Ver... sentir em teu peito
o coração vivo
o seu
teu
meu´
nascimento
Rosa de alvor
de fermosura e
esplendor
que arde sem se
ver
que nos toca e
embala açraça sem se saber
Rosa qual rosa
simples é
crescendo entre os
verdes
e as paragens
das verdes
pastagens
assim a Rosa
É..
Rosa
que implica
apaixão
da vida e do verde
em peito retida
em musica de
latejar
assim traduzida
na mão qual
gaivota enbevecida
subidno
ecoando
em plenitude
VIDA
nova
se
manifestando
assim protegida e
sustida
quals er que amo
tanto
qual vida que se
transforma
noure vida
que te me mira
e nos admira
e entre nós é vivo
pranto
crescer da rosa
emcoração
coração de mão em
mão
assim cadeias
longas
além tempo e
espaço vão
assim Humanidades
sustidas
quais rosas
vivas
garridas
assim somos nós
meu irmão
minha irmã
meu amar
sem se definir
sendo
sabendo estar
e sabendo
assim
por onde ir...
de volta
ao tal lugar
no que
sendo a rosa
de novo
em
vida
se pode
sendo Rosa Viva
DESPONTAR...
Rosalia de Castro
Follas Novas - 1880
Quem canta em peito
assim se faz
em silencio
bilho a direito
entre a noite
nossa
escura
sustento
qual rosa
que aponta
o vento
qual rosa que aponta norte
quando se vê
ao longe
uma tal triste sorte
por dentro
sempre haverá
quem ame
quem ensine
quem partilhe a palavra
e
ilumine
com o gesto
de
amar
ir
e
voltar
universos inteiros
quais por dentro
amigos verdadeiros
ainda por desbravar
por conhecer
e reconhecer
entre o silencio
assim a se apoiar
escrever
descrevendo
o que levo
o que levas
por dentro
nosso simil sustento
escrever
forte ou lento
qual o tal
batimento
rápido e esguio
me guio
de novo ao teu nascimento
Como dizia a poetisa amiga
relógio não somos
entre esse peito latejante
nem pó seremos
sendo pó amante
diamantes assim que se trespassam
em nós se desentrelaçam
luzes de universos
tão perto!
que bastaria abrir a mão, olhar
o peito e universo inteiro a se partilhar!
eis forças que se acendem
quais fagulhas em nosso olhar
quentes
vivas
assim prendidas
quais chamas na noite escura
a nos guiar
uma força silente
na chama
do rio
de vida
corrente
pequena barca
que parte
rumo à imensidão
é a tua
é aminha
é a nossa vida
coração...
mensagem
que ecoa
no ar
que paira entre as névoas
neste nosso momento
a se mostrar
viajando nos tempos
e
entre os ventos
se vê
além noite
entre a noite fria e escura
por dentro iluminar
e
sendo alvorada
em plena e escura
via traçada
no ceu qual bandeira hasteada
união e reunião anunciada
na terra mais verde e mais amada
Vida com letras entrelaçadas
entre o vazio
na noite
a nos mostrar
caminho
d'um mundo novo
de novo
a se
caminhar
de Noret de Sul
De sul a norte
duas luzes de aurora forte
uma anunciada
entre campos de estrelas marcada
a outra içada
qual bandeira
invicta
assim chamada
luz sobre a árvore
luz sobre vida
como vida tratada
por
entre cabos e medos
reerguer-nos
em
dignidade
através
doque somos
e representamos
e mais além do Humano
nos mostramos
e
- ali -
assim
por fim
chegaremos...
barragens
ou
barreiras
assim saberemos transpor
em luz e saber ser de amar
nesse tal lugar
de
amor
a transbordar
qual cálice de vida
esquecida
de novo até nós trazida
por vagas e vagas de gente
por dentro a se reencontrar
são os "novos cabos" de tormentas
são os medos
as barreiras
lentas
quimeras de vida aparente
das gentes ávidas de vida
tão cheias
que essse tal sopro
de vida
que anima
ánimo
em vida
nos pode
assim
transformar
os "mostrengos"
que outrora ousamos
e que
juntos
- silentes -
quais tais marinheiros
dos contos de fadas ausentes
também nós representamos
nessa voz que ecoa
que em todos nós ressoa
que responde assim
de frente
ao maior e mais eterno risco
corrente
qual rio fluente
que responde
ao mais amplo mar
"eu venho
e chego
e qual água
de ser ameno
hei de aqui voltar..."
vida que se reconhece em vida
mostrengos que simples Homem do leme
deixa assim passar
os seus negros misterios
com um brado ledo
de sinceridade
além medo
a todos
talvez
de novo
helégia a nos despertar
SIM!
