sábado, 16 de fevereiro de 2013

Mensagens de EsperanÇa



Do "outro lado da ponte" uma mensagem de ESPERANÇA...

A PRIMAVERA chegou





segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Fillas de Breogán.... sangue do Graal... porto de esperanza neste nosso barco no infinito a vogare




Primeiro, ameaçaram a vida... e nós não fizémos nada;



Compraram os filhos e filhas da terra...

dizendo que a terra que os vira nascer nada tinha para lhes oferecer... e nós não fizemos nada;



Contaram às nossas mulheres livres - eles os escravos do poder - que eram de nós escravas...



correndo-se assim atrás do relógio... procurando o ser amado para amar... sem tempo para ouvir... olhar, para sorrir... abraçar...



para cuidar e ser mulher... tanto que descobrir quando já se é o que se quer ser...



medo em coração régio que a dúvida semeou.... e o nosso sentir, o nosso viver... o nosso porvir - simplesmente - transformou... roubou... e quase que levou....



E embelezaram-se, e transformaram-se nas estrelas baças que lhes vendiam estes seres sem graça, que de outras terrinhas já deviam fugir: exportando assim sua fome e a sua maneira de mal querer...

E elas se embelezaram, pois lhes disseram que não eram belas a nosso ver;



Como se a virtude da flor perene, como se a árvore que a vida sustém - se pudesse assim: num momento efémero...

apagar...

diluir...

desaparecer...



Cobriram-se pois de peles, e jóias... e relógios dourados - como grilhões - todos nós encadeados às vidas correndo sem vida a proteger...



Fizeram-se senhoras de reis escravos, pelo preço de um diamante falso, pela vida transformada em moeda que se pode dar, trocar... ou vender...



Cobriram-se de jóias... pois lhes disseram os dormentes que não brilhavam elas - estrelas do nosso firmamento celeste:


simplesmente por ser: sementes da vida e da virtude, pilares de sustento e verdade, humana forma feita arte em sensível dom do querer... amar...unir... abraçar... acolher... cuidar... MULHER


E elas caíram... como estrelas fugazes de um momento efémero... e no mar das sombras e do esquecimento de nós se perderam...



E se perderam os filhos por nascer, os abraços e os mimos para todos os que os deveriam ter...

 e se perderam os corações a palpitar - e a vida e a alegria que iluminava e aquecia a base da nossa vida:

 o lar...



Eles foram... partiram... talvez: para mais não voltar...



E nós ficamos - tristes sombras, ecos de outros anos - dormentes seguimos os rumos tristes que os caminhos do pó para nós mesmos traçamos...



Eva se foi... ficou no porvir... e Adam dormente se deixa ficar... sem reagir...

Que venha o vento da VIDA e VERDADE - o sopro de esperança nesta nossa idade - que conte ao coração humano a sua grandeza e devoção: que o desígnio sincero de quem caminho em esmero - é harmonia, sintonia... devoção...



Que venha a luz pura,, a Aurora dos tempos que as sombras apaga - que os nosso rosto volte a sorrir com singelo apego - com rosadas faces e vista iluminada...



Que o sorriso se faça esperança, e o reconhecimento no anbraço uma nova porta dourada: para que a vida que se contempla de um e outro lado doespelho - encontre sentido na sua outra face vista por dentro...


pois é este o segredo do tempo que se devota... das dificuldades que se atravessam mão com mão - desde as regiões frias das terras ignotas até ao cálido sentir do lar entre braços, sorrisos e abraços de carinho e reconhecimento celebrados...



E - que as agulhas do tempo parem.. que seja mais forte o nosso canto... que cores de vozes se façam ouvir... que o eco transcendente das mil cores garridas se transformem em vidas sentidas... promessas vividas...



idades e idosos juntos neste nosso porvir... crianças serenas - olhando em confiança o por vir - em colos aconchegadas... melhores e dignos, altos desígnios, tronos egrégios que não se podem comprar...



E que o calor que em nós brama... a chama azul que o tempo não apaga... o vigos do velho no estio e o amor da sua companheira de abrigo... façam vergar esta raíz podre... plantando sementes de virtude entre o pântano de negrume que - dia a dia - nos corrompe...



E que a mulher virtuosa - de sua fama e força famosa: por ser alta entre as suas irmãs... por ser forte perante o desalento, o frio da alma ou o aparente e parco sustento - que eleve ela sua viva voz:

que diga - clara e abertamente - sem medo que se apresente mais forte do que aquilo que é forte em nós:



Amigo, companheiro e irmão; mãe, pai... avó ou avô... filhos da terra, deste ventre que à luz vos outorgou - não estamos perdidos... não estamos vencidos - não estais - não estamos SÓS!



