sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A virtude da erra - além do alecrim da rosa e do cravo - no coação puro de quem é amado




O rei veado, nos tempos de Bel...

Algo tão simples e fácil como olhar o nosso "Hidromel"

que as cas acs de árvore e que as pórpias vespinhas podeiam fazer cocão, e as ditas cujas "landras" junto com as "bolotinhas" e as "vespinhas" e as "coquinhas" e o que se coze em cozedura lenta - fermenta... como seja uma casca - de algo vago, uma vaga de algo olvidado...

mel e algo mais... cascas de vida e rei da floresta por igual

olhar as folhas do "astado" e ver as folhas do veado
sentar baixo essa promessa - de quem corre de canto a canto a península com toda a riqueza..
que os esquilos plantam, nas sua bolotas que encantam

que se fazem castanhas, que se fazem algo que dá pão.. que rei mais estranho este que vem do passado coração...



Serve para várias coisas -que era pão de maná - nem tanto como as "tâmaras e as lindas palmeiras que se encontraram por outros povos tão cheias -que dão para destilar e fazer alcoolizar - vinho e agua ardente de vagar - e vagar... que dão para fazer telhar... 

e entrançando fazer casa e dar sombra a quem passa... e as tais... as "tamaras"
- maduras assim secas e assim feitas em comidas várias - maná dos céus para quem queira - aqui - rei "astado" 

- nosso força primeira - antes de ser corta - para se ter ido levar a cruz a outro lado...



chega uma certa era - quando o cavaleiro cristão navega... navega...
já não em corcel brioso, já não defendendo o que é nosso

mandado
mandatado
para ir parar a outro lado...
 lá foi
e foi
navegado

o nosso rei morto
assim levado

em madeiro transformado
erigido como um abraço de vida
em Corcovado


Caravelas nossas 
- tão belas - feitas mesmo aqui - 
nem em Lisboa nem em Madrid 
 feitas na costa, feitas nesse lugar
por mim e por ti

desde Baiona  Pontevedra
deitadas ao mar a navegar
com o que era melhor
deste nosso lugar

levamos o que era para se conservar
trouxemos ouros e bronzes e pratas 
e nomes para assim resguardar
cavaleiros de triste figura
de alva e imponente altura

tinha razão o Quixano
eram gigantes senhor
eram gigantes todo o ano...

Clicar para ver quem somos e para ver no que nos querem tornar:





depois apagados, esquecidos, talados e queimados... por quem não viu melhor ou maior... que o que era "povo" tinha seu rei - e que avida o acendia - nesse tal " beltane de que hoje fala a grei"... ver as datas quando se acende... ver as datas quando se reconhece a semente...






quarta-feira, 29 de outubro de 2014

XUNTOS MAIS FORTES








Ir às raízes






"Pénsase que aí ten a súa orixe a danza das espadas e o baile das penlas, cos que anualmente se celebra a morte da coca. Tamén se teñen datos doutras cocas en Galicia: enVerín, en Baiona (que era de Sabarís), en Betanzos (chamada Camelo), A Coruña (chamada Tarea), Ourense (Coquetriz), Pontevedra (que a mataron uns mariñeiros dunha pequena nao), Ribadavia (Becha), Compostela e Tui[2]"

in Wikipédia, http://gl.wikipedia.org/wiki/Coca_(mitolox%C3%ADa) em 29-10-2014

Terra dos "ofíucos" de nascimento, entre Vigo e seu vale são assim conhecidos os "jazimentos" arqueológicos dos dias de hoje - tão pares como ímpares sendo a lua um dos calendas... calendares a lembrares...



A coca - as cocas dos carvalhos, os verdes rios e ribeiros - tãoparcos em todo so slados - terras de serpentes. de águas verdaes serpenteando - terras de ricas vertentes nas que os montes eram os anjos - os que velavam e guardavam pelas vidas que ali se velavam - entre os valoes que recebiam as pequenas cobras verdes que de verde se investiam - p+ara as águas... daverde ria - ou para outra - Branca - Rosa de Água fria... tantas as sementes da tradição aind alatentes, tantas as sementes do corção das nossas vivas e antigas gentes... entre as ferventes... entre as "fervenzas"... 
entre as Corrodoiras... Corredouras... 

