E assim transformar
O que se tem por dentro
Sem mais vagar
Sem mais duvidar
sem mais espargir…
aquém
ou além mar
esse que dia a dia
noite escura ou fria
ousamos nós atravessar…
E transformar
Esse “Aqui”
Nesse “nosso” lugar
Num semelhante querer
fazer – e estar
E assim transformar
Pedras vivas
E as fazer corar
De vida
de alegria
na mestria
Com ferramentas
que as possam
Nos possam
Ajudar e congregar
Convidando a
A crescer
A melhorar
A seguir e subsistir
Nessa caminho sem par
De seguir e seguir
E entre a subida da mão levar
Quem assim crê que é possível
Factível assim viver e assim prestar
Um serviço em qualquer lugar
Sem mais duvidar….
Que entre o dia
– de lusco fusco
Que a Vida
pretende taxar
Se erguerá um novo dia
Entre o que teu peito
e o meu anunciam
E quem assim souber
partilhar…
além de uma rede qualquer
além de um programa de aluguer
além do que s epode ver
sentir
e tocar
existe algo velado
vivo
sagrado
mais além do que se possa anunciar
tu que lês sabes
tu que sentes
que te tocas – assim o podes
ver
revelado
esquecido
apagado
e ver de novo
entre qualquer lado
esse fado outrora prezado
hoje esquecido
esperando
esperanto
a ser de novo evocado…
E assim iluminar o dia
Com uma nova luz
Além de escura
Ou fria
A nossa nova luz a revelar…