Fica o mar... frio... sem sinal do estio que nele se fez...
Fica a vida... vazia... pela lágrima perdida... entretecida... entre a imensidão que se desfez...
fica a súplica.... reprimida... da alma incontida... encerrada num coração latente...
candente.... de desejo... e medo... sem ter sede... bebe... e sufoca...
a gota... da lágrima oca... preenchida de vida... preenchida da vida
de cada um dos que vês... dos que lês... dos que vês
de rosto cansado... de andar vergado.... de olhar encovado
de levar o peso pesado de uma nau do passado
potente... ancorada num mar já salgado
imponente... neste presente... tão ausente... como o coração lá deixado
esquecido
abandonado
latejando
sempre
cansado
apaixonado
fazendo as ondas do nosso mar amado
mar salgado
que beija a praia
que a deixa de lado
que volta ao fim do dia
e regressa da romaria
e adormece
estourado
esse mar... esse mal amar... estouvado
que se traz por dentro
latente
eterno presente
de ser português
em qualquer lado
deste mundo quadrado...
fecha-se assim um círculo encerrado
onde as ondas são vagas
do ser ser amado
que esmagam
sem piedade
o ser que tem ao lado
e o elevam
ermo
morto...
sereno...
lívido e ameno
herói abandonado...
seja o destino que nos fez
ser gente
espalhada como vento
irado
pelos sete cantos do mundo e pelas cinco presentes
que nos foi dado em legado...
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Mens ana in corpore ameni sado
Fica o mar... frio... sem sinal do estio que nele se fez...
Fica a vida... vazia... pela lágrima perdida... entretecida... entre a imensidão que se desfez...
fica a súplica.... reprimida... da alma incontida... encerrada num coração latente...
candente.... de desejo... e medo... sem ter sede... bebe... e sufoca...
a gota... da lágrima oca... preenchida de vida... preenchida da vida
de cada um dos que vês... dos que lês... dos que vês
de rosto cansado... de andar vergado.... de olhar encovado
de levar o peso pesado de uma nau do passado
potente... ancorada num mar já salgado
imponente... neste presente... tão ausente... como o coração lá deixado
esquecido
abandonado
latejando
sempre
cansado
apaixonado
fazendo as ondas do nosso mar amado
mar salgado
que beija a praia
que a deixa de lado
que volta ao fim do dia
e regressa da romaria
e adormece
estourado
esse mar... esse mal amar... estouvado
que se traz por dentro
latente
eterno presente
de ser português
em qualquer lado
deste mundo quadrado...
fecha-se assim um círculo encerrado
onde as ondas são vagas
do ser ser amado
que esmagam
sem piedade
o ser que tem ao lado
e o elevam
ermo
morto...
sereno...
lívido e ameno
herói abandonado...
seja o destino que nos fez
ser gente
espalhada como vento
irado
pelos sete cantos do mundo e pelas cinco presentes
que nos foi dado em legado...
Fica a vida... vazia... pela lágrima perdida... entretecida... entre a imensidão que se desfez...
fica a súplica.... reprimida... da alma incontida... encerrada num coração latente...
candente.... de desejo... e medo... sem ter sede... bebe... e sufoca...
a gota... da lágrima oca... preenchida de vida... preenchida da vida
de cada um dos que vês... dos que lês... dos que vês
de rosto cansado... de andar vergado.... de olhar encovado
de levar o peso pesado de uma nau do passado
potente... ancorada num mar já salgado
imponente... neste presente... tão ausente... como o coração lá deixado
esquecido
abandonado
latejando
sempre
cansado
apaixonado
fazendo as ondas do nosso mar amado
mar salgado
que beija a praia
que a deixa de lado
que volta ao fim do dia
e regressa da romaria
e adormece
estourado
esse mar... esse mal amar... estouvado
que se traz por dentro
latente
eterno presente
de ser português
em qualquer lado
deste mundo quadrado...
fecha-se assim um círculo encerrado
onde as ondas são vagas
do ser ser amado
que esmagam
sem piedade
o ser que tem ao lado
e o elevam
ermo
morto...
sereno...
lívido e ameno
herói abandonado...
seja o destino que nos fez
ser gente
espalhada como vento
irado
pelos sete cantos do mundo e pelas cinco presentes
que nos foi dado em legado...