entre as marcas de algo nos montes que subiam -que dizem "aparelha de os peitos" 

- a quem sabe o que isto significa... as marcas de rodas de carros de vidas que seguiam - além dos carros que as perseguiam... seres livres sede fortes, prontos a grandes feitos, "aparellade" esses tais "peitos" com o tal... 
o gado que subia e descia - da coca viva - para romaria, para festa do mercado geral... 

e que depois voltava - na noite escura - sempre amada - 

para dar de comer ao pessoal... 
Hinos que nos falam da nossa terra - seja Galiza Fermosa seja aqui a Norte - de Portugal...


antigo brasão de Conin BRIGA - Coimbra...

Brigatium... bragcara... bergantiños... pensar e somar - multiplicar e falar - que a academia de catela centralizada ache que - 10000000 é pouco para lembrar aos outros 2.7 a lingua que os faz ser nação - povo e cultura com tradição... se dizia António Daniel Castelao - que sendo o Galego ali "morto2 - por central vivia assim no Português de Portugal, asim dizia - PESSOA- que ser Português... é falar português... uns e outros dizendo - no penedo do Berço - em VIMARANES que Vimara Peres assim fazia, e que Portucale e condes d'antes assim transmitiam 

- uns e outros brincando - antes do que os "Afonsinhos" existissem, ou a história assim se refizesse em provençal se disesse e a roda dos dias se perdia - num segmento de recta...

Quantas primaveras contas tu?... Aqui del rey - diria alguém... e Witiza de Suevo nome - com real coroa aqui diria - que o tal Roderico Santo em Ourense - o despachou na litania... a serpente esvoações e em lenda estranha se tornou - ficou a marca de Germana essência - que o Português e o Galaico - não vêm da Provenza...

Dizer à academia - que a senhora do MINHO - é senhora de ESPIGA - que temofertas por todo o lado - por muito que a queiram transformar em luzia...

Que nos dias e nas noites de romaria, o povo canta e dança - como na Crolina - que quem CURA mantém assim a esperança - de ser Rei ou Raínha... Espiga amiga - desfolhada - que disseste à Castela o que FOLLAR dizia... e que aqui - Meiga amiga traduzia...


antigo brasão - da INVICTA - que "desfralde a tal bandeira" - dragão - recordação - coração...




Rosa branca em peito
sorriso para o que tem a "coisa a subir" para uma certa coisa de pau a partir, e para  aoutra que tinha cabeça debaixo do braço e que agora a tem em baixo e para o tal que era do "templo" e que se deixou levar por tanto "vento"...
Este - como sempre - sacerdote, profeta e rei - sorri... e perante os outros da coluna da direita, guarda o dragão que seu nome diz - Dan -
Dois detrás
a se entrelaçar
em forma de coração uma antiga chama a guardar

e os outros
que vêm das águas
ali mostrados
sem
mágoas

assim dizem as pedras das catedrais
aos senhores que por dentro
não sabem mais...




Povos de Goian, e Goios, Góvios - GOVI - desde Vigo até ao tal - virar nomes ao contrário e contar história igual...



S. João - do Porto

túmulo das famílias do "velho"...

com o tal casamento em segredo
bem pleno - bem cheio

dragões entrelaçados
coração em coração em todo o lado







 separados por um rio que é estranho - como num lugar estavam a habitar e no outro lado de um rio aparente se vieram depois colocar... fronteiras que as barragens do "Menor" um dia revelarão em "por mayor"...

pequenas contradições que falam do próximas que estão as nossas tradições- não diga um lado - na carolina - esta menina de lagarto pintado - que dança - que não o que cura - tem coroa e permanece sentado... entenda-se...


matriz de uma cama minha... de uma rosa - virada ao mar...
que ecoa a vida que continha para quem a saiba bem olhar...

dragão de coração a coração...
flor branca, de mão em mão...




Ou a "MEIGA" desse outro lado, que aqui é "meiguinha, sensível" - além do que é ao feminino habitualmente dado -  e que tem o saber da tradição natural... e que noutros sítios protegida, noutras paregens celebrada, noutros lugares... demacrada... por quem não sabe... disso nada...


alguém viu e interpretou
o que o romano cavaleiro ditou

alguém esqueceu
por alto passou
tudo o que terra e a vida lhe ensinou...



