terça-feira, 26 de novembro de 2013

mens ana in corpore...

Fica o mar... frio... sem sinal do estio que nele se fez...

Fica a vida... vazia... pela lágrima perdida... entretecida... entre a imensidão que se desfez...

fica a súplica.... reprimida... da alma incontida... encerrada num coração latente...

candente.... de desejo... e medo... sem ter sede... bebe... e sufoca...

a gota... da lágrima oca... preenchida de vida... preenchida da vida
de cada um dos que vês... dos que lês... dos que vês

de rosto cansado... de andar vergado.... de olhar encovado
de levar o peso pesado de uma nau do passado

potente... ancorada num mar já salgado
imponente... neste presente... tão ausente... como o coração lá deixado
esquecido
abandonado
latejando
sempre
cansado
apaixonado
fazendo as ondas do nosso mar amado
mar salgado
que beija a praia
que a deixa de lado
que volta ao fim do dia
e regressa da romaria
e adormece
estourado

esse mar... esse mal amar... estouvado
que se traz por dentro
latente
eterno presente
de ser português
em qualquer lado
deste mundo quadrado...

fecha-se assim um círculo encerrado
onde as ondas são vagas
do ser ser amado
que esmagam
sem piedade
o ser que tem ao lado
e o elevam
ermo
morto...

sereno...
lívido e ameno

herói abandonado...

seja o destino que nos fez
ser gente
espalhada como vento
irado
pelos sete cantos do mundo e pelas cinco presentes
que nos foi dado em legado...

Mens ana in corpore ameni sado

Fica o mar... frio... sem sinal do estio que nele se fez...

Fica a vida... vazia... pela lágrima perdida... entretecida... entre a imensidão que se desfez...

fica a súplica.... reprimida... da alma incontida... encerrada num coração latente...

candente.... de desejo... e medo... sem ter sede... bebe... e sufoca...

a gota... da lágrima oca... preenchida de vida... preenchida da vida
de cada um dos que vês... dos que lês... dos que vês

de rosto cansado... de andar vergado.... de olhar encovado
de levar o peso pesado de uma nau do passado

potente... ancorada num mar já salgado
imponente... neste presente... tão ausente... como o coração lá deixado
esquecido
abandonado
latejando
sempre
cansado
apaixonado
fazendo as ondas do nosso mar amado
mar salgado
que beija a praia
que a deixa de lado
que volta ao fim do dia
e regressa da romaria
e adormece
estourado

esse mar... esse mal amar... estouvado
que se traz por dentro
latente
eterno presente
de ser português
em qualquer lado
deste mundo quadrado...

fecha-se assim um círculo encerrado
onde as ondas são vagas
do ser ser amado
que esmagam
sem piedade
o ser que tem ao lado
e o elevam
ermo
morto...

sereno...
lívido e ameno

herói abandonado...

seja o destino que nos fez
ser gente
espalhada como vento
irado
pelos sete cantos do mundo e pelas cinco presentes
que nos foi dado em legado...


Mens ana in corpore ameni sado

Fica o mar... frio... sem sinal do estio que nele se fez...

Fica a vida... vazia... pela lágrima perdida... entretecida... entre a imensidão que se desfez...

fica a súplica.... reprimida... da alma incontida... encerrada num coração latente...

candente.... de desejo... e medo... sem ter sede... bebe... e sufoca...

a gota... da lágrima oca... preenchida de vida... preenchida da vida
de cada um dos que vês... dos que lês... dos que vês

de rosto cansado... de andar vergado.... de olhar encovado
de levar o peso pesado de uma nau do passado

potente... ancorada num mar já salgado
imponente... neste presente... tão ausente... como o coração lá deixado
esquecido
abandonado
latejando
sempre
cansado
apaixonado
fazendo as ondas do nosso mar amado
mar salgado
que beija a praia
que a deixa de lado
que volta ao fim do dia
e regressa da romaria
e adormece
estourado

esse mar... esse mal amar... estouvado
que se traz por dentro
latente
eterno presente
de ser português
em qualquer lado
deste mundo quadrado...

fecha-se assim um círculo encerrado
onde as ondas são vagas
do ser ser amado
que esmagam
sem piedade
o ser que tem ao lado
e o elevam
ermo
morto...

sereno...
lívido e ameno

herói abandonado...

seja o destino que nos fez
ser gente
espalhada como vento
irado
pelos sete cantos do mundo e pelas cinco presentes
que nos foi dado em legado...