Mens ana in corpore ameni sado
Fica o mar... frio... sem sinal do estio que nele se fez...
Fica a vida... vazia... pela lágrima perdida... entretecida... entre a imensidão que se desfez...
fica a súplica.... reprimida... da alma incontida... encerrada num coração latente...
candente.... de desejo... e medo... sem ter sede... bebe... e sufoca...
a gota... da lágrima oca... preenchida de vida... preenchida da vida
de cada um dos que vês... dos que lês... dos que vês
de rosto cansado... de andar vergado.... de olhar encovado
de levar o peso pesado de uma nau do passado
potente... ancorada num mar já salgado
imponente... neste presente... tão ausente... como o coração lá deixado
esquecido
abandonado
latejando
sempre
cansado
apaixonado
fazendo as ondas do nosso mar amado
mar salgado
que beija a praia
que a deixa de lado
que volta ao fim do dia
e regressa da romaria
e adormece
estourado
esse mar... esse mal amar... estouvado
que se traz por dentro
latente
eterno presente
de ser português
em qualquer lado
deste mundo quadrado...
fecha-se assim um círculo encerrado
onde as ondas são vagas
do ser ser amado
que esmagam
sem piedade
o ser que tem ao lado
e o elevam
ermo
morto...
sereno...
lívido e ameno
herói abandonado...
seja o destino que nos fez
ser gente
espalhada como vento
irado
pelos sete cantos do mundo e pelas cinco presentes
que nos foi dado em legado...
Fica a vida... vazia... pela lágrima perdida... entretecida... entre a imensidão que se desfez...
fica a súplica.... reprimida... da alma incontida... encerrada num coração latente...
candente.... de desejo... e medo... sem ter sede... bebe... e sufoca...
a gota... da lágrima oca... preenchida de vida... preenchida da vida
de cada um dos que vês... dos que lês... dos que vês
de rosto cansado... de andar vergado.... de olhar encovado
de levar o peso pesado de uma nau do passado
potente... ancorada num mar já salgado
imponente... neste presente... tão ausente... como o coração lá deixado
esquecido
abandonado
latejando
sempre
cansado
apaixonado
fazendo as ondas do nosso mar amado
mar salgado
que beija a praia
que a deixa de lado
que volta ao fim do dia
e regressa da romaria
e adormece
estourado
esse mar... esse mal amar... estouvado
que se traz por dentro
latente
eterno presente
de ser português
em qualquer lado
deste mundo quadrado...
fecha-se assim um círculo encerrado
onde as ondas são vagas
do ser ser amado
que esmagam
sem piedade
o ser que tem ao lado
e o elevam
ermo
morto...
sereno...
lívido e ameno
herói abandonado...
seja o destino que nos fez
ser gente
espalhada como vento
irado
pelos sete cantos do mundo e pelas cinco presentes
que nos foi dado em legado...
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Ironell
E - quando chegue o dia
no que a noite seja a mais fria
quando os astros se apaguem
e se ergam as sombras esquecidas
lembra a verdade
lembra aquele dia
no que a lua se erguia
e o sol abraçava
a nossa raça antiga
e se pensas
que é mera ironia
sente no peito
a tua vida vazia
lembra quando
no alto
luzias
lembra
a VERDADE
e voltarás
ALGUM DIA!
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Madrugada, o porto adormeceu... Amor - o mar unisse mais não separasse... sagrou-te DESVENDANDO Fernando a espuma branca que clareia a terra inteira... nunca mais será dia desta maneira...
ORDEM DE S. BENTO DE AVIS
ORDEM DE AVIS ACTUAL
TERESA e MESTRE JOÃO DE AVIS - REI POR DIREITO GALEGO
nuno freire de andrade e os irmandiños
a revolta irmandinha ou os nobres da Galiza contra os nobres da Galiza
D. Pedro de Portugal - como forjar aliança com Galiza
ORDEM DE AVIS ACTUAL
TERESA e MESTRE JOÃO DE AVIS - REI POR DIREITO GALEGO
nuno freire de andrade e os irmandiños
a revolta irmandinha ou os nobres da Galiza contra os nobres da Galiza
D. Pedro de Portugal - como forjar aliança com Galiza
sábado, 26 de outubro de 2013
Mensagens e ecos de esperança
Uma Força
Para destruir Humanidades...