Como as cocas e as serpentes -que são entre tantas gentes... como a cuca do lugar do pica pau - feita em bixo mau... ou a serpente branca que se enrola entre as vagas na flor de água fria das madrugadas... de são joão assim contadas...


conheram tal devoção, tal cavaleiro, tal tradição...
sabendo que os rios e outeiros
guardam o que é portugal em devoção...
e que os tristes cavaleiros
que assim aguardavam
se esqueceram
e assim sua história apagavam...





E as de "verdor" - que o cavaleiro romano "Patrício de seu "nome" vence na sua própria versão - lá para as terras da Gália de nome Bretão... e nós aqui S. Jorge tivemos... depois dos Lencastre - que antes as nossas rosas eram as sementes das laranjas - maças douradas como sempre foram... desde muito antes...



de Bragança... a Lisboa
são nove horas de distancia

devia haver um dragão
para ir lá mais amiúde

seja o do palácio
de cruz branca em fundo negro
a de cristo assim dizemos

axedrezada é de mestre
assim fica para quem se apreste

dourada devoção
de dragão a dragão sustida

quina de traição
aparente mente vida

(se fosse verde - outro galo cantaria)





(a S. Jorge passou, Santiago era, e antes o cavalo e o cavaleiro eram da veiga e da terra)...


serpentes das catedrais
nos laterais

brasões
e brasas
e pequenos caldeirões
de três pontas e asas

tudo de Castela - claro- que nesta época era tão bela, 
que nem passava de condado...


uma certa linhagem
um certo conde sempre à margem
senhor de terra
por decreto próprio
ou senhor por Ourique...
ai ai Henrique
quantos dos teus feneceram
e este ficou
porque ambos
prevaleceram...




as espigas de milho
à Raínha
senhora do Minho
tão vasta a tua saia
tão grande tua coroa
tão bela a tua vista
a tua água tão boa...






 - o saber de terra assim demacrado, por uma nova tradição de coração revelado - mora ali e mora ao lado, mora por todo lado - em corpus assim a celebração - perguntar ao povo se a rainha da festa é um ou a outra...

- quase se apresta a ter resposta rápida em boca célere...


a cuca te pega

quando se romaniza uma história
as célebres serpentes desaparecem, os grandes patricios são os grandes e eloquentes
sabemos que entraram nas terras das lendas... 
entre as nossas calendas 
"calendario" Juliano plantaram
e ainda seguem a fazer contas 
para fazer assim "enquadrar" 
o ano...

Quantas primaveras tens?
quantas luas encaixas
quantos calendários solares poderás assim servir
se os meses não baixas?...

(o sete do amigo Dante(s) e o nove do calendário que não encaixe
começa o ano na Prima que é verdadeira... e encerra as contas antes que se queira

sete corresponde a nove, como "octo correponde" a dez...
dez dá doze
já viste que calendário se fez?...



Cruzes dos pobres
dragões a voar
esferas que guardam
o tesouro a guardar

seja o centro
da vida e o sustento
da nossa energia
seja a pedra mais simples
onde todo o mundo se via

hoje coberta
por cúpula anunciada
seja assim luzia
de novo iluminada

(monte - faro - mai nada)




cuca e o pica ... e o pau... e o amarelo - daqui se levou, a li se plantou e voltou a "sêlo"


encontram-se nos claustros
de certas catedrais
que estão sobre penedos
fenomenais
cujos claustros
aparecem ser tantos
sem gentes para lá dormir

assim se fazem as histórias
para adormecer ou sorrir

depois temos umas outras
perdida
como se fossem réplicas
perdidas

iguais?
talvez
às pedras das catedrais?

quem as fez?...

"Dragões meu senhor
são dragões..."



carvalho-portuguêscarvalho-cerquinho ou cerquinho (Quercus faginea) é uma árvore comum em Portugal.
"O carvalho-português tem folhas marcescentes. Assim como os demais carvalhos, produz a bolota ou landra como fruto, que é usada como alimento por vários animais, como o javali, o esquilos, que muitas vezes as enterram e se esquecem, acabando por ser plantadores naturais da espécie, responsáveis em grande parte pela sua disseminação, onde se destaca o gaio, os humanos usavam-na na alimentação e ainda se faz pão, licores entre outras receitas. "

Carvalho Português - fonte - http://pt.wikipedia.org/wiki/Carvalho-portugu%C3%AAs - em 29-10 - 2014


carvalho português

outrora tão perto... 
hoje indo com o vento Sul
Outrora a descoberto
hoje de novo esperando
em peito aberto
a sua musica entre este 
ainda nosso
deserto...


