domingo, 31 de março de 2013

Bolas Breogan! Pt II




Termino então com as Bolas de Breogán...

No estabelecimento SONAE de produtos de primeira necessidade de Viana do Castelo, comprando as frutas do fim para o dia seguinte, eis que deparo com um cenário que - não consegui definir bem na altura - me fez rir por simples sarcasmo ou chorar por luto...



Tal como apresentado na devida "Reclamação/Sugestao" e tal como exlicado à funcionária (que tem tanta responsabilidade nisto como eu e tu) encontrar Bananas da Madeira a 2.49e JUNTO com BANANAS da VENEZUELA e da COLÔMBIA a 0.99e 




(sem ter nada contra estes dois países.. eu sempre gostei muito de ouvir o Chavez falar - ele, o João Jardim e o Pinto da Costa Fariam um bom "TRIUNVIRATO" na nossa nova Roma... caso pudéssemos ser Universais e Romanos ao mesmo tempo, já tinhamos "staff" para contratar e começar)...





e ver as BOLAS DE BREOGÁN cair no chão... portugueses a serem OBRIGADOS a comprar maçãs da POLÓNIA a 0.99e quando o preço afim mais perto era de 1.49 das maçãs de classe afim mesmo ao lado... é de bradar aos céus!...







Gentalha (que não tem outro nome) vendeu por quotas a produção da Mãe terra - sempre benfazeja e abundante nestas paragens: 


o nosso maior potencial - foi-se.




A pecuária, que aqui é como as margaridas na primavera - medra e desenvolve com fermosura e compostura por virtude do sólo, da água e do verde - foram vendidas por quotas no contrato de venda de alma que celebraram esses clandestinos ocupantes da barca Nacional




 (os tais que saltam os primeiros fora quando os problemas começam a apertar);








O mar - desde camões e primórdios, cantado como sal de Portugal, em cada cruz na costa um farol de memórias para recordar - foi vendido às quotas pesqueiras, as linhas limite negociadas com companhias estrangeiras... 




mas que raio de mundo virtual é este - que me vê como margem de lucro em potencia, a terra como utilitário, as pessoas como estatísticas e a vida nem entre nos planos a não ser nos slogans (bonitos e - por isso - bizarros) que nos falam de "way of life":







no spa para endinheirados, ou "qualidade de vida" para os nabos que vão de férias para Cuta...




Assim - HAJA BOLAS BREOGÁN!




Fica mais uma reclamação zinha - das muitas que se vão fazendo.






Faz-me isto recordar uma linha - no crepúsculo de um certo filme -no que o rei esperança se lança na montanha onde se escondiam os traidores, procurando redimir seu erro através do cumprimento do seu juramento... 




e um outro rei Honra falava para os seus cavaleiros na véspera de uma batalha imensa...


(quem sou em EU Gamling?
és o NOSSO REI sire...
E o homem de VERDE e VERMELHO
questiona-se sobre que fazer
... quem o seguirá se fizer o que DEVE FAZER
QUEM?)

Diziam os comandantes, depois de ver a esperança partir:



"Mas, os exércitos da morte dos valores e da virtude são imensos! 
Nós não temos as forças suficientes para os confrontar!"...



"Não"... 



responde vago o rei de Honra...



"Mas serão por nós confrontados, mesmo assim!"...



Já não há reis como antigamente... 



daqueles que compreendiam que o que marca a diferença entre o livre e o escravo é a 



OPÇÃO

 com todas as consequências, de viver livre enquanto viver...




 o segundo apenas sobrevive enquanto sobreviver...



BOLAS BREOGÁN! 



Ond'andam os teus guerreiros, que tanta falta fan!


quinta-feira, 28 de março de 2013

O Jardim das Hespérides - Bolas Breogan! Pt I






Já sabemos, que aqui nesta esquina da terra.... onde todos os povos concorriam.... e de onde nenhum fugia - contentando-se com prevalecer... se fundir... difundir seu ser entre as culturas do lugar...

Nesta esquina à beira Mar plantada... baixo os ecos da anterga terra afundada... estariam as Hespérides... as maçãs douradas.... os frutos de Hera.... as virtudes sagradas...




Guardadas por Dragões meritórios - daqueles além das histórias - seres antergos e nobres que em si confluem os elementos num todo coeso... rivais de deuses e heróis por igual...




Terra de sonhos... dos círculos das pedras que marcam os lugares onde o dormente transcende o real e se encontra - «frente e frente - com o outro mundo:  



que se fez ocultar atrás do véu das limitadas sensações do humano pigmeu que  procura ganhos em materiais e se esquece da sua essência imortal...




