en homenage a "luar na lubre" -
Debussy y publicación en 1905
coincidencias a parte - algpo nos hable en todas partes...
à beirinha
à beirinha do mar
atopei unha barquinha
para navegar
olinhas benhen
olinhas benhen
olinhas benhen e van
na veira
naveira
na veira do mar...
A Beira... do Rio
Entre campos
Eses campos
donde descansan
los que de honor
se despertan
los de la buena guardia
Valboa la llamam
y entre montes y bos campos
descansa
Mozos e moças
Modestas
cantaban
bailaban
en suas libres festas
se reconocian
y no se tocaban
por dentro reían
por fuera bailaban
Cofias brancas e panos de freco
coma as de ese lugar
de "escuro azulejo"
também cantaban
tamém bailaban´
na noite d eluar
estrana compaña
gente de grana
entre o oscuro do entardecer
agora minha senhora como viades vós
verde e vermelho
quando a república
comenza
bem em 1910?...
quando estaban
habituados os onlhos
o branco
quando vedes
verde vermelho
de Rosas
as chamas
são Rosas
meu senhor
son Rosas..
Por montes e veigas se estendiam
e esta sacra señora
nem cria o que veia
ai Teofilo
ai teofilo
como dicilo
se de dentro da sparedes
habria que oilo...
Parecidos son
no son iguales´nacen y se muerenén circunstancias similares
miembro de reales academias
publica temas
de la Real Poetisa
los cuelga en su revista
e hace Folhas Verdes... quein éres?...
regio - se hace monárquico...
familias antiguas
que se encuentran entre spobresalto
ella - de padres incónitos - és de los castros
el - de padre estraño - de los castros és...
como salieron tan parejos
los de linaje´si seguimos guardando
lo de siempre
(Conde oh conde - quien era Tareixa
y quien el padre del Rei aclamado por barones da terra?
e se "o confin dos verdes castros - está en "castro verde - en Ourique" - quem te dijo - oH conde - que rei eras?... y quien se equivocó en el himono - hablando-le a nobles luces - Titânias... os heidos bem antigos e as lineas bem marcads?... se olvidaba? se acordaba.. lo sabia... ose lo escondia...
(o Rei esta no campo)
na veira do mar
ai unha barquiña para ir a navegare...
pediron-mo
na lenguaxe
que de un a outra parte
se leva
se eleva
y non cala
nem se cala
alivio das penas
de "volver"
Mimosa suave e queixosa
encata e rie
como e chora
que fado
que destino más osado
cantar la vida
cantar asi vida en un u otro lado
voz que cante
saudade
algo que se inspire
noque a terra em si exprime
no que cantem os ares
dos mares
e maresias
das falésias
e noites frias
e dos cantares populares
tantas vozes quantas ousares
ver óu vir e sentir
e em ti
portejares...
e em teu coração
em devoção
chorares...
e se fontes ouvires
e se ontes vivas levares
lembra que há quem diga
ainda
"agua de todas as fontes"
seres livresseres pares
seres que estão ateu lado
sem tu os veres
sem os notares...
(maria non vai soliña)
às meninas - deus diante - asenhora abadessa deixa cantar
seja deudora, seja nobreza
cal será ameniña cal...
que traziam barca afundadas
entre rias que mais não dizem nada?...
Ondas do mar de Vigo,
se vistes meu amigo?
E ay Deus, se verrá cedo!
Ondas do mar levado,
se vistes meu amado?
E ay Deus, se verrá cedo
Se vistes meu amigo,
o por que eu sospiro?
E ay Deus, se verrá cedo
Se vistes meu amado,
por que ey gran coydado?
E ay Deus, se verrá cedo!
se foi elevado
én 1809
que facian antes
os reys trovadores
e cavaleiros
e santos ordenados
entre os simples maruxos
plantados?...
Rosiña
aqui non o din´nem o cantan´
nem o bem din
o conservan
entre as pedras mais altaséntre as augoas mais craras
e din-lo
às princesas mais altasnas suas xogadas mais baixas...
seca
a velha
fonte
de maçãs doiradas
seca
a companhia
que aprotegia
que a resguardava
seca a fonte mais digna
da água mais pura
de frutos mais agreste
dessa água mais pura
que à vida em nós preste...
que regios e liberais
cantem hinos à maria da fonte
e não a quem a defronte
maria
maria
do monte
a verdadeira
a primeira
a moça rapariga
e viva e solteira
Laranjas há
dizial um certo soldado
virtude senhora
por onde on«rdeneis
avançareia
há LARANJAS AQUI SENHORA
AQUI HÁ LARANJAS...
(o rei está no campo)
um mugia castro
um casto murgia
um teofilo
regio
de braga saía
qual negra sombra que cante
o sair de casaé o regressar
flores de azahar
te encantem
e te guiem
no teu suspirar
flor de águas que se erguem
em ti
e em mim também
força da vida
que soergue
o que estava´
em chão
em coração
força das maresias
das uxias ventanias
que se ouvem
dia a dia
invocar
a quem não queria
o dançar
da romaria
o serde amar
que se cantava
em lágrima viva
se lavrava
estátua e espada antiga
e viva
nesta nossa estrada
iluminada
assim qual via de estrelas
para navegantes de terras
de ondas de verdejantes eras
recriada
e se perdida ainda andas
oh vida
que prantas?...
que fonte ainda buscas
que clara agua inda procuras
que carreja sem teu seio
que não vejas o abrigo primeiro
qual o portador de agua maior
que anuncie
epoca de alvor
que mais não termine...?
na torre
desse real palácio
outeiro de amor
e verdor
engalanado
dessa água
em flor
de virtud e evida e amor
ainda sustido
por um fio´de vido
de um vidro transparente cristal
elevada
assim resguardada
até de novo se mostrar
semente de vida e luz
semente de Primavara maior
semente de algo que diz
que por dentro ainda há louvor...