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Ironell





E - quando  chegue o dia
no que a noite seja a mais fria

quando os astros se apaguem
e se ergam as sombras esquecidas

lembra a verdade
lembra aquele dia

no que a lua se erguia
e o sol abraçava
a nossa raça antiga

e se pensas
que é mera ironia
sente no peito
a tua vida vazia

lembra quando

no alto
luzias

lembra
a VERDADE

e voltarás

ALGUM DIA!



sábado, 26 de outubro de 2013

Mensagens e ecos de esperança


Uma Força
Para destruir Humanidades...





Um Povo de HONRA
que Honra a TRADIÇÃO




Uma terra CINZA
entre o Ouro que desvanece
e a sombra que se estende
No coração das gentes
que desesperam na tristeza
de correr
e viver
e morrer
sem saber porquê...




Voltarei à vida...
cando brille a luz nos cons...






e se erga 
- um dia -
um novo Sol
onde o outro se pôs...



terça-feira, 22 de outubro de 2013

No "outro" está a resposta.... nas mãos unidas, nas festas e romarias e nas vindimas - hora de se unir


Durante ANOS 
- ficar PRIVADO DA PERSONALIDADE -
Porque um grupo assim decretou...

Coisas singelas, pequenas... megeras... que subiram até ser ameaças sérias
já mais não veladas 
a não ser nas caras disfarçadas
 entre as palavras adocicadas
que voam como estaladas
que se não se ouvem
mas matam...

São Resmas de fotografias do sistema a torturaar - na figura de quem o a plica e na quem o deixa andar...

São folhas e viagens em vão 
- cartas registadas sem resposta - 
seja à estrutura, hierarquia, ao patrão, 
ao governo - figura de ordem 
ou a quem lutaria do nosso lado 
se já não fosse pura manipulação...

política é política

ser humano - não...


São horas e horas de conversas de arrepiar - que se traduzem em nadas quando há testemunhas marcadas para contrapor e desterrar


é a GUERRA que nos COLOCARAM DENTRO

Não precisa vir nehum poder externo 
- pois já está entre nós

Doividiram o humano consenso - cada qual agora rema como um ser só...
a matilha que se não vê nem ouve escolhe
qual dos vivos predar
qual dos que não convém
perseguir
atormentar
destruir
e da sua força se alimentar

são as novas regras do jogo

ou és dos que predam
ou és dos que...

usar a força crativa, 
a energia que a vida envia 
para este tipo de festival 
é perda de IDENTIDADE total...

Assim - sair é o caminho que todos querem.. e o unico caminho a seguir
Não há ningu´m para lutar
está tudo farto, cansado, silenciado
e ninguém se atreve a PONDERAR

Ano a ano 
algo mais do mais intimo sagrado
vai ser exposto para se vender
para se levar
para se prostituir
e vilipendiar...

Em cada surto de mau humor do chefe - uma consulta ilegal aparece
um encaminhamento fantasma
e um internamento compulsivo
e polícia à porta
e ameaça
se se diz "NÃO"

não apactuar neste sistema que ESMAGA
quem 
REALMENTE QUER DIGNIFICAR
um pouco os cuidados
com o pouco que ainda nos dão
 para verdadeiramente cuidar

assim- é deixar atrás
com as boas memórias do que se dá
do que aprende
antes que esta vaga de ALIENAÇÃO desfizesse
o que outrora era NAÇÃO

Procura-se:

Procura-se TRABALHO DIGNO
JUNTO DE SERES HUMANOS
CORAJOSOS E COERENTES
para com os valores
que abraçaram

que marquem linhas bem marcadas 
- que digam "daqui não passarão"

agora - caminho sózinho uma estrada
que nem tem destino
nem direcção

Mas ainda caminho erguido
aquilo que queriam que é meu
não o deunem concedeu
a verdade maior...

Deixar o seu contacto em comentários
Caso tenha alguma ideia para empregar este ser humano

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Eleftheria i thanatos





Dito na lenguaxe dos "outros"...







"The motto symbolized and still symbolizes the resolve of the people of Greece against tyranny and oppression."