Usar a imaginação... como se de uma história interminável se tratasse... as cocas, as florestas de carvalho de uma certa terra - pela ocupação, pela desflorestação.... um povo pela floresta alimentado, enraizado na floresta e por ela inspirado... pelas pedras pelas águas, pelas noites de reflexos de vidas tão belas - entre as florestas de vida cantadas... por tudo o que nos davam - por tudo o que nos davas - por essa VIDA NOSSA em raízes profundas ainda enterradas...
Quando a natureza supria, o que o mundo dizia.. quando as gentes se encontravam- nas águas claras - reflectidas suas vidas - nas carvalheiras sagradas de novo assim cantadas... vem ver-me catar - vem ouvir se esse amar de "romã" terá razão - ver ver cantar de novo o nosso vivo coração...

Carvalhos que a vida TODA alimentavam - à roda dos carvalhos as aldeias se encontravam... talvez pão de outrora ainda fermentassem, talvez essas bebidas ainda celebrassem... seremos nós "naçon" ou será estranha a repetição? 

...que guardou uma parte a que a outra esqueceu, que o galaico é português e é teu e é meu...
um lugar sobranceiro - em monte próximo - derradeiro - tema  espécie que fala - desde o princípio primeiro... 
quantos lugares ainda conservam - o que da vida se alimenta - antes de que as oliveiras - tão belas - fossem ali colocadas entre velas?...

Seriam os carvalhos os que protegiam, seriam os primos de orvalhos - sobreiros centenários que tanto nos diziam - assim chamados em ambos os lados - seriam os das academias - pelas árvores, as calendas,a tradições e as lendas assim tão enganados - que nos vissem - a nós mesmo povo - e mambos os o lados - irmanados?...



"Existem três subspécies de Quercus faginea: O Carvalho-Cerquinho ou Português (Quercus faginea subsp.broteroi ), são árvores que atualmente predominam no Centro Oeste de Portugal, embora outrora a sua existência tenha sido mais vasta, indo até à Serra de Odmira. A subsp. alpestris ocorre apenas no Barrocal Algarvio. A subsp. faginea ocorre nos sobreirais transmontanos e altibeirenses (e.g. alguns mortórios no Douro) ou, bem mais raramente, na mesma região, como dominante em bosques secundários sobre rochas básicas. Não é certo que forme bosques estremes, pois encontra-se normalmente associada ao sobreiro, e estende-se para Espanha.
O Carvalho Português é praticamente desconhecido por muitos Portugueses,"

"O nome latino Quercus parece vir do celta “quer” – que significa “belo” – ou “cuez” – que significa “árvore” – visto que, o carvalho é considerado o “rei das árvores”. 
A maioria das florestas autóctones do continente de Portugal (as que existiam antes da destruição provocada pelas actividades humanas) eram carvalhais."
Carvalho Português - fonte - http://pt.wikipedia.org/wiki/Carvalho-portugu%C3%AAs - em 29-10 - 2014

O carvalho português ou cerquinho assume a transição entre os carvalhos de folha caduca do Norte de Portugal (carvalho roble, carvalho negral) e os de folha persistente do Sul (sobreiro e azinheira).

O carvalho cerquinho é considerado como uma espécie capaz de recuperar solos degradados, de limitar a erosão, de facilitar a infiltração das precipitações.

Fonte - Carvalho Português:
http://arvoresdeportugal.free.fr/IndexArborium/Ficha_Carvalho_portugues_Quercus_faginea.htm consultado em 29-10-2014


diz o verde.. João de outras paragens
deixai-os namorar
que os pais
os não deixam assim casar...
deixai
deixai

que se reconheçam
que se queiram
e não se esqueçam

deixai
deixai

que permaneçam
as raízes que se entrelaçam
assim como as vidas
que em nós passam

(que o vento traga notícias
desse nosso lugar
que vai além do lamento
de aqui estar
de ir ou ficar...)