Um Povo de HONRA
que Honra a TRADIÇÃO
Uma terra CINZA
entre o Ouro que desvanece
e a sombra que se estende
No coração das gentes
que desesperam na tristeza
de correr
e viver
e morrer
sem saber porquê...
Voltarei à vida...
cando brille a luz nos cons...
e se erga
- um dia -
um novo Sol
onde o outro se pôs...
terça-feira, 22 de outubro de 2013
No "outro" está a resposta.... nas mãos unidas, nas festas e romarias e nas vindimas - hora de se unir
Durante ANOS
- ficar PRIVADO DA PERSONALIDADE -
Porque um grupo assim decretou...
Coisas singelas, pequenas... megeras... que subiram até ser ameaças sérias
já mais não veladas
a não ser nas caras disfarçadas
entre as palavras adocicadas
que voam como estaladas
que se não se ouvem
mas matam...
São Resmas de fotografias do sistema a torturaar - na figura de quem o a plica e na quem o deixa andar...
São folhas e viagens em vão
- cartas registadas sem resposta -
seja à estrutura, hierarquia, ao patrão,
ao governo - figura de ordem
ou a quem lutaria do nosso lado
se já não fosse pura manipulação...
política é política
ser humano - não...
São horas e horas de conversas de arrepiar - que se traduzem em nadas quando há testemunhas marcadas para contrapor e desterrar
é a GUERRA que nos COLOCARAM DENTRO
Não precisa vir nehum poder externo
- pois já está entre nós
Doividiram o humano consenso - cada qual agora rema como um ser só...
a matilha que se não vê nem ouve escolhe
qual dos vivos predar
qual dos que não convém
perseguir
atormentar
destruir
e da sua força se alimentar
são as novas regras do jogo
ou és dos que predam
ou és dos que...
usar a força crativa,
a energia que a vida envia
para este tipo de festival
é perda de IDENTIDADE total...
Assim - sair é o caminho que todos querem.. e o unico caminho a seguir
Não há ningu´m para lutar
está tudo farto, cansado, silenciado
e ninguém se atreve a PONDERAR
Ano a ano
algo mais do mais intimo sagrado
vai ser exposto para se vender
para se levar
para se prostituir
e vilipendiar...
Em cada surto de mau humor do chefe - uma consulta ilegal aparece
um encaminhamento fantasma
e um internamento compulsivo
e polícia à porta
e ameaça
se se diz "NÃO"
não apactuar neste sistema que ESMAGA
quem
REALMENTE QUER DIGNIFICAR
um pouco os cuidados
com o pouco que ainda nos dão
para verdadeiramente cuidar
assim- é deixar atrás
com as boas memórias do que se dá
do que aprende
antes que esta vaga de ALIENAÇÃO desfizesse
o que outrora era NAÇÃO
Procura-se:
Procura-se TRABALHO DIGNO
JUNTO DE SERES HUMANOS
CORAJOSOS E COERENTES
para com os valores
que abraçaram
que marquem linhas bem marcadas
- que digam "daqui não passarão"
agora - caminho sózinho uma estrada
que nem tem destino
nem direcção
Mas ainda caminho erguido
aquilo que queriam que é meu
não o deunem concedeu
a verdade maior...
Deixar o seu contacto em comentários
Caso tenha alguma ideia para empregar este ser humano
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Eleftheria i thanatos
Dito na lenguaxe dos "outros"...
"The motto symbolized and still symbolizes the resolve of the people of Greece against tyranny and oppression."
Ελευθερία ή θάνατος
"The motto symbolized and still symbolizes the resolve of the people of Greece against tyranny and oppression."
Se for verdade
que decidem ser quem são
e não quem os mandam serem
serão inspiração
para outros que assim querem
PODEREM...