tu e eu
nesse tal HUMANO SER
que agarrando o leme
se repreende
e depois aprende
a vontade que mais alta anima
nem ordem
nem duvida
é oq ue o povo clama
de baixo
até acima
e o mostrengo que olha
desde o seu tecto negro
que não vendo
desvenda
para lém da treva
o novo mundo
esse que anunciava fim
qual amor
põe um "a"
de início
e morte deixa atrás
não a marinheiro audaz
nem a nome
de ser de posança
ao mais simples marinheiro
que rico
em ser de vida e criança
com o facho devida e luz
que clama
em nove de um povo
brade
e assim qual oceano
o seu pequeno filho
o vê
o rio que regressa
é maior das maiores
é a maré...
que vempor baixo
e nem se vê
que corre bem por baixo
do teu Humano pé
esse que é quente e pungente
e o outro que corre
em sereno sobressalto
são a mesma água
que candente
chegando
juntas
qual abraço vivo
entre nós partilhado
qual sonho despido
de material abrigo
voando
pairando
Humildemente
qual bruma
qual nevoeiro
até ao mais alto
chegando
dia novo
e soalheiro
assim
de entre as névoas
despertando
Força do brado do Homem do leme
Qual Oceano
que Rugindo de amor
abraça
em Hino de louvor
o mundo inteiro
em cada sublime recanto
não deixando
a costa deserta
ou vazia
de água e sal
e salário que se lhe devia
nem pessoa que se atreva a mergulhar
entre aságuas da vida
ficará sem se molhar
por dentro - coração desperto
por fora
qual escudo ameno
LIBERTO
plena de vida
no caminho certo
e de amor
perspectiva
desse tal centro
de novo aberto
para se partilhar
pois
lembro
nos lembra
estaVida
Via
nosso passar:
nem se retira o dia
nem a Aurora
desse teu olhar
quando reflectes o aque amas
assim o que és
chamas
nem a terra que amas
deixa
de te suportar
passo a passo
rumo discreto
ao lume
desse tal lugar
outrora tão sabido
outrora tão conhecido
chmado
e reconhecido
como ameno tido
como frutodesejado
jamais cobiçado
lar assim nomeado
hoje tão dividido
entre latese fogos
aparentes
de gentes vivas
ainda entre nós
PRESENTES
distribuídas
ainda
esperando
Vidas
em velas
nestes dias
que regressam
assim vidas novas
tão belas
que juntos
CELEBRAMOS
nem o vento
a brisa que respiras
se apaga
se a não apagar
nem o verde se esgota
por muito que o deixe eu de olhar
de tratar
e uidar
vela por mim a sombra´vela por tiua a árvore em nosso lar
e não se retira
redonda
por se ter esquecido alguém
de o fazer notar...
que
que sonhamos
que o caminho do dia a adia
entre mostrengos e magia
assim voamaos
assim palmilhamos
força dos u«humildes
entrelaçada entre os mais altos barcos
No meio da noite mais velada
ver veredeas, ver pequenas labaredas
que trespassam copas
de árvores antias
ocas
e suas raízes podem vivificar
e entre o templo
das estrelas
nesses nossas orlas
tão belas
de novo acendercandeias
quais vivas velas
e dançar
e a
Vida Honrar
por entre ruinas que se julgavam passadas
eras novas ecoam - novas e vivas estradas
e de entre a penumbra ea solidão
de quem á vida
que era Vivida
disse meio sim
e assimdisse não
d'entre essa luz que não alumia ou alumbra
surge a voz estridente
canto de amor eloquente
surge uma força maior
qual rosa
de estio
assim de novo em brio
fogo branco e amigo
em nós
a nos abraçar e amparar
em amor
qual vivo ardor
a nos abraçar
a tempo inteiro
sem soçobrar
sem se esvair
sem nos deixar
de novo
sem maior temor
a se mostrar
a te mostrar
a nos iluminar
por dentro flui e renasce
qual viva aragem
nos acaricia
qual viva luz
nos alumia
caminho do ser maior
caminho de vida
em nós a se transpor
fogo vermelho y puro
que cura
a dor do mundo
quando do mundo se faz em dor
se fazem dois sendo um
uma mesma chama
que se transforma
e mais não acaba
se prologa até mais não se ver
e resurge
desde as raíze mais profundas
incedeia, de vida nova éncandeando
anoite mais fria e escura
com sua chama pura
de novo
a nos aquecer
a nos vivificar
ambas as chamas
da
Vida
que é Nossa
entrelaçadas
mais não separadas
uma mesma Rosa
em vida
de vida
vestida
entre nós
a mais fermosa
entre nós
humanidade
a mais garrida...