Ελευθερία ή θάνατος


"The motto symbolized and still symbolizes the resolve of the people of Greece against tyranny and oppression."



Se for verdade
que decidem ser quem são
e não quem os mandam serem

serão inspiração
para outros que assim querem

PODEREM...

Fica a memória na lenda

daquilo que desperta

se alguém se lembra

do que motiva a vida
hoje
tão esvaída
e
incerta



domingo, 6 de outubro de 2013

Ta ai o G rão


as brincadeiras, dos antigos 
- apenas inham sentido - 
para trazer os mais pequeninos 
para a beira da sua tradição ancestral...

Hoje 
- todos peregrinos - 
temos brincadeiras com seres vivos - 
trazidos desde outra direcção...

Seja a linguagem o que se expõe, 
seja o sol que se põe 
- quando nasce onde nasce e o ainda se mostra sem máscara - 
tragicómica ou farsa...


há outros -  que para ser criança - 
que são uns poucos que mostram sua graça 
- como a guarda de esquerda é destra e como sinistra 
- rosa mente falando nos indica a hora certa...


fica a memória antiga - mesmo ali ao lado - a despedida

sejam os leitos dos deitados em vida

sejam os lugares antigos onde se expunha a vítima esquecida


lugares escavados na rocha por vilões e escravos 
- para deitar outros que dormiam connosco mesmo ao lado..


O granito encerra o segredo - do quartzo e do se ritmo ledo

Um coração pulsante que dá força e vida a quem está de passagem...

Talvez fosse assim - que se curavam, cuidavam ou deixavam ir

Os de outrora sabiam o que os de agora esqueciam 
 quando racharam pedras antigas, 
roubaram suas lendas amigas, 
traficaram em tendas 
o que era património 
sem margem para venda...

Sobram os ecos, 
das pedras queimadas
 - pela ansia cega de quem sabe e estraga...

Sobram as carvalheiras sagradas 
- esquecidas um dia pelo machado do verdugo cortadas...

estes que dormiam - alma no vento suspirando além do tempo
norte cabeça 
- pés para sul - 

Mostra o Relógio a hora 
na que voltarão a erguer 
a memória 
da sua eterna luz...




domingo, 22 de setembro de 2013

Honra


Depois da tempestade...

a bonança... 

de sentir o porquê... 
em cada ano...
 a loucura humana 
renasce...

tomando as vidas... 
queimadas... 
feitas pedaços... 
destroçadas... 
desfiguradas... 

já inertes... 

vidas frias... 
vazias
lívidas...
impávidas
de si despidas

elas mesmas corrompidas... 
pelo metal brando 
que as abranda 
e alicia...

 pelo papel que arde...
pelo tempo que passa 
e as abrasa....

pelo contrato 
que parte em partes 
o valor humano 
e a sua aspiração à esperança...

juntos em redor de uma matéria fria
se convocam os de valor
para fazer renascer com ardor
a honra fugidia

de uma terra
de uma nação
que vai vendendo para a noite
a luz do seu dia...

iluminando a escuridão
queimando sem razão
tudo o que mais lhe valia...

sejam os velhos nos lares
as crianças e seus educares
sejam os compromissos dos altares

sejam os valores de ancestros
sejam os lugares
nosso sustento
esses
que nos fazem

aos que pertencem 
igualmente
quem os guarde
 os que os vendem
e quem lhes pague

para assim serem

palha

que arde...

e se espalha

e queima
quem dela 
faz parte...

sejam os novos
vivos
valentes
serenos
presentes

sólido sustento
de um mundo

no que

mais que lamento

se celebre

a partilha 
do que se é por dentro
e assim se guarda

por se sentir
com sentimento
que é essa terra
esse verde
que nos faz
ser humanamente

parte

dessa
mesma
vida
que

parte...




domingo, 1 de setembro de 2013

PERSEVERAR... LOITAR... POLO QUE É... DE TODOS...