Fica a memória na lenda
daquilo que desperta
se alguém se lembra
do que motiva a vida
hoje
tão esvaída
e
incerta
domingo, 6 de outubro de 2013
Ta ai o G rão
as brincadeiras, dos antigos
- apenas inham sentido -
para trazer os mais pequeninos
para a beira da sua tradição ancestral...
Hoje
- todos peregrinos -
temos brincadeiras com seres vivos -
trazidos desde outra direcção...
Seja a linguagem o que se expõe,
seja o sol que se põe
- quando nasce onde nasce e o ainda se mostra sem máscara -
tragicómica ou farsa...
há outros - que para ser criança -
que são uns poucos que mostram sua graça
- como a guarda de esquerda é destra e como sinistra
- rosa mente falando nos indica a hora certa...
fica a memória antiga - mesmo ali ao lado - a despedida
sejam os leitos dos deitados em vida
sejam os lugares antigos onde se expunha a vítima esquecida
lugares escavados na rocha por vilões e escravos
- para deitar outros que dormiam connosco mesmo ao lado..
O granito encerra o segredo - do quartzo e do se ritmo ledo
Um coração pulsante que dá força e vida a quem está de passagem...
Talvez fosse assim - que se curavam, cuidavam ou deixavam ir
Os de outrora sabiam o que os de agora esqueciam
quando racharam pedras antigas,
roubaram suas lendas amigas,
traficaram em tendas
o que era património
sem margem para venda...
Sobram os ecos,
das pedras queimadas
- pela ansia cega de quem sabe e estraga...
Sobram as carvalheiras sagradas
- esquecidas um dia pelo machado do verdugo cortadas...
estes que dormiam - alma no vento suspirando além do tempo
norte cabeça
- pés para sul -
Mostra o Relógio a hora
na que voltarão a erguer
a memória
da sua eterna luz...
domingo, 22 de setembro de 2013
Honra
Depois da tempestade...
a bonança...
de sentir o porquê...
em cada ano...
a loucura humana
renasce...
tomando as vidas...
queimadas...
feitas pedaços...
destroçadas...
desfiguradas...
já inertes...
vidas frias...
vazias
lívidas...
impávidas
de si despidas
elas mesmas corrompidas...
pelo metal brando
que as abranda
e alicia...
pelo papel que arde...
pelo tempo que passa
e as abrasa....
pelo contrato
que parte em partes
o valor humano
e a sua aspiração à esperança...
juntos em redor de uma matéria fria
se convocam os de valor
para fazer renascer com ardor
a honra fugidia
de uma terra
de uma nação
que vai vendendo para a noite
a luz do seu dia...
iluminando a escuridão
queimando sem razão
tudo o que mais lhe valia...
sejam os velhos nos lares
as crianças e seus educares
sejam os compromissos dos altares
sejam os valores de ancestros
sejam os lugares
nosso sustento
esses
que nos fazem
aos que pertencem
igualmente
quem os guarde
os que os vendem
e quem lhes pague
para assim serem
palha
que arde...
e se espalha
e queima
quem dela
faz parte...
sejam os novos
vivos
valentes
serenos
presentes
sólido sustento
de um mundo
no que
mais que lamento
se celebre
a partilha
do que se é por dentro
e assim se guarda
por se sentir
com sentimento
que é essa terra
esse verde
que nos faz
ser humanamente
parte
dessa
mesma
vida
que
parte...
domingo, 1 de setembro de 2013
PERSEVERAR... LOITAR... POLO QUE É... DE TODOS...