TUDE- Tui
monte e sacrário do monte... pelos 1917...
ainda há o pequeno reduto
onde hoje está o silente Carvalho, 
a pequena azinheira e o sobreiro plantado...

era "má" a coca
como se vê em todo o lado
era dragão dormente
por amor despertado

faltavam os carvalhos, o cantar das águas
tudo pelo Sr AR (s)s assim de novo recuperado

hoje vemos os canos que chegam até ao topo, 
e as águas recuperadas... 
a toca de algo novo

nas noites mais frias - se sentem as águas
os vapores animas
as gentes que passam

como noutros lugares
vistos dos faros

assim nossos
assim vigiados

vapores de vida  e louvor
vapores de encanto
vapores de louvor
que se fazem entre 
canto e canto...



diz a legenda
Tui quem compreenda
diz a valentia
da terra fria
entre o orvalho
que na noite fria se erguia

ver ao de longe e sentir
onde estará a construir
a torre que fica ou a que está a ruir

torres
de casas
de pão
torres de exaltada
exaltação...






como as cocas - a "má coca de Tui" - por ser monte estéril até aos anos de século passado, no que a coca - os carvalhos, a água - foram de novo plantados - e a vida voltou afluir e a "má coca" - voltou a sorrir... mistério sagrado profano - que se celebra dia a dia  e em cada ano...



Cocas do Porto, de Coimbra - em brasões de cidades marcados, cocas de norte a sul e na Europa por todos os lados...


cocas no brasão de belém - dorado para quem - veja uma cruz de branco e negro e no centro - guardando a vida - das quinas e do seu fundamento - um dragão atento...

 uma forma de se dizer que não há forma de se esquecer tudo aquilo que levamos por dentro...

imaginas que a vida se esvai, que o seu fluir - como um rio... assim "cobreando"... com o azul do céu - se for deserto... como verdor do amor da nossa terra em verde se transformando...



Imaginar como o cuco - existe em Timor -  como a "cuca" existe noutro lugar - como se assustam meninos e meninas com a tradição da terra e do lugar

- sempre que S. Jorge mata o Dragão - mata as serpentes (da vida) de um lugar;

o patrício assim funda e erige edifício - perdem as raízes a tradição e o início...

 ficam apenas as lendas e penas do que ficou, ficam as cocas dos carvalhos de por quem lá passou,

ficam as festas e romarias, ficam as lendas de bruxas feiticeiras frias

- damas senhoras inteiras dando origem a uma profissão de valor - senhoras de saber das ervas "do lore" da tradição - do "folk" do povo chão...

do saber que se celebra - nessas pequenas terras - Vilares que voam - perdizes em mão - seja por coragem ousadia.. ou não

- seja por simples coerência, com o que se sabe de alto a baixo: desta nossa terra que continua com a sua cadência... tão simples... como bela... como uma barca que na lua avança - dia a dia - semana a semana - algo que se lembra desde ser menino criança...


o cálice mais sagrado
sendo puro e livre
ou profano
eis as águas mais puras
essas que dos montes fluem
e a terra própria em nós apura...





Uns falam de bruxedo - outros saber dar voltas ao penedo...

seja uma árvore que se ilumina - e voltas  e voltas lá convida
seja uma pequena capela sem nome´perdida
Sto Ovídeo... em Pt Lima... Senhoras da Cabeça - da coca de ocasião - sejam estas a imaculada... ou não... quem roda à volta da nau três vezes, roda para espantar o medo, roda me volta do edificio cerrado e vazio - trazendo de novo o brio de louvar um "rochedo"?... ou o algo que ali existia ntes de a tradição ter ficado de si mesma vazia?...



o dragão guarda o alento da vida
o dragão flui no verde
que se escoa
entre os outeiros

entre os montes antigos
verdadeiros

o dragão é chama de vida
sopra no vento
e é água
e é assim parte daquilo que se respira...

a tua essência
até agora esquecida...












lendas que falam de serpentes marinhas, de águas que cantam, das mouras de outros dias quando as gentes eram assim tão preto da naturais melodias que os que sabiam - espantavam - aqueles e aquelas que o "ouro frio" procuravam... que melhor maneira - que a vaca em chamas em volta da fogueira, que melhor maneira do que o velho papão e a velha de escova na mão?...

que melhor maneira de um povo de coração de se proteger, detrás das crenças de quem vier...
se vem por bem, bem encontrará - se vem pelo ouro - ouro ali não há... escavará, escavar e a água da "corredoira", "corredoura", a vida que protege e alimenta o vale, a flor de vida que vive em cada coração que a sabe e cale... essa ficará protegida - se o o monte palpita e a terra fértil assim se mantinha - VIVA...

