quarta-feira, 30 de abril de 2014

Selos antigos, portas lacradas, luzes interiores por dentro faladas - vozes dos maiores...



Ver até ao minuto 1.07 - 
o resto já mais não ecoa 
a luz que por dentro ressoa
na camara escura
que o tempo apura
por fora - lá dentro
a tua voz
de silencio
fala
e se expande
essa antiga chama
que
este tempo
e este mundo
atento
espera
e reclama


Nos tempos nos que a sombra 
parece imperar

Há sempre tempo
Vagar
Pra invocar luz
Em todo 
e qualquer lugar…


Nos lugares 
nos que nos atrevemos 
a nos juntar

Junto de quem
Consiga entender

Que o tempo
Que se tem

é tempo de parar
É para se partilhar….

E viver

E seguir

Nesse trilho
Sem fim

Que leva
Ao amago
Ao centro

De ti
E de mim


Entre as palavras frias
Ecoadas
Em noites esquecidas
Entoadas

Existe uma
Melodia
Amiga

Tocada
Na mais escura
E fria água

Reflectida

E assim espelhada
Por quem entrasse
Na porta
Já mais não fechada

Por anjos revelada
Por seres esguios criada

Assim
Em companhia
A tua
E a minha
De novo aberta
Ou selada…




segunda-feira, 28 de abril de 2014

Os espelhos...





No silêncio
Destes lugares

Os simples erguem altares
À voz do silencio maior

São emicíclos dispares
De outros tempos
De outros lugares

Onde as linhas 
que por dentro se tecem
Entram em movimentos 
que entretecem

Novos cantares

E nas musicas
E nos poemas
E nas palavras

Assim ja mais os temas


Se assim demonstrares

Pairar sobre os medos
e as formas
dos tempos

e aí
a "eles"
os encontrares

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Dos gregos e Troianos e dos novos tempos guardados entre velhos Fados rezados...

Sejam as melodias
Frias
Que traduzem
Onde de paixões vivas
Prestes a se manifestar…

Aquilo
Que outrora temias
Está prestes
A te salvar…

Contavam as sereias
Que alguém as vinha caçar
Contavam
Os marinheiros
Que as ondas os pretendiam enganar
Dançavam as barcas nas ondas

Cantavam as rochas e o Mar




E uns e outros eram 
TODOS
Sintonia
A se manifestar…

Via pouco o marinheiro
Lá em cima
No seu lugar de vigia
Ouvia pouco
a sereia que cantava
E marinheiro
Não via…

E assim nascia
Um novo fado a cantar
Um fado de vida
Portuguesa
Marinheira
Esquecida
Assim entrelaça
Para quem souber ouvir

Ver e calar…

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Guerras que não existem - a rosa e a espada... em água consagrada...


Devoção



"Gondor não tem reis
GONDOR não precisa de Reis..."



Reconhecimento






dizia um certo dia
um certo protagonista
antagonista
agonista
numa certa séria de filmes
que em nós nada dista
de ser real...

Os pedaços
da espada de água
perdidos
esquecidos
velados
numa certa
dris
guardados...
esperando
a serem reuni
ficados
ou esquecidos
e assim deixados
semmão
sem reis
todos juntos
e escravos
do poder
assim entrelaçados

pela estrela da alvorada
entusiasmados
deixados
de lado
pela do entardecer
esquecidos
semmais sonhos
perdidos
do que as névoas
do passado
antigos

reis
velados
raínhas
de outros fados

seres humanos
dependentes
destes presentes
em nós preservados....



esperança
num novo céu
aberto
em ti
por dentro
em mim
desperto

"A esperança
foi acendida" 

(não como dizia a letra portuguesa
que falava de guerra
mal traduzida)


Uma nação e povo de honra
com cavalos
em verdes prados

como as quinas
que outrora
verde luziam

entre quem assim cria
e quem 
assim 
não 

acreditava...




o Beijo da vida
como a luz antiga
curaa ferida outrora
esquecida...

saudade
morriña

algo
que por dentro
convida...





Uma noite
Ao luar
Num lugar
Que mais
Não consigo
Ou posso recordar
Um beijo
Me beijou
Sem eu notar
Uma luz
Em mim plantou
Sem eu
Poder
Aceitar…

Assim
Semmais
Entre os risos
Frios
De quem assim
Não soube
Ouvir
Ver
E saber…

Que
O riso
Esguio
Da sua vida
Em mim
Se iria perder…

Outrora escravos
Desse tal lugar
Hoje livres
Sem mais
Ninguém notar…



madrugada
o Porto adormeceu

amor

piso espelhos

antes de que saia o Sol

na Noite
Guardei
a Tua
Memória

perderei
outra vez
a Vida

até que volte
a brilhar
a luz com
nós

palavras
dos teus olhos
com o Sal...

Barcos negros
sobem o rio
esperando
um dia
de estio...

contarão
mentiras
para oferecer

a quem lhes dê
o tostão...

e fecharão
os teus olhos
abertos
pelo coração?...

Ou será
outra
a tua
e a minha

verdadeira
opção?...


Madrugada

No Porto
O relógio
ficou
o
parado...

Voltarei


à vida
quando

...


as barcas voltem
desde o porto Real
de onde
outrora
baixo uma só coroa
se dispuseram

a navegar
e flores brancas

como  aespuma do mar
distribuíram
e plantaram

por toda aterra
e além mar...