Era noite cerrada… 
tão densa como o mais denso 
ao que chega alma humana…

Era noite para as crianças…

As que festejam… 
as que planejam 

- um dia – 

serem pais 
de outras crianças…





Era o breu  
para aquele parque 
– que deveria ser-

 “penedo” 

de vida
de virtude
de sobriedade…

 inundado pelas águas sem idade 
– de seres que se perdem e pervertem -  
em rebanhos de números estranhos…
sazonais…
como os tais…
que lhes dão abrigo…

que calam
consentem
se divertem…
enriquecem

e

assim

lhes dão sentido

Ao permitir 
que abusem 
dos recursos gerados 
para outro fim…

apara amar,
para disfrutar 
a vida 
que todos temos direito de gozar

de forma clara…
simples…
nivelada…

sustentada…

e não a revolta que nos aperta 
– por seres como estes – 
que nos drenam…

DESDE DENTRO…






Deitar a lei ao lixo… 
e fazer dessa forma de vida
um rumo fixo:

PARASITISMO

como ensinam
 jovens ébrios 
a recolher esse  seu outro lixo…

de latas e garrafas e vómitos sem sentido…

que lhes dão o seu negro pão
despejado por crianças 
sem eira nem beira maior 
do que se juntar 
no seu “território” 
e “festejar” 
o seu destino inglório:



com patrocínio 
de quem queira assim deles se servir…

a eles se juntar…

e pôlos a produzir…

 dinheiros ilegais

à vista desarmada…

coisas que todos sabem
para que ninguém faça nada…

omitir é a forma simples de seguir…
até que os lá de baixo levem mais alguns 
dos que ainda estão 
– lá em cima na “corredera” – 
com os pais…






 para as suas pequenas festas à beira rio… 
inocentes bebedeiras e desatinos… 

inocentes brincadeiras 
entre os baloiços da criança pura 
a que – pela manhã – ali se senta… 

– dai a uns anos… 
pela noite… 
ai se vai sentar…

para os destinos posteriores
aos que a noite os vai levar
longe dos seus sonhos
longe do dos pais
longe da vista de todos
os que os olhos quiseram tapar...

até que já não os vejam mais regressar…
desfaz-se o menino…
perde-se a meninez…
em sua volta entregam os lobos 

despojos da sua mesma mesquinhez…





seres humanos adultos 
que os deveriam guardar 
em vez de 
VENDER 
e PERVERTER 
ou simplesmente 
CALAR…

 – para que se não veja –

Este lixo
assim apareça
por magia
nos caixotes
a meio
da avenida do rio

estes rapazotes
cedo aprendem
a meter o lixo
baixo o tapete

se pela manhã ninguém vê…
nesse degredo ninguém se mete…
nesta loucura ninguém crê...

Ali 
– no degredo – 
- ninguém passa – 
mas é só vê-lo…
para quem se atreva 
a dar um ar de sua graça

Se alguém quisesse..
fazer algo…
era só querê-lo

Nesse Penedo que tudo esquece
A  não ser o Degredo…
Não passa vizinho, vizinha,
Pai, Mãe ou Polícia…

Niguém passa.... tudo se alicia...
Niguém faz notar... 
que está mal 
crianças se embebedar

Ilegal beber e consumir
Para Menores – é tudo a abrir
Alcool ou Carabinóide…
Males Menores para quem pode…

Não passa a câmara… 
nem o presidente… 
nem os vereadores…

Nem passam os cidadãos maiores
nem os que ali circulam pala manhã
Sobre os mesmos vidros partidos
e tanto lhes dá...

gentes de noite… 
podres…
De álcool ou de revolt
a
Ou de qualquer outra coisa que já não volta
e que a ninguém importa

Como a inocência perdida
Da gente garrida

essa – sem guarda...
 se perde… 
sem guia...

Exemplos que se pediam….
Mas que – simplesmente
Escasseiam…

Para quem descansa 
para a labuta árdua
Do Domingo Pela Manhã…
deve custar imenso
passar, fincar pés
estar lá...




E os jovens sorriem…
para quem passa
Até se elevam as graças…
nesse seu terreno
ganho por artes de desgraça…

Feitas à custa 
suas próprias vidas empenhadas…




E as jovens sorriem…
Aparentes passos ingénuos
entre gestos estudados… obscenos
 vindos da T.V que os ensina... 
e dos líderes que os guiam..

enquanto os outros… 
os mais pequenos
os vêm… 
e assim vão aprendendo…
ciclos sem retorno…
mundo meio torto
onde tudo se vai esquecendo...

