quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

FOLHAS NOVAS ROSA QUE DESPONTA NO OLHAR NA MÃO NO PEITO DE QUEM AMAR


Ver... sentir em teu peito
o coração vivo
o seu
teu
meu´
nascimento

Rosa de alvor
de fermosura e esplendor

que arde sem se ver
que nos toca e embala açraça sem se saber

Rosa qual rosa
simples é
crescendo entre os verdes
e as paragens
das verdes pastagens
assim  a Rosa 
É..

Rosa
que implica  apaixão
da vida e do verde
em peito retida
em musica de latejar
assim traduzida

na mão qual gaivota enbevecida
subidno
ecoando
em plenitude 
VIDA
nova
se 
manifestando

assim protegida e sustida
quals er que amo tanto
qual vida que se transforma
noure vida
que te me mira
e nos admira
e entre nós é vivo pranto

crescer da rosa
emcoração
coração de mão em mão
assim cadeias longas
além tempo e espaço vão

assim Humanidades sustidas
quais rosas
vivas 
garridas
assim somos nós
meu irmão
minha irmã
meu amar
sem se definir
sendo 
sabendo estar
e sabendo
assim
por onde ir...

de volta
ao tal lugar

no que
sendo a rosa
de novo 
em
vida
se pode
sendo Rosa Viva

DESPONTAR...



Rosalia de Castro
Follas Novas - 1880

Quem canta em peito
assim se faz
em silencio
bilho a direito
entre a noite 
nossa
escura
sustento
qual rosa
que aponta
o vento

qual rosa que aponta norte
quando se vê
ao longe
uma tal triste sorte

por dentro
sempre haverá
quem ame
quem ensine
quem partilhe a palavra
ilumine 
com o gesto 
de
amar

ir
voltar

universos inteiros
quais por dentro

amigos verdadeiros
ainda por desbravar

por conhecer
e reconhecer
entre o silencio 
assim a se apoiar


escrever
descrevendo

o que levo
o que levas 
por dentro
nosso simil sustento

escrever
forte ou lento
qual o tal
batimento

rápido e esguio
me guio
de novo ao teu nascimento

Como dizia a poetisa amiga
relógio não somos

entre esse peito latejante

nem pó seremos
sendo pó amante

diamantes assim que se trespassam
em nós se desentrelaçam

luzes de universos
tão perto!
que bastaria abrir a mão, olhar
o peito e universo inteiro a se partilhar!

eis forças que se acendem

quais fagulhas em nosso olhar

quentes
vivas
assim prendidas


quais chamas na noite escura 
a nos guiar





uma força silente
na chama
do rio
de vida
corrente

pequena barca 
que parte
rumo à imensidão

é a tua
é aminha
é a nossa vida
coração...


mensagem
que ecoa
no ar

que paira entre as névoas
neste nosso momento 
a se mostrar

viajando nos tempos
entre os ventos
se vê

além noite
entre a noite fria e escura

por dentro iluminar

sendo alvorada
em plena e escura 
via traçada

no ceu qual bandeira hasteada
união e reunião anunciada
na terra mais verde e mais amada

Vida com letras entrelaçadas
entre o vazio 
na noite 
a nos mostrar

 caminho
d'um mundo novo

de novo 
a se 
caminhar

de Noret de Sul
De sul a norte
duas luzes de aurora forte

uma anunciada
entre campos de estrelas marcada
a outra içada
qual bandeira
invicta
assim chamada

luz sobre a árvore
luz sobre vida
como vida tratada

por

entre cabos e medos
reerguer-nos

em

dignidade 
através
doque somos

e representamos
e mais além do Humano
nos mostramos
- ali -
assim
por fim
chegaremos...

barragens
ou
barreiras
assim saberemos transpor
em luz e saber ser de amar

nesse tal lugar
de 
amor
 a transbordar

qual cálice de vida
esquecida
de novo até nós trazida
por vagas e vagas de gente
por dentro a se reencontrar

são os "novos cabos" de tormentas
são os medos 
as barreiras
lentas

quimeras de vida aparente
das gentes ávidas de vida 
tão cheias

que essse tal sopro 
de vida
que anima

ánimo
em vida

nos pode
assim 
transformar

os "mostrengos" 
que outrora ousamos
e que 
juntos 
- silentes - 

quais tais marinheiros

dos contos de fadas ausentes

também nós representamos
nessa voz que ecoa
que em todos nós ressoa

que responde assim
de frente
ao maior e mais eterno risco

corrente

qual rio fluente 
que responde 
ao mais amplo mar

"eu venho
e chego
e qual água
de ser ameno
hei de aqui voltar..."