Uma história
quese narra

entre as linhas do Sil

da flor de Alvura
e da linha
do Lis...
























segunda-feira, 14 de abril de 2014

Mil formas de traduzir

o que por dentro
nos move
e
dizer se não pode
sem alguém
para assim
fazer
reviver...

a raiz...


entrelaçando
as mesmas sintonias
que se oviam
antes de se esquecer
entre o devir

mil fogos de vidas
que latem por dentro
de quem assim
puder
Entre os mil fogos
e entre o lume que nos anima a seguir
entre o orgulho do mar
que nos une
e nos fazr
ser mais
do que o tempo
nos quer fazer crer
ou nos obriga
aparente
a fugir...

mil fogos de vida
e quiser
sentir
porto
de graal
se sangue
real
de ser
e saber
que oq ue por dentro
nos move
e impele
a ir em frente
mais alto
ou forte

é esse 
fogo branco
que se revela
no firmamento
em noite de luar

e que queima
por dentro
quando 
se evoca
a palavra
e o sustento

de 
AMAR...





sexta-feira, 11 de abril de 2014

Cousas dende outras marxes



"...que não nos podem queimar..."

"... vem dançar... vem dançar... até ao Sol Nascer"

Espera... dança... esperança 
que o teu ser criança
a criança sol 
que tudo abraça
se transforme
numa noite de luar

entre o silencio
e o seu berço
de fina prata

de luz 
pura
que o relampago
desperta
quando
o tempo seco assim apura...










cLICAR

A espiral, os cavalos... de umacapital
de muitos anos
gregos e troianos
neste tempo
de novo a despertar...

Uma cidade 
azul

que desce
em busca
de algo
além da morte
a sorte
de regressar

e trazer
e evocar
a memória
dessa triste história
noutra foorma
nova
de a contar...


Ousados

os que foram

os ficados

esperando
por tantos
e tantos anos

os sinais
assim pronunciados



de 
novo
se
reencontrar...





Góvios...
Ou assim chamados
montes
e vales
de encantar...

Ir além
entre as sombras
das sombras que nos parecem limitar

expandir
o ser
devagar 
e ver 
a luz dos puros
em luz
de novo
a se mostrar...



Monte medúleo... 
Segur de renome...
seguir o núcleo

mostrar
o nome...

no dia
de todos os nomes
no que
a voz
sem voz
que por dentro
nos consome
nos diga
para cantar
em coro
o que por dentro
nos faz
ser
e perseverar...







sexta-feira, 4 de abril de 2014

A Cruz e a roda - verdades em espiral...

Caracol em espiral…


Uma certa forma de se manifestar…

Seja o canto… seja o encanto
Seja a vida em ti a passar
Sejam as cordas
Das harpas
De um ser gigante
Em ti
Mesmo
 A
Ecoar…

Como um ser que
D’antes
Assim em nos
Se atrevia a ousar

E hoje pequenos
Inquietantes
Nos deixamos
Pela água
Da vida
Levar…
Ou assim fazer notar
Ou assim fazer vibrar
Ou assim
De novo
Cantar…
Como numa ode
De algo que ninguém mais pode
Em si mesmo
Repetir
Ou lavrar

E assim
Quando se abre
E se deixa
Em si mesmo entrar

Redescobre
A essência
De um povo nobre
Além do que se podia
Ver
Ou esperar…

Eis a sina escondida
Detrás da palavra
Saudade
Escrita
Sem pensar
Sem temer
Apenas reconhecer
O que outrora se ousou
Ousar…

Saúda
A arte

Saúda
A idade
Saúda a vida
Que está
Em ti
E em mim contida
E pode desde sempre
Regressar

Povo que lamenta
O passado esquecido
Povo que se senta
Num beco
Sem abrigo
Que levanta o seu sustento
Seja da poesia
Que paira np ar
Nesse mesmo vento
Que se eleva
Fraco
Ou lento
Forte como a própria vida
Em nós a palpitar

São os ecos de umas vidas
Entretecidas
Entres os passos das novas perspectivas e os achados
De velhas
Mágoas
Sentidas
Lavradas
Para deixar um dia


E mostrar
O que se escondia
Entre a melodia
Que outrora
Lembramos
Cantar..

E como se levantou
E como tombou

E como se pode de novo erguer sem duvidar?

Esse certo lugar
De graal
De verdade
De ser estival

Ou de primavera
De novo
 A celebrar?...

Laranjeiras
Perdidas
Esteiras
Estendidas
Ou as simples vidas
Que aqui viemos
Cultivar…

E de novo crescer
Devagar
Ao passo que o
tal caracol
nos veio ensinar

Recordar a espiral
Ver a sua força passar
Lenta
Esquecida
Lembrada
Nessa mesma vida
Lavrada

Desde o mar
À terra consagrada
Pela força
Dessa mesma vida
Elevada
E eu
E tu
Continuamos
Sem a ver
Assim em nós
Sem ser
Assim por nós

Mantida
Sustida
Celebrada?...

Vemos rectas
E cruzes
E mais nada…

E o mar
Encerra
E enrola
A tua
E aminha mesma vida
Que chora
Por si mesma
Perdida
Entre as lágrimas
De um certo mar
Contida
Mar
De Portugal?

Era assim
Que se manifestava
Uma certa palavra
Contida
Encerrada
Entrre as linhas
Traduzida
Sem mais nada

E eu
E tu
Seguimos
Sem a ver sem a sentir
Sem a reconhecer

Entre estas teclas
Quadradas
Que os meus e os teus dedos
Com as espirais gravadas
Seguem
E perseguem
Sem conseguir
Enquadrar

E têm
Essa mesma verdade
Gravada
Na própria palma da mão
Escrita
Escarrachada

E mesmo assim crêem na tecla
Por essa mesma mão gerada

E assim seguem
Perseguindo
Verdades
Desde o nada
Esperando
Que a esquadria sagrada
Por eles
E elas gerada
Dê resposta

À pergunta
Desde sempre
Marcada…

A questão era a pergunta…
Mais nada…
Ver o que está tão perto
Não custava

Mesmo
Nada…