sábado, 29 de novembro de 2014

Simplicidades


maria da fonte... que ainda velas
nos rios  eregatos
nos lugares´que deixaste

livres para serem cantados
e recordados

e ainda prezados
nas histórias e nas memórias
que todos por dentro levamos

maria da fonte
da água mais pura
fruto agreste
que se vê com alvura

esse que resguarda
as gentes
que é livre em torrente
que nem SE COMPRA
NEM SE VENDE
tal como vida tua
e avida de toda
a "nossa" gente





tendes piedosas intenções
como sabeis se não chegastes
como dizeis
e desdizeis
com igual graça e contraste
qual ciencia politica vo domina
que estado vos fascina
que tiara ou coroa ilumina
a fé viva
o amor à Humanidade
que se le e se vê
e é em verdade

no mundo inteiro
catolicidade



tres perguntas te fizeram
qual galo cantaria
qual alvorada nova
se ergueria

tres pedras assim caíramdabarca
senhora
da barca
qual barca arrivaria
a tal costa
serena
de água verde e fria

quem se expande noite e dia
qual luz serena e calma
qual o maor mais forte pungente
qual o medo que trespasse
a livre alma?

tres vezes lhe perguntaram
tres vezes as mãos aoleme assim arremeteu
à terceira disse veradde
foi o povo que fez
que quês esse mar de amar
oh medo
que dizes ser o mar "teu"


Quotas as águas livres
pagas o mar sem fundo
vendes as terras vivas
o verdor deste nosso mundo?

E quem caminhá descalço
 equem vestira teu manto
quando rei fores
imperas
sobre todo o sereno pranto...

quem és medo que assomas
quem és que nos domas
para depois de novo nos erguer
homens
mulheres
livres
assim de novo fazer

quem és que minh alma ainda chora
nem saio
nem me vou embora...



onde estás 
- cantamos nós -

onde vives és nossa luz
nessa manha
nessa aurora
nesse algo que além morte chora

és vida
és vida nossa
és esperança mais pura e gloriosa



olhar ceguinho de choro
vê se vês

areias de portugal
terras de espanha
fados destinos
assim reunidos
entre mares beijados
entre cabos atravessados
entre pedras de luz
entre sonhos ainda por descobrir
um semelhante pranto
num canto um mesmo sentir



o porto do graal
onde a Rosa de albarda
se faz peão
que é cálice
que vive no coração

que é mais 
do que a alma tema
de coragem
assim conceda
um pouco de espaço
de ar
de vida que nã s epode
nem vender
nem comprar



Rosinha
se não levas paixão
non te vás
non...

Que nas frias cidades
nos outros lugares
onde não cresças
verde
assim apareças
assim sorrias
e rias
e luz entreteças
se te perdes
talvez n
não saibas voltar
se te esqueces
talvez te vás enganar...

a flor das águas
à flor mais bela
a flor do mar
da esperança
a flor dela...



acender o brasão
entre verde e dourado
quinas de estranhas lonjanias
fogo tanto tempo pagado

estrelas de tarde acesas
esperanças ainda despertas
entre estas estranhas despesas
encontramos a forma certa

junto smais não separados
estando longe mantendo-nos honrados

estando juntos
fogueiras de lume acesas
em teus olhos meu amor
ainda estão presas...




ao dizer
aDeus
à vida

perfeito caberia
em tua luz
na tu mão senhora
qual chale deitado
em chão e solo consagrado
assim me estenderia
e descansaria

e em bem saberia
qeu vida me ti ainda vivia

oh terra
algo de tal
querida...




nem os que têm fome
nem os que são qual
"home"
são aqueles
aquelas
que nos
sorriem
e nos deixam
e nos

trazem
novas deixas..
são esses
senhora
são essas...






se te perdes
ainda que perfeito
para que valeu
o teu feito

se te encontras
entre as névoas
e voltas
e soltas sementes do que tens recordado

do que em puro coração
além da razão permanece selado
em peito guardado




o galo de barcelos
traz amor na asa
canta qual quarenta
e não se casa



























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