Decia a "caballero" - que la gaita Gallega - no rie - que llora- estos de la ilustre academia - cons sus cosas - se piensan - que la gente se les come los trayectos - cantan los de vigo - no los de las "cantigas de amigo"
oliñas veñen
oliñas veñen
(...)
non te vayas riancheira
que te vás a marear
como que viendo un noble
una aristocrata
midiendo y viendo
no viera tal señor o señora
lo original
que la tal virgen de palo de naranjo
se la ve venir
y se vá...
firmeza de gentes simples
que ni los "cantes más eruditos consiguen "fintar"
se canta en juegos de fútbol
"pa animar"
e como a "fala2 também é de portugal
se chamam portugueses
e naide os leva a mal
nem havia mulheres que cantassem
na trovadoresca do sec XIII
nem havia - mar aberto - como se refere nas musicas
ondinhas venhem...
de h«gente erudita
e os da terra
os da pura fonte
lhes dizem que se sesvaemé se vão...
e eles
e elas ficam´como sempre
vaga vem
vaga vai...
Canta Rosiña
de noite e de dia
ti canta
e non te vayas paixão
para os letrados
que são pagos
para o bem
estar
da sua condición...
troco damos
sonrisas por choros
que non se ria´murgia
nin de noite´nin de dia
do que fala o pobo chan
nin que tenha
que ir as medas
as palhas e dormir no chan...
asi lirica trovadoresca "do nenassemento"
como finos ilumnados´que nos cuelan´dignisimos consensos
lo hacen siempre´simepre lo hicieron´lo hacen igual
de mal
que siempre
e con a terra e a xente
aun non puideron
no sabia Rosalia - do Carballo - pero aterra si a conhecia - dicia Roble e o***
Robles serán - mui senhora do "renacemento" - seran robres transformados por "Castellano" insurgimiento... em castela - de triana - hay uno que no miente - ni se calla
Uno - CARBALHO - existe desde MILENÁRIO CENTENÁRIO... sea que - por mucho que se le haya olvidado lo cantado - a lo mejor la Bergantina essencia de pondalina frequencia - se le haya quedado - al "lado"
por si las moscas - está coronado...
és real
Carballo - "La Coruña" - BLASÓN
antiguo como las gentes
como as terras que mais nã mentes
ingeniosas
generosas
são as harpas
desse tal
grande
ser
que sabem´bem receber
que falam
com sonororas cordas
que
mesmo o português
hoje em dia
tem alguma estranheza
em ouvir
e sorrir
com a mes ma luz que alumia
profunda é como o tempo
como a raiz
deste nosso alimento
desse cantar
desse soar
"a barlovento"
ou amar uxia
e vento zefiro
que nos anima
por dentro
quando ouvimos falar
com socas de madeira o passar
quando as medas e as bostas e as corredoiras
não deixam de luzir
e desmentir
o que castela ou lisboa pretendam ouvir
fala a viva voz
fala essa por nós
falam as raízes mais profundas
como algumas pequenas
orlas
de verde fulgor
nessa triacastela
de lugo
trás os montes
bem profundo
sanabria
para quem a vira
água pura
limpida
e cristalina
e o resto
da academia
ergue
o que fraco reluzia
Triacastela - em pleno caminho de Santiago - quem quiser passare ver- e falar- tem testemunho vivo que - o romanizado - "elementum" - ali encontrou pouco "sustentum"...
se a verdade o transcende
enquanto a soca, o brio do povo vivo
assim compreende
assim se compreende
semmuito que se lhe diga
sabe ser "testigo"
desse lar vivo
mantido
em tempo que "arrecende"...
Assim canta a musa
procurai-me
VIDA
procurai-me
procurastes jardins
hespérides
prestes e jão
procurastes a nova vida
quando aqui mais não
vendestes a primavera
por ouros e palácios
e no momento de VERDE
de verdade
a procurais de novo
além tempo e idade
procurade-me
diz a voz
alionde a voz dos avós canta
nos hinos que sustentam
essa nossa voz que guarda
que aguarda
que de entre os ecos da memória
ressurja aviva voz
a voz livre que se ouve
desses tais
"egrégios avós"
por todo o mundo
imortais
existem em todo o mundo
são os tais...
quem sonhava
grandes guerreiros
ou inventava
combativas damasem electrificados ape«arelhos
qual vakírias os ceus traçando e o novo Zeús
assim em poder glorificando
que veja bem
que sinta melhor
que vida é essa
que se invade
com um simples eco de amor...
termina a crega
que a virgem vai diante
dios vai detrás
ou seria ao contrário?
quem escreveria
´tamanho corolário?
seria a Primavera
de flores e cheiro
de azar
seria a menina virgem
seria apureza da flor das águas
da fonte a Maria
que se estaria a mostrar?
seria esse adeus
a patria
familia
e avós?
seria essa força que se ia
e se ria
qual serena brisa
da tal atena
que guerreira
assim se reerga
seria essa luzidia família
entre cantos e laegria
e confiança plena
´que rodando
nas rodas
do vira à muñeira
ainda diga´para quem bem comporeenda
que não é pelo inventivo engnho
que se devolve a via e a vida
de volta ao conselho
é por Rosas meu senor
e po pineiros´de verde dourado minha senhora
e por finas "flores"
da oliveira
de escuro furor prateado...
lindo o que se diz
alguém nasceu
a 22 de Março
confundiu-se com abril
a primavera de encantos mil?...
meditações para o proximo episódio...
de relação qual castelo branco
de amor sarôdio
Sem comentários:
Enviar um comentário