Terra de Meigas... que sentem o viandante:

desde as suas ideias mais superficiais aos seus íntimos e profundos desaires... 




obedecendo assim a uma lei, que os lógicos desconhecem e que apenas compreendem os que comungam de tão grande peso e responsabilidade: 




ouvir os semelhantes por dentro e manter um sorriso a maior parte do tempo...

Mas - hoje - falarei das Maçãs...

Não as de Newton - seu conhecimento versado, entre tantos outros velado (como a cronologia dos reis) que nunca saiu muito do agrado da "política oficial" deste "mundo novo" a afundar");




Ou o João semente de maçã - que plantou esse conhecer pelas terras de além mar...




Ou a maçã da branca das neves e as suas sete virtudes mirradas, confrontando uma mãe chateada 




- como se fazia antigamente nos mitos e epopeias nas que uma "Persefonia-se" no inframundo enquanto outra a persegue para a libertar do amor que ela mesma escolhera... 





maçãs envenenadas - para que possa esta heroína visitar a sua pessoa amada... 

Julietas apressadas, que nem lêem cartas, nem bulas, nem nada - e depois tomam a medicina errada - só para que o tal Romeu se deixe levar pela emoção e se esparrame entre lágrimas e sangue... quando a Julieta acorda e o vê... 




enfim... mitos de impossibilidades que falam dos mais diversos desaires, destes humanos que andam à procura e não sabem bem de quê...




Por vezes - o procurado lhes bate na porta de forma firme e sem dúvidas para a razão... só a perseverança, dar a vida por algo - ainda não é parte deste nosso humano coração...




E o desconhecido mais uma vez parte... perdendo-se na névoa da noite escura - na que cada um de nos hoje se perde - por não encontrar a sua via verdadeira e segura...




Todos correndo para nenhum lugar... 


MAS TODOS A ACELERAR!



Então - passeando pelos antigos jardins, desta terra que os Almorávides chamaram "das Laranjeiras", eis que encontrei as tais maçãs... mas de uma forma peculiar... singular... bizarra... ostensivamente insultuosa para qualquer comum português com apenas dois tustos no bolso para chegar ao fim do mês...

Não se i se é intencional ou mesmo puro gozo, mas tive ocasião de protestar - e é que o Modelo tem umas folhinhas giras - para preencher e enviar... sugestão ou reclamação - vamos ver no que isto vai dar...





Então - como as outras reclamações que me apetece fazer, em todos os livros amarelos dos serviços públicos deste País a morrer 


(PORQUE JÁ NENHUM PORTUGUÊS QUER SABER - enquanto tiver AXN e coisas assim ,vende o pai, a mãe e a mim)... 

gostava de preencher os livrinhos amarelos após uma consulta... escrevendo com a letrinha que me ensinou a professora da primária... os números que vos vou contar e aquilo que tivemos de legislar para que houvesse nação... 


falo-vos da constituição...



E não a constituição da repúblicadas bananas - dessa vou falar já , já (o João Jardim que me perdoe) - falo da outra... 

da da "ex-república" que tantos vendem e compram sem parar - e outros tantos ficam a olhar, alheios ou fazendo ouvidos moucos - a que são eles mesmos que estão a ser vendidos e comprados a preço de ocasião 


- funcionários contribuintes escravos de um sistema de grilhão...



Assim sendo - fica o numerozinho (que - desde cinco anos a esta parte, não se serve outra porcaria à mesa, que não seja os totais da crise e as medidas da Peres-troika que nos invadiu) 

- art.n 64 da Constiuição.

Basta ler o ponto 1 e o 1a para chegar ao estabelecimento de saúde e - quando indigitado a pagar - pedir o livro de reclamações e transcrever:


Artigo 64.º
Saúde
1. Todos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e promover.

2. O direito à protecção da saúde é realizado:
a) Através de um serviço nacional de saúde universal e geral e, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito; 
(...)


3. Para assegurar o direito à protecção da saúde, incumbe prioritariamente ao Estado:

(...)

c) Orientar a sua acção para a socialização dos custos dos cuidados médicos e medicamentosos;  

(...)