vida que se reconhece em vida
mostrengos que simples Homem do leme
deixa assim passar

os seus negros misterios
com um brado ledo
de sinceridade
além medo
a todos

talvez
de novo
helégia a nos despertar


SIM!
tu e eu

nesse tal HUMANO SER
que agarrando o leme
se repreende
e depois aprende
a vontade que mais alta anima
nem ordem
nem duvida

é oq ue o povo clama
de baixo
até acima
e o mostrengo que olha
desde o seu tecto negro
que não vendo
desvenda
para lém da treva
o novo mundo


esse que anunciava fim
qual amor
põe um "a"
de início
e morte deixa atrás
não a marinheiro audaz
nem a nome
de ser de posança
ao mais simples marinheiro
que rico
em ser de vida e criança

com o facho devida e luz
que clama
em nove de um povo
brade

e assim qual oceano
o seu pequeno filho
o vê
o rio que regressa
é maior das maiores
é a maré...
que vempor baixo
e nem se vê
que corre bem por baixo
do teu Humano pé


esse que é quente e pungente
e o outro que corre
em sereno sobressalto

são a mesma água

que candente

chegando
juntas

qual abraço vivo
entre nós partilhado
qual sonho despido
de material abrigo
voando
pairando
Humildemente
qual bruma
qual nevoeiro

até ao mais alto
chegando
dia novo
e soalheiro

assim 
de entre as névoas 
despertando


Força do brado do Homem do leme
Qual Oceano

que Rugindo de amor
abraça

em Hino de louvor
o mundo inteiro
em cada sublime recanto

não deixando 
a costa deserta
ou vazia
de água e sal
e salário que se lhe devia

nem pessoa que se atreva a mergulhar
entre aságuas da vida
ficará sem se molhar
por dentro - coração desperto
por fora
qual escudo ameno
LIBERTO


plena de vida
no caminho certo
e de amor 
perspectiva
desse tal centro
de novo aberto

para se partilhar
pois
lembro

nos lembra 
estaVida
Via
nosso passar:

nem se retira o dia
nem a Aurora 
desse teu olhar

quando reflectes o aque amas
 assim o que és
chamas


nem a terra que amas
deixa
de te suportar

passo a passo
rumo discreto
ao lume
desse tal lugar
outrora tão sabido
outrora tão conhecido

chmado
e reconhecido

como ameno tido
como frutodesejado
jamais cobiçado
lar assim nomeado
hoje tão dividido
entre latese fogos 
aparentes
de gentes vivas
ainda entre nós 
PRESENTES

distribuídas
ainda
esperando
Vidas
em velas
nestes dias
que regressam

assim vidas novas
tão belas

que juntos
CELEBRAMOS

nem o vento
 a brisa que respiras
se apaga
se a não apagar
nem o verde se esgota
por muito que o deixe eu de olhar
de tratar
e uidar
vela por mim a sombra´vela por tiua a árvore em nosso lar

e não se retira
redonda
por se ter esquecido alguém
de o fazer notar...


que 
que sonhamos
que o caminho do dia a adia
entre mostrengos e magia
assim voamaos
assim palmilhamos

força dos u«humildes
entrelaçada entre os mais altos barcos





No meio da noite mais velada
ver veredeas, ver pequenas labaredas
que trespassam copas
de árvores antias 
ocas
e suas raízes podem vivificar

e entre o templo
das estrelas
nesses nossas orlas
tão belas

de novo acendercandeias
quais vivas velas
e dançar
e a 
Vida Honrar


por entre ruinas que se julgavam passadas
eras novas ecoam - novas e vivas estradas

e de entre a penumbra ea solidão
de quem á vida
que  era Vivida
disse meio sim
e assimdisse não


d'entre essa luz que não alumia ou alumbra
surge a voz estridente
canto de amor eloquente

surge uma força maior

qual rosa
de estio

assim de novo em brio

fogo branco e amigo 
em nós
a nos abraçar e amparar

 em amor
qual vivo ardor
a nos abraçar

a tempo inteiro
sem soçobrar
sem se esvair
sem nos deixar


de novo
sem maior temor
a se mostrar
a te mostrar
a nos iluminar
por dentro flui e renasce
qual viva aragem
nos acaricia
qual viva luz
nos alumia

caminho do ser maior
caminho de vida 
em nós a se transpor



fogo vermelho y puro
que cura
a dor do mundo
quando do mundo se faz em dor
se fazem dois sendo um
uma mesma chama
que se transforma
e mais não acaba

se prologa até mais não se ver
e resurge
desde as raíze mais profundas

incedeia, de vida nova éncandeando 
anoite mais fria e escura
com sua chama pura
de novo
a nos aquecer

a nos vivificar

ambas as chamas
da 
Vida

que é Nossa


entrelaçadas

mais não separadas

uma mesma Rosa 
em vida
de vida 
vestida

entre nós
a mais fermosa

entre nós
humanidade
a mais garrida...