a maior
a amis primorosa
PRIMA
VERA
Vem
Além de toda a solidão
perdi a luz do teu viver
perdi o horizonte
Está bem
Prossegue lá até quereres
Mas vem depois iluminar
Um coração que sofre
Pertenço-te
Até ao fim do mar
Sou como tu
Da mesma luz
Do mesmo amar
Por isso vem
Porque te quero
Consolar
Se não está bem
deixa-te andar a navegar
Além de toda a solidão
perdi a luz do teu viver
perdi o horizonte
Está bem
Prossegue lá até quereres
Mas vem depois iluminar
Um coração que sofre
Pertenço-te
Até ao fim do mar
Sou como tu
Da mesma luz
Do mesmo amar
Por isso vem
Porque te quero
Consolar
Se não está bem
deixa-te andar a navegar
Vem
qual fado que encanta a solidão
qual negra sombra
que se quebra em tua mão
na luz
que és
na luz que sou
que irradia e ilumina
mesmo trilho que nos destina
no horizonte miramos
o mesmo mar de amar que olhamos
mesmo mar de marejar que
juntos
tanto amamos
diz a alma amiga
á coragem fria
de simesma despida
vem
que te venho consolar
seja em terra
seja em lar
seh«ja em fogo morno´brando ameno
seja em chama súbita a se erguer
a te reerguer e de novo anunciar
somos a mesma vida
somos
vida em vida
VIDA EM FORMA
humana
Humana forma a se entrelaçar
mesma voz no seu cantar
mesma história a nos encontrar
mesmo fado de destino
mesmo porto de abrigo
amigo
mesmo verde a nos acolher
mesma terra a nos esperar
mesmo som a nos reconhecer
mesmas arpas a vibrar
nas cordas das nossas vozes
juntas
em coro
de novo
a se entrelaçar
sem haver quem seja baixo
ou alto
nem contra
baixo
enre tanto alto
no que poderemos
de novo dançar
chorar e rir
e livres voar
qualoutrora
quando era a hora
de nos libertar
de nos encontrar
de pairar entre ossonhos
de entrelaçarlaços
além dos que os olhos
pudessem ver oucontar...
nesses
sonhos nossos
de nação
que nuna se pode separar
de coração
por opção que ainda se agita
neste
nosso
mesmo ar
nesta maresia´maruxia
que nos une
dia a dia
e mais não se pode negar
abraço das eras
além das quimeras
que nos proõem
bocas abertas
a nos desencontrar
quando sempre aqui etivemos
sempre
ninho
aqui fizémos
para onde então
podervoar
qual andorinhas
a se encontrar
e partiré voltar...
sendo a verde terraá mãe querida
que
com a partida
fica assim...
ferida...
qual poesia
fria
de céu
que nos alumia
seja noite
seja dia
essa asa
que nos guarda
e nos resguarda
que por entre as ondas
paira
qual gaivota
voadora
da tempestade fria
da onda intempestiva
livre
e senhora
se entrelaçando
no mais profundo
do amar´mergulhando
e escolhendo
o seu peixe
vivo
assim o traga
testemunho sentido
de coração de novo ferido
até se encontrar
nessa mão de saber
nesse outro
igual ser
que ampare e acolha
e
saiba
o que não doa
que escolha
se encontra
por detrás de toda a honra e glória
que o mundo tem para nos entregar...
e se toda a força da vida
nos anima
anima amiga
qual coragem esquecida
descansa
ainda
assim
eferida
e
enquanto a tua mão
nem protege...
nem se alça...
na minha
amiga
em defesa
de novo
da nossa mesma vida
de um mesmo povo
livre
assim se quer
e
entre a tua mão
perfeito
poderia assim de novo o ser
descansaria
então da jornada
da vida
o
coração...
regressaria a casa
o teu
e o meu
porque não?
uma mesma voz sopra em nós
um mesmo sopro se anima em voz
uma mesma luz e via e vida
nos predestina...
falta apenas a chama
a fagulha
qual luz divina
que possa ser
qual a estrela guia
entre mar de tempestades
ou
qual farol de novo vivo
por entre qualquer jardim
por onde tu andares
Alma de Homem - de anjo talvez não -se cantaste tu
folhas novas
- as outras Verdes são...
Dá o riso
chamar Folhas
a estas "novas"
sendo umas e outras
parte da mesma floração
umas dão cardos
outras prosas
outras trazem encantos
outras cantares de tantos...
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