Mondego.
Quando Ataces andava a dirigir a edificação dessa nova Coimbra, eis que subitamente surge o rei suevo Hermenerico com o seu exército, para dela se apoderar e se vingar de derrotas sofridas. O combate que se travou entre as duas facções foi de tal modo sangrento que as águas do Mondego se tingiram de vermelho.
Hermenerico retirou-se para o Norte, mas Ataces foi em sua perseguição e o rei suevo viu-se forçado a pedir a paz. Para tanto, ofereceu ao vencedor a mão da princesa Cindazunda, sua filha. Como é de regra em tais casos, diz a lenda que Cindazunda era extremamente bela e que Ataces logo dela se enamorou. Vem o régio par de noivos a caminho de Coimbra, acompanhado de sogro e pai, e em breve se realizam os esponsais e bodas, com a magnificência devida.
Para comemorar tão extraordinário acontecimento, Ataces concedeu à cidade de Coimbra o brasão que ainda hoje se mantém no fundamental. A donzela coroada é Cindazunda; a taça representa o seu casamento com Ataces; o leão é o timbre de Ataces; o dragão, o timbre de Hermenerico.


Fonte: CoimbraBrasão

In later times such stories were told of Wittiza because, in opposition to the policies of the Church hierarchy, he had been lenient toward the Jews and had encouraged the clergy to marry. Therefore, when the kingdom met sudden ruin in the first year of his successor Roderic (a favorite of the Church), this was readily explained by alleging that the sins of Wittiza "had drawn down the wrath of Heaven upon the unhappy nation."[19]

The "sons of Wittiza", who are otherwise unknown, are made out by the Chronicle of Alfonso III to be traitors who helped deliver Hispania to the Moors. Oppa, a shadowy but historical figure, is reputed to have been either a brother, half-brother, or a son of Wittiza, though the latter is impossible based simply on Wittiza's youthfulness and Oppa's reputed age in 711. According to the Rotensis version of the Chronicle of Alfonso III, Wittiza had three sons: Olmund, Romulus, and Ardabast (Artabasdus), who became Count of the Christians of Coimbra.[26] Olmund is a Gothic name, Romulus is Roman, and Ardabast is Greek (originally Armenian).

Others say Wittiza left two sons not yet of age.[19] At the time of his death, "he was beloved in the highest degree by the people and equally hated by the priesthood."[23]

Fonte: Wikipedia - Witiza


A Capital de Witiza foi TUDE - e antes de que os Almorábides invadissem o Norte passando as linhas do Lima - situava-se na margem Sul do Rio Minho

terça-feira, 1 de janeiro de 2013