4. O serviço nacional de saúde tem gestão descentralizada e participada.




Dito isto, falemos então do Jardim e das bolas de Breogán... que é disso que se trata aqui:

Tendo em conta que - cada um dos nossos pseudo-representantes, jura isto que leram 






(a pés juntos e sem mãos nos bolsos para não torcer dedinhos...) 

cada um dos cidadãos responsáveis 
sabendo a lei gerada para seu benefício e bem estar 
- em equidade - 
deve invocar os princípios FUNDAMENTAIS 

(de fundamento, fundação - origem, sentido, raíz, valor de base a preservar)



baixo o preço de se ALIENAR




Tem de demonstrar - usando os MEIOS LEGAIS A SEU DISPOR - o seu DESCONTENTAMENTO e CONSCIÊNCIA do que está a CORRER MAL para que possa ser REPOSTA ALGUMA DIGNIDADE e SUSTENTABILIDADE neste "salve-se quem puder" que os nossos amigos representantes conseguiram pactuar:



 sabe-se lá bem com que interesses (que não os nossos - esses tais que dizem representar) e que - agora - nos cabe a nós esclarecer e por no seu devido lugar.



Assim aqui fica o Croquis:



Eu (Fulaninh@ de tal, portador de C. C nº tal, beneficiário do SNS (subsistema) nºtal, tendo sido assistido para a actividade tal, no dia tal e hora tal, tendo sido requerido a realizar emolumento equivalente a (5e cons. normal, 10. cons aberta.... e por ai fora) venho por este meio referir a INCONSTITUCIONALIDADE de tal prática, uma vez que CONTRAVÉM as indicações CLARAS  e EXPLÍCITAS contempladas no art. 64 da Constituição da República Portuguesa, sobre tudo no que se refere:


2. O direito à protecção da saúde é realizado:
a) Através de um serviço nacional de saúde universal e geral e, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito; 

Obviamente VIOLADO ao me ter sido aplicada uma taxa 100% mais alta do que aquela que pagava até Dezembro de 2012;


3. Para assegurar o direito à protecção da saúde, incumbe prioritariamente ao Estado:

(...)

c) Orientar a sua acção para a socialização dos custos dos cuidados médicos e medicamentosos;  


óbviamente VIOLADO visto estar a receber cuidados numa instituição que se define como "empresa", para tal utilizandoo termo pública para o desenvolvimento das suas actividades de lucro-benefício e não para a socializaçºao dos custos, tal como definido na Constituição.

Invocando o art. 1:
1. Todos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e promover.
 e o art. 4:
4. O serviço nacional de saúde tem gestão descentralizada e participada.

Venho por este meio referir a MINHA RECUSA em pagar as quantias ILEGALMENTE EXIGIDAS;




Em alternativa - apresentar a queixa em local próprio e - com o recibo - ABRIR PROCESSO À INSTITUIÇÃO por operar à margem da lei do país que a acolhe.

Uma vez que esta GESTÃO EMPRESARIAL é mesmo isso - gerida por empresas. 



Com a desculpa mórbida de que é para benefício comum (num país com salário mínimo inferior a 500 e que lhe cobrem uma consulta - médica ou de enfermagem, os actos a ela relacionados, os materiais gastos, a tipologia técnica inerente - levando-lhe - pelo menos, 1% do salário?)





 Onde está o tal CONTRIBUTO SOCIAL nesta ideologia CAPITALISTA?



Tendo em conta isto - cabe a pergunta: 

se a gestão é TIPICAMENTE EMPRESARIAL - que EMPRESAS, com que LEGITIMIDADE podem OPERAR à MARGEM DA LEGISLAÇÃO À QUE ESTÃO SUJEITAS, ao estar em território nacional, usando a "desculpa" do antigo SNS e - de forma provocativa e ostentosa - sendo o lobo com pele de ovelha que se denomina "Empresa Pública"?!?!?



Para onde vai o dinheiro das taxas aleivosamente abusivas, se partimos do princípio de que ao estado compete:

c) Orientar a sua acção para a socialização dos custos dos cuidados médicos e medicamentosos;



Que entidades privadas se encontram a "gerir" o processo de gestão hospitalar (actualmente regionalizada (outra imposição à revelia do povo português que foi bem claro a dizer "NÃO" a este disparate puramente económico-administrativo).



Fica a dica: 

usa o "CROQUIS"; começa a deixar notar em todos os níveis institucionais que estás atent@, que estás activ@ e que a tua LINHAGEM, HISTÓRIA, CULTURA e TRADIÇÃO não se alienam, dissolvem ou desterram apenas com duas de treta e três ou quatro palhaçadas dos média, estilo holliwood.



Aqui estávamos e aqui ficamos 
- quem quiser ser "do mundo" - que corra para o mundo. 


Nós somos daquilo que nos gerou... e assim nos mantemos.