Era noite cerrada…
tão densa como o mais denso
ao que chega
alma humana…
Era noite para as crianças…
As que festejam…
as que planejam
- um dia –
serem pais
de
outras crianças…
Era o breu
para
aquele parque
– que deveria ser-
“penedo”
de vida
de virtude
de sobriedade…
inundado pelas águas
sem idade
– de seres que se perdem e pervertem -
em rebanhos de números estranhos…
sazonais…
como os tais…
que lhes dão abrigo…
que calam
consentem
se divertem…
enriquecem
e
assim
lhes dão sentido
Ao permitir
que abusem
dos recursos gerados
para outro fim…
apara amar,
para disfrutar
a vida
que todos temos direito de gozar
de forma clara…
simples…
nivelada…
sustentada…
e não a revolta que nos aperta
– por seres como estes –
que nos
drenam…
DESDE DENTRO…
Deitar a lei ao lixo…
e fazer dessa forma de vida
um rumo fixo:
PARASITISMO
como ensinam
jovens ébrios
a recolher esse seu outro lixo…
de latas e garrafas e vómitos sem sentido…
que lhes dão o seu negro pão
despejado por crianças
sem eira nem beira maior
do que se
juntar
no seu “território”
e “festejar”
o seu destino inglório:
com patrocínio
de quem queira assim deles se servir…
a eles se juntar…
e pôlos a produzir…
dinheiros ilegais
à vista desarmada…
coisas que todos sabem
para que ninguém faça nada…
omitir é a forma simples de seguir…
até que os lá de baixo levem mais alguns
dos que ainda estão
– lá em cima na “corredera” –
com os pais…
para as suas pequenas
festas à beira rio…
inocentes bebedeiras e desatinos…
inocentes brincadeiras
entre os
baloiços da criança pura
a que – pela manhã – ali se senta…
– dai a uns anos…
pela noite…
ai se vai sentar…
para os destinos posteriores
aos que a noite os vai levar
longe dos seus sonhos
longe do dos pais
longe da vista de todos
os que os olhos quiseram tapar...
até que já não os vejam mais regressar…
desfaz-se o menino…
perde-se a meninez…
em sua volta entregam os lobos
despojos da sua
mesma mesquinhez…
seres humanos adultos
que os deveriam guardar
em vez
de
VENDER
e PERVERTER
ou simplesmente
CALAR…
– para que se não
veja –
Este lixo
assim apareça
por magia
nos caixotes
a meio
da avenida do rio
estes rapazotes
cedo aprendem
a meter o lixo
baixo o tapete
se pela manhã ninguém vê…
nesse degredo ninguém se mete…
nesta loucura ninguém crê...
Ali
– no degredo –
- ninguém passa –
mas é só vê-lo…
para quem se atreva
a dar um ar de sua graça
Se alguém quisesse..
fazer algo…
era só querê-lo
Nesse Penedo que tudo esquece
A não ser o Degredo…
Não passa vizinho, vizinha,
Pai, Mãe ou Polícia…
Niguém passa.... tudo se alicia...
Niguém faz notar...
que está mal
crianças se embebedar
Ilegal beber e consumir
Para Menores – é tudo a abrir
Alcool ou Carabinóide…
Males Menores para quem pode…
Não passa a câmara…
nem o presidente…
nem os vereadores…
Nem passam os cidadãos maiores
nem os que ali circulam pala manhã
Sobre os mesmos vidros partidos
e tanto lhes dá...
gentes de noite…
podres…
De álcool ou de revolt
a
Ou de qualquer outra coisa que já não volta
e que a ninguém importa
Como a inocência perdida
Da gente garrida
essa – sem guarda...
se perde…
sem guia...
Exemplos que se pediam….
Mas que – simplesmente
Escasseiam…
Para quem descansa
para a labuta árdua
Do Domingo Pela Manhã…
deve custar imenso
passar, fincar pés
estar lá...
E os jovens sorriem…
para quem passa
Até se elevam as graças…
nesse seu terreno
ganho por artes de desgraça…
Feitas à custa
suas próprias vidas empenhadas…
E as jovens sorriem…
Aparentes passos ingénuos
entre gestos estudados… obscenos
vindos da T.V que os
ensina...
e dos líderes que os guiam..
enquanto os outros…
os mais pequenos
os vêm…
e assim vão aprendendo…
ciclos sem retorno…
mundo meio torto
onde tudo se vai esquecendo...