é simples ter de volta
os valores em que cremos

basta ir lá
dar uma volta
conversar
passear o cão
treinar raqueta,
trecking… 
fazer algo que demonstre
que se não é INDIFERENTE…
e que se ama certamente

o lugar
as vidas
as gentes...
e a juventude
prioritáriamente

PROMESSA DE AMANHÃ

O resto 
– as outras iniciativas – 
cabe à autarquia:

Proteger, promover e dinamizar

O resto –
cabe às autoridades supervisar

E – entre quem vê e quem não…
se vai caminhando
para esse caminho estranho que leva a se perder…
a esmorecer…




 – POR DENTRO –

se deixar 
MORRER…

ESPERANÇA 
NUM MUNDO MELHOR

COM ELES ~
ELAS
JOVENS
que deixamos perder...

PERECER…

um lugar, um grupo, uma pessoa, uma actividade
palavras que ecoam na bruma que as engole
entre tanto ser humano mole…
uma ou duas gerações a degenerar…

E quem os responsáveis?...

Todos nós…
Sejam os adultos que nem passam, sejam as autoridades que acorrem quando 
– o negócio que alimenta estas vanidades –
 chama para se queixar do volume do outro lugar
 – o San Telmo por exemplo, no outro Sábado até às 3h a dançar – 




adultos a celebrar
que incomodem
a juventude meio ébria
por ali a passear

e não se multe o negócio do bar… 
que vende e tolera 
– de forma corrente e austera – 
bebidas e menores
em junção ilegal…
mesmo à porta e à janela...

INCOERÊNCIA ou HIPOCRISIA...

escolha a melhor e ganha a lotaria.. 

O Bar das bebidas 
– que se trocam – 
entre as que se compram na loja e as que se vendem ali… 

entre os jovens e as jovens 

que o não podiam fazer assim…


 simplesmente por serem ainda pequenos 
para serem responsáveis pelos efeitos perversos
 daquilo que pode acontecer :

uma vez cheios da vida 
que não é sua 
e a caminho de se atirar à rua 
e não mais voltar…

 – desde essas “corredoiras” frias, nas que não há luz que alumia – 
os carreiros da sua sina… 
e as pistas para a casa voltar…
são caminhos de ida… 
sem volta ou marcha atrás…



É o município
 – careca de saber – 
que procura – 
timidamente – 
TAPAR para esquecer…

São os pais que se desresponsabilizam…
são os vizinhos que estão a ver e a ouvir e a polícia não avisam…
de tantas chamadas que se podiam…



 teria de haver policiamento constante no lugar…
havendo uma causa comum de tal ordem 
nada mais se poderia ocultar….

São os que passam e se deixam intimidar, 
e olham para o lado e não ocupam o seu lugar 

– o lugar de vizinho responsável… 
de homem… 
de mulher da terra que se vale… 
se esforça – 

por manter a COERÊNCIA daquilo que sonhamos
– aquilo que plantamos –
e que gostaríamos um dia de ver nascer…
crianças de valores a germinar

e não seres ocos e podres
com outros seres para contaminar

São as flores de virtude que se perdem, 
são as sementes que estraviam na noite inerte… 
tantos jovens que poderiam estar pela manhã a praticar… 

remo… 
desportos náuticos… 
artes marciais… futebol…. 
Balonmano.. 
sei lá 




– Tui brilha de tanta forma que o desporto a diário seria forma de ajudar…

… entre a noite fugidia… 

seja no PENEDO, 
seja na Anúbis,
seja no Polidesportivo Municipal…

Se esvaem…

– agora –

QUEM?...

QUEM?

Fará a bola de neve parar e inverter?

Quem para compreender…
que quantas mais hipóteses de se perder…

de se perverter entre seres humanos jovens e menos jovens

 que já não valorizam a virtude da juventude

sendo lobos-homens 

que a querem assim perder…

Quem… 
fará o tempo voltar a trás?

Quem poderá restaurar os pilares 
de valores fundamentais
que orientam maiores e menores
para um caminho de saúde e vida real?

Onde a possibilidades 
de encontrar o que se ama, 
quem se quer 
e o ambiente saudável
 para dar, receber e bem crescer?


Possa ser este o exemplo mais comum…
E não a excepção
Entre os números crescentes
Dos que aderem ao “botelhão”...

Se todos se descartam…
se nenhum se adianta
– passos em frente 
para o mundo que ainda há de vir…

ecos silentes de um mundo 
PRESENTE
 que nos FOI DADO 
A GERIR?...