Há uma melodia sublime... um universo que se exprime - através de ti, de mim... das nossas mãos entrelaçadas, das nossas vidas feitas estradas - que unem e guiam para onde nunca se põe o sol...



Há uma voz que se exprime - em ti e em mim ... em todo o que vive... e que te fala!

Oh querida e virtuosa dama, o grande e esmerado esposo, mulherde virtude, homem do campo...



ou a ti - jovem que sentes não ser nada - já abriste o teu peito para esta luz, este dia, esta hora sagrada?

Viste o que há no teu ser, sentiste o que tens a viver?



Ouviste o som maior em melodias de cor - em faces de amor - pintado, definido...

e - sempre, sempre - ao mesmo tempo - subtil segredo... calmamente velado: para que tu o desveles...

com primor, com amor: devoção para com teu ser amado... lado a lado?...

Ainda há tempo... ainda há vida.. que em ti - em mim - palpita - esperando reconhecer este som...



Que o dia que a ti ilumina é a noite serena que anuncia o nascer de um novo Sol...



Ambas as vozes um só coro, amnbos os seres um mesmo viver... ambas as vidas - entrelaçadas: crista e cava de sinusal espiralada... esferas de harmonia - em dança de magia - sementes de virtude em ti, em mim... basta querer!



Por isso desperta - terra verdadeira - jardim de luz - dourado hespéride de gente cumieira... que contempla a vida desde o alto... olhando o negrume e vendo esperança...

Há sons no escuro... gentes simples que sorriem sem querer... na noite escura do frio estio - um círculo dourado - simples lume - para a terra aquecer...



Ha vozes de vida... sons de verdade.... entre os sorrisos ledos e as vestes simples, entre as tradições humildes e os ecos vivos... das tradições de outrora feitas o nosso verdadeiro pilar:

Sustento da terra - árvore de vida verdadeira - força de gigante na mão da criança a nos sustentar...



Quais as jóis que melhor adornam os peitos simples, quais os braços que melhor sabem abraçar?



Crianças - felizes - ao peito das suas mães - histórias no lume...

pais, mães e irmãos a celebrar...

pequenos sítios de tradições que nem o tempo ousa lembrar - onde simplesmente se vive um dia em cada dia e o próximo é novo dia para se viver....





Assim vamos - passo a passo - avançamos: passo firme de quem deseja subir...



Ao cume da vida... ao olhar em perspectiva: e ver lá atrás tudoo que se deixou plantado neste nosso jardim estrelado, nessas nossas gentes de rosto iluminado, nesses braços firmes por a todos servir...




nesses peitos sublimes onde cabe o mundo num abraço que nos une:

a todos - a ti, ao nosso lugar...

ao nosso querer, ao nosso perseverar...



Abraço profundo - de ser maior do que o mundo - e, por isso - poder o mundo inteiro abraçar...

É o abraço antergo - o sublime eco da virtude que se vai perdendo - em ti, em mim - a regressar...



Desperta raça silente, abre os olhos filha de Breogán... arma teu escudo - de valores - coloca a tua lança pronta a voar...

Aponta teus filhos no ritmo do mundo - e neles coloca o teu poder:

a força singela de um querer simples - a força verdadeira de se entregar sem morrer...



Vivemos no eco das memórias - de todos os que nos atrevemos a amar

Sigamos com passos simples - pois - dia a dia - estamos mais perto de nos encontrar

Que sejam estes os passos - dos homens e mulheres do Graal... que sejam estes os dias e as horas que marquem nosso destino - para renascer, viver - e permanecer...



Ecos vivos nas estrelas, sons puros na noite ao luar... esperanças vivas em sol que desponta... sons sublimes segredados nas noites de natal... ao pai.... à mãe... ao irmão... que se encontram - juntos - no ÚNICO e VIVO - coração...



Palpitando assim... entre ecos de fulgor - vamos ouvindo a vida sublime - que nos convida a dar passos por amor...

Em cada som palpitando - um eco de passos ecoando; em cada opção por devoção - um gesto maior...

em cada abraço no que o peito encontra seu ocaso - renasce noutro peito a esperança que parecia esmorecer...



Assim - tu  em mim... somos um - para sempre - no ETERNO - mistério presente, o eco dos pequenos passos que nos vêm avançar...

nas vozes sorridentes dos que protegemos e em todos aqueles que nos ensinam a amar...



Eis aqui Porto do Graal - pátria, terra e sonho de Breogán!...