é simples ter de volta
os valores em que cremos
basta ir lá
dar uma volta
conversar
passear o cão
treinar raqueta,
trecking…
fazer algo que demonstre
que se não é INDIFERENTE…
e que se ama certamente
o lugar
as vidas
as gentes...
e a juventude
prioritáriamente
PROMESSA DE AMANHÃ
O resto
– as outras iniciativas –
cabe à autarquia:
Proteger, promover e dinamizar
O resto –
cabe às autoridades supervisar
E – entre quem vê e quem não…
se vai caminhando
para esse caminho estranho que leva a se perder…
a esmorecer…
– POR DENTRO –
se deixar
MORRER…
ESPERANÇA
NUM MUNDO MELHOR
COM ELES ~
E
ELAS
JOVENS
que deixamos perder...
PERECER…
um lugar, um grupo, uma pessoa, uma actividade
palavras que ecoam na bruma que as engole
entre tanto ser humano mole…
uma ou duas gerações a degenerar…
E quem os responsáveis?...
Todos nós…
Sejam os adultos que nem passam, sejam as autoridades que
acorrem quando
– o negócio que alimenta estas vanidades –
chama para se queixar
do volume do outro lugar
– o San Telmo por exemplo, no outro Sábado até às 3h a dançar –
adultos a celebrar
que incomodem
a juventude meio ébria
por ali a passear
e não se multe o negócio do bar…
que vende e tolera
– de forma corrente e austera –
bebidas e
menores
em junção ilegal…
mesmo à porta e à janela...
INCOERÊNCIA ou HIPOCRISIA...
escolha a melhor e ganha a lotaria..
O Bar das bebidas
– que se trocam –
entre as que se compram
na loja e as que se vendem ali…
entre os jovens e as jovens
que o não podiam
fazer assim…
simplesmente por
serem ainda pequenos
para serem responsáveis pelos efeitos perversos
daquilo que pode acontecer
:
uma vez cheios da vida
que não é sua
e a caminho de se
atirar à rua
e não mais voltar…
– desde essas “corredoiras”
frias, nas que não há luz que alumia –
os carreiros da sua sina…
e as pistas
para a casa voltar…
são caminhos de ida…
sem volta ou marcha atrás…
É o município
– careca de saber –
que procura –
timidamente –
TAPAR para esquecer…
São os pais que se desresponsabilizam…
são os vizinhos que estão a ver e a ouvir e a polícia não
avisam…
de tantas chamadas que se podiam…
teria de haver
policiamento constante no lugar…
havendo uma causa comum de tal ordem
nada mais se poderia
ocultar….
São os que passam e se deixam intimidar,
e olham para o lado
e não ocupam o seu lugar
– o lugar de vizinho responsável…
de homem…
de mulher
da terra que se vale…
se esforça –
por manter a COERÊNCIA daquilo que sonhamos
– aquilo que plantamos –
e que gostaríamos um dia de ver nascer…
crianças de valores a germinar
e não seres ocos e podres
com outros seres para contaminar
São as flores de virtude que se perdem,
são as sementes que
estraviam na noite inerte…
tantos jovens que poderiam estar pela manhã a
praticar…
remo…
desportos náuticos…
artes marciais… futebol….
Balonmano..
sei
lá
– Tui brilha de tanta forma que o desporto a diário seria forma de ajudar…
… entre a noite fugidia…
seja no PENEDO,
seja na Anúbis,
seja no Polidesportivo Municipal…
Se esvaem…
– agora –
QUEM?...
QUEM?
Fará a bola de neve parar e inverter?
Quem para compreender…
que quantas mais hipóteses de se perder…
de se perverter entre seres humanos jovens e menos jovens
que já não valorizam
a virtude da juventude
sendo lobos-homens
que a querem assim perder…
Quem…
fará o tempo voltar a trás?
Quem poderá restaurar os pilares
de valores fundamentais
que orientam maiores e menores
para um caminho de saúde e vida real?
Onde a possibilidades
de encontrar o que se ama,
quem se
quer
e o ambiente saudável
para dar, receber e bem crescer?
Possa ser este o exemplo mais comum…
E não a excepção
Entre os números crescentes
Dos que aderem ao “botelhão”...
Se todos se descartam…
se nenhum se adianta
– passos em frente
para o mundo que ainda há de vir…
ecos silentes de um mundo
PRESENTE
que nos FOI DADO
A
GERIR?...
Quem vai dar passos?