Quem vai dar passos?

Quem vai ouvir e cantar o BREOGÁN?

Sem vergonha na cara 
– quando o grandes feitos 
e os peitos dos galegos 
não se encolham 
perante a depravação… 

verdadeiro inimigo silencioso 
que vai arrancando tudo e todos 
da nossa comum força

 – MÃO EM MÃO…







- grupos de arraia miúda 
liderada por pusilânimes sem guarida, 
nem beira,
 nem estrada..

…sem mais perspectiva

do que a venda de outras vidas
semelhantes à sua vida vazia 

viver á custa 
do dinheiro obtido 
pelo degredo investido

virtudes que se perdem 
baixo a justificação abismal 

– de que são os pais responsáveis 
daquilo que eles mesmos vêm 
e se esforçam por dar…

daquilo que eles mesmos INCITAM, 
fazem e planificam 
e se dão ao luxo de lucrar…

não fossem os grupos de aviso nas entradas, 
não fossem os dos telemóveis que se chamam…
não fosse o dinheiro a entrar em caixa 
fruto de um processo lento de degeneração…

não fossem as festas privadas ou publicamente organizadas…
com gentes de toda a laia vindos do meio da confusão…

para esses um lugar próprio e estanque…
para que se vejam no espelho 
em cada vez que se desfazem…
até compreender onde leva o caminho 
que incitam e guiam

arrastar pela mão
 geração a geração… 
a sociedade na que
 estamos TODOS
e
TODOS contamos
é 
-  aquela na que queremos viver…

Empenhar nossos sonhos
por obra destes mercadores tolos
é o mesmo que se esvair..
é o mesmo que deixar de existir...

caminhar ao sol e não mais sorrir
com o seu fulgor
eco dentro de ti...

Baixar os braços aos valores… 
é o mesmo que MORRER…

Que FAZER?...



PERSEVERAR – 
pela juventude:

Para o que nos é querido,
 grato… 
pelo que foi construído
com mimo
ano após ano

pelo que se pretende
– assim – 
protegido e resguardado – 
dos LOBOS que andam
peles de cordeiro sangue de escravo
 por ai como uma praga
predando...

– cada vez mais jovens…
 cada vez maior o seu bando…
Alcateias de meninos Lobos
aos lobos homens
trazendo carne jovem
e os outros
deles se alimentando

Que fazer?... 

CRER!

REAL
MENTE
QUERER

Que os saudáveis 
dêm exemplos válidos
Que incentivem
esses outros tantos

A pensar

A repensar

A sentir

A aderir

à VIDA

que há em ti...

em mim...
em cada quel que o manifeste

assim...


Ser 
Livre
Significa
Sentir
Dentro
Vivo
O seu espírito sublime

Concretizar
Obras de mérito

Ainda quando os tempos
não o permitam

PERSEVERAR
CRER
CONCRETIZAR

Novos tempos
novos momentos

Para que todos 
possam usufruir
Partilhar
E subir…

Vamos a isso
É tempo…
De deixar de olhar para o chão…

E aspirar à luz que vem de dentro
A que se faz eco
No alto
do firmamento

ecoando
VIVA
no teu
próprio
CORAÇÃO


Três estrelas
Entre duas faces belas…
Uma comunidade iluminada
 pelas luzes jovens
caras acesas



pelos valores, 
do coração 
e da razão


Ainda 
HÁ TEMPO!







Para dar a Mão
Irmã
Irmão...

Ainda há tempo...

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

FAROS


Trancado... entre alfarrabistas letrados...
enterrado

um sol amado
em ti
gesto simples
abraçado



luz que te alumia
voz que te guia
sentido de vida
por dentro
revelado


braços ao alto
festejando


o teu lar anterior


pátria celeste


entre o verde


intensamente


recriado



esperança



do teu ser em gérmen



no teu sorriso aninhado



qual pedra fria


que torna à vida


pela luz divina


em ti contida

que sopra

em todo o lado



e
desde esse
"outro lado"



te fala

do

renascer



anunciado



acesa


a tocha

no teu coração

se mostra


mistério 
entre as pedras
gravado
no seu frio coração latente
velado...



esperando...

palpitando...

aninhado...

semente

entre a terra

desde o Inverno...

um dia de Março

CELEBRANDO