 a maior
a amis primorosa

PRIMA
VERA



Vem
Além de toda a solidão
perdi a luz do teu viver
perdi o horizonte

Está bem
Prossegue lá até quereres
Mas vem depois iluminar
Um coração que sofre

Pertenço-te
Até ao fim do mar
Sou como tu
Da mesma luz
Do mesmo amar

Por isso vem
Porque te quero
Consolar
Se não está bem
deixa-te andar a navegar





Vem
qual fado que encanta a solidão
qual negra sombra
que se quebra em tua mão

na luz
que és
na luz que sou
que irradia e ilumina
mesmo trilho que nos destina

no horizonte miramos
o mesmo mar de amar que olhamos
mesmo mar de marejar que 
juntos
tanto amamos

diz a alma amiga
á coragem fria
de simesma despida

vem
que te venho consolar
seja em terra
seja em lar
seh«ja em fogo morno´brando ameno
seja em chama súbita a se erguer
a te reerguer e de novo anunciar

somos a mesma vida
somos 
vida em vida
VIDA EM FORMA
humana 
Humana forma a se entrelaçar


mesma voz no seu cantar
mesma história a nos encontrar

mesmo fado de destino
mesmo porto de abrigo
amigo

mesmo verde a nos acolher
mesma terra a nos esperar

mesmo som a nos reconhecer
mesmas arpas a vibrar

nas cordas das nossas vozes
juntas
em coro
de novo
a se entrelaçar
sem haver quem seja baixo
ou alto
nem contra
baixo
enre tanto alto
no que poderemos
de novo dançar
chorar e rir
e livres voar
qualoutrora
quando era a hora
de nos libertar
de nos encontrar
de pairar entre ossonhos
de entrelaçarlaços
além dos que os olhos
pudessem ver oucontar...
nesses 
sonhos nossos
de nação
que nuna se pode separar
de coração
por opção que ainda se agita
neste
nosso
mesmo ar
nesta maresia´maruxia
que nos une
dia a dia
e mais não se pode negar

abraço das eras
além das quimeras
que nos proõem
bocas abertas
a nos desencontrar

quando sempre aqui etivemos
sempre
ninho
aqui fizémos

para onde então
podervoar
qual andorinhas
a se encontrar
e partiré voltar...
sendo a verde terraá mãe querida
que
com a partida
fica assim...


ferida...





qual poesia
fria
de céu
que nos alumia
seja noite
seja dia
essa asa
que nos guarda
e nos resguarda
que por entre as ondas
paira
qual gaivota

voadora
da tempestade fria
da onda intempestiva
livre
e senhora

se entrelaçando
no mais profundo
do amar´mergulhando

e escolhendo
o seu peixe
vivo
assim o traga
testemunho sentido
de coração de novo ferido
até se encontrar
nessa mão de saber
nesse outro
igual ser

que ampare e acolha
saiba

o que não doa

que escolha
se encontra
por detrás de toda a honra e glória

que o mundo tem para nos entregar...

e se toda a força da vida
nos anima

anima amiga

qual coragem esquecida

descansa
ainda
assim 
eferida

e
enquanto a tua mão
nem protege...
nem se alça...
na minha

amiga

em defesa
de novo
da nossa mesma vida
de um mesmo povo

livre
assim se quer

entre a tua mão
perfeito

poderia assim de novo o ser



descansaria
então da jornada

da vida
coração...
regressaria a casa


o teu
e o meu
porque não?

uma mesma voz sopra em nós

um mesmo sopro se anima em voz

uma mesma luz e via e vida
nos predestina...

falta apenas a chama
a fagulha
qual luz divina
que possa ser 

qual  a estrela guia
entre mar de tempestades

ou 
qual farol de novo vivo
por entre qualquer jardim
por onde tu andares













Alma de Homem - de anjo talvez não -se cantaste tu 
folhas novas 
- as outras Verdes são...



Dá o riso
chamar Folhas
a estas "novas"

sendo umas e outras
parte da mesma floração

umas dão cardos
outras prosas

outras trazem encantos

outras cantares de tantos...












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