Quem vai ouvir e cantar o BREOGÁN?
Sem vergonha na cara
– quando o grandes feitos
e os peitos
dos galegos
não se encolham
perante a depravação…
verdadeiro inimigo silencioso
que vai arrancando tudo e todos
da nossa comum força
– MÃO EM MÃO…
- grupos de arraia miúda
liderada por pusilânimes sem
guarida,
nem beira,
nem estrada..
…sem mais perspectiva
do que a venda de outras vidas
semelhantes à sua vida vazia
viver á custa
do dinheiro obtido
pelo degredo investido
virtudes que se perdem
baixo a justificação abismal
– de
que são os pais responsáveis
daquilo que eles mesmos vêm
e se esforçam por dar…
daquilo que eles mesmos INCITAM,
fazem e planificam
e se dão
ao luxo de lucrar…
não fossem os grupos de aviso nas entradas,
não fossem os
dos telemóveis que se chamam…
não fosse o dinheiro
a entrar em caixa
fruto de um processo lento de degeneração…
não fossem as festas privadas ou publicamente organizadas…
com gentes de toda a laia vindos do meio da confusão…
para esses um lugar próprio e estanque…
para que se vejam no espelho
em cada vez que se desfazem…
até compreender onde leva o caminho
que incitam e guiam
arrastar pela mão
geração a geração…
a
sociedade na que
estamos TODOS
e
TODOS contamos
é
- aquela na
que queremos viver…
Empenhar nossos sonhos
por obra destes mercadores tolos
é o mesmo que se esvair..
é o mesmo que deixar de existir...
caminhar ao sol e não mais sorrir
com o seu fulgor
eco dentro de ti...
Baixar os braços aos valores…
é o mesmo que MORRER…
Que FAZER?...
PERSEVERAR –
pela juventude:
Para o que nos é querido,
grato…
pelo que foi construído
com mimo
ano após ano
pelo que se pretende
– assim –
protegido e resguardado –
dos LOBOS que andam
peles de cordeiro sangue de escravo
por ai como uma praga
predando...
– cada vez mais
jovens…
cada vez maior o seu bando…
Alcateias de meninos Lobos
aos lobos homens
trazendo carne jovem
e os outros
deles se alimentando
Que fazer?...
CRER!
REAL
MENTE
QUERER
Que os saudáveis
dêm exemplos válidos
Que incentivem
esses outros tantos
A pensar
A repensar
A sentir
A aderir
à VIDA
que há em ti...
em mim...
em cada quel que o manifeste
assim...
Ser
Livre
Significa
Sentir
Dentro
Vivo
O seu espírito sublime
Concretizar
Obras de mérito
Ainda quando os tempos
não o permitam
PERSEVERAR
CRER
CONCRETIZAR
Novos tempos
novos momentos
Para que todos
possam usufruir
Partilhar
E subir…
Vamos a isso
É tempo…
De deixar de olhar para o chão…
E aspirar à luz que vem de dentro
A que se faz eco
No alto
do firmamento
ecoando
VIVA
no teu
próprio
CORAÇÃO
Três estrelas
Entre duas faces belas…
Uma comunidade iluminada
pelas luzes jovens
caras acesas
pelos valores,
do coração
e
da razão
Ainda
HÁ TEMPO!
Para dar a Mão
Irmã
Irmão...
Ainda há tempo...
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
FAROS
Trancado... entre alfarrabistas letrados...
enterrado
um sol amado
em ti
gesto simples
abraçado
luz que te alumia
voz que te guia
sentido de vida
por dentro
revelado
braços ao alto
festejando
o teu lar anterior
pátria celeste
entre o verde
intensamente
recriado
esperança
do teu ser em gérmen
no teu sorriso aninhado
qual pedra fria
que torna à vida
pela luz divina
em ti contida
que sopra
em todo o lado
e
desde esse
"outro lado"
te fala
do
renascer
anunciado
acesa
a tocha
no teu coração
se mostra
mistério
entre as pedras
gravado
no seu frio coração latente
velado...
esperando...
palpitando...
aninhado...
semente
entre a terra
desde o Inverno...
um dia de Março
CELEBRANDO
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