Lugares como paredes - desse algo - aqui neste "ninho"... Fonte douro - Fontoura que fale do mesmo que digo... cousas que se dizem em bom galaico português que as mouras e as minas de água fria assim já não mais se podem esquecer.. e que os tesouros guardados e enterrados, no coração do dragão lacrados, no coração do monte encerrados - são o coração da própria vida que nos guarda - dos vales que silentes e imponentes - nos nossos montes assim se erguem - reis e rainhas de sempre - serpentes... ecoando

- o nosso nome ao vento, ao mundo atento...

à luz do luar suave e lento,
à luz do sol - farol - monte do faro se acendendo
 - seja aqui. seja além,

seja em Valença do Minho e do Budinho também...

ou do coração de quem "ali" caia - encontra-se por bem a alegria, o conforto, a paz que procurava e que no fundo de si ainda vivia - por reflexo de ser que "por dentro ouvia e sabia e que tendo algum saber de fundamento - descanso, alivio e acolhimento assim fazia... senhoras de vida e virtude - da ofíucos as serpentes que outros aludem - senhoras do saber - que algum sábio se olvidou de transcrever...

 - fosse por algo que os trazia fosse pela simples "litania" de ter ouvido quem sabia - falar em linguagem aberta o que a vida assim liberta...


das verdaes aguas das rias e das verdes águas pelas carvalheiras (cocas) pintadas... de verd serpenteantes - como antes eram vivas e vividas -.pedras sagradas que eram lidas - pelas jovens em romarias... como entre S. Lourenço e a Montaria e São jão em noite fria.... pedras que falam... pedras vivas quando se engalanam - de verdes vivos e águas que cantam - baptismos de águas puras enre gentes assim chamadas...


e as do mar outro nome - maiores a e nomear - como tracra - e o seu bater e o seu ecoar... e o que lá em cima se encontra para as pequenas gentes aind apoder brincar - labirintos presentes desss e tempo de magia ainda enre nós a se mostrar...
avançar com passos firmes
e mais não desanimar




Um dragão engalanado
Um dragão nosso
Em todo o lado
Nas “armas” de terras antigas
Antergas de vida hoje despidas
Uma dama e donzela
Com o pão
torre sua casa
Uma constelação
Que com outra a abraça

Símbolo da vida
assim pautado
vida em brasão
estilizado

Desde a Galiza ao Minho – passando por todo o lado…
Coca ou dragão assim nome ousado
Do Porto invicto, à Coimbra assim dito assim escondido
Assim consagrado

Torre da Vida excelsa…
Torre da casa do pão
 que não fraqueja
a que não diz “não”

que a vida
de vida alimenta
a toda gente
que assim seja


Torre invicta
Por ser onde seja
Torre da nossa pátria antiga, anterga…

Torre da dama
Da donzela
Da primeira…


Da que incluía toda a gente
Toda a vida
Assim em margens sagradas
Assim as via

São rosas senhor
Assim dizia
A quem procurava pão
Noite e dia

E trazia em melodia um sinal
Uma certa saia a abanar
Uma certa serpente coroada
que agora está silente
agora se mantém calada

A ninguém diz mais nada…





SEJA NOITE...
OU
SEJA DIA...


DRAGÕES E COCAS - nomes quese trocam
- dragões que guardam vidas
quando os dias eram dias
e as noites não eram frias...


VOLTAS EM VOLTA DE LUGARES ANTERGOS - SAGRADOS - CONSAGRADOS ANTES DE SEREM BAPTIZADOS


das cortinas do palácio da exaltada

de belém - ninguém disse nada


GUARDA O QUE VEM DE VERDOR CINGIDO aguardam os BENIGNOS ASTROS

O coração do leão assim tido

e os outros

são
tantos...
tantos...