sábado, 15 de novembro de 2014

Quem lá vem


entre os mais altos castros
estão porbaixo
os outeiros vivos e verdes e guardados

uma pena que leve
assim preserve

 esse coração mais profano
o coração mais vivo e mais Humano


Num tempo no que se procurava
Harmonia esquecida
entrega feita qual vida anunciada

Nesse algo que se ignorava
Nesse linha ainda mal caminhada

Quando as tradições mais antigas
Ainda eram assim honradas 




Nos que os reais fundamentos, se faziam qual verdades contadas
Nos que cavaleiros de outros tempos se erguiam de entre as rochas mal guardadas

E vidas inteiras pendiam… da coragem das gentes, da terra e da fina aragem
Guardada entre as pedras ainda mal despidas
Entre os viveres e cantares de todos os dias
Entre linhas defendidas
E assim ainda recordadas

E entre as gentes que estando firmes
Sendo povo e mais nada
Assim lembravam
Assim guardavam e celebravam
quando as esferas lá de cima
da verdade se separavam

Algo novo ressurgia
De entre as vidas de terra amada…




as sete mulheres do minho
com o fuso do linho
e com a antiga foice
que lavrava as ervinhas
de saber e de saber fazer as mezinhas

antiga forma de trazer de volta a tradição mais antiga e doirada
quando se retira a vida de saude justiça e educação
é saber e sabe fazer que se partilha
de forma materna assim esta brilha

a saude de saber fazer
a escolaridade de ver e aprender
a justiça equitativa
de asssim em comunidade viva
poder suster e manter´sem especular, sem inflaccionar - a partilhar

eis a raiz
mais uma dura cerviz
das nossas gentes sagradas
das correidoiras
das águas das cocas abençoadas

dos verdes
e das árvores antigas
assim ainda lembradas
entre as verdes cevadas
as verdes carvalheiras e as farinhas plenas assim moidas
entre os moinhos d'agua viva





entre a rainha Maria
e o senhor Cabral
estava o pacto feito
e Roma nem dizia que não

o povo da Maria

seja a Maruxa da terra
seja a da Fonte perdida
disseram assim bem que não

e as gentes da nação correram
o cabral da espanha a Roma fizeram
o mundo inteiro ovação

como depois em tal ocupação
napoleão também sucederam
assim de volta a bandeira
livre ergueram
e se fizeram de novo Naçom

Vigo erguido não vencido
sete portas de tempo mais não caído
Porto Martir assim nomeado
do Inglês rei veado







maria "feia oh feia maria"
se vês como espelho
verás aminha luz
em olhar
luzidia

será que digo Lugo
de fogo que queimava e se não via

será que digo cravo e rosas
de outrora...
assim até aos nossos dias?







E assim se fazia algo que se leia
E uma forma de se organizar
Em volta do altar da vida
Que ainda se procura guardar






nau que voga na inmensidade

nau de gente... da vera humanidade

gente da galiza
onde a terra beija o mar

"beija o solo
teu jucundo
oceano a rugir de amor"

lermbrar
qual antigo
recordar


recordar
essa tal
nau de espr'ança
pelo mar rugindo
desafiando o mostrengo além medo indo
e regressando
colheitando sementes de espr'ança 
em mundo inteiro plantando

quem esquece as suas raízes
perde a sua identidade...




as vestes da minha avó
acender o brasão
de vida e coesão
canta Galiza Canta
pontes assim encanta
quantos sinistros são

na hora tardia 
algo vai mudar
de lugar

e os fachos se acendem
nas costas de novo prendem

amor ao porto do graal
esse terra
que se esvai
até voltar
de entre as brumas

mãe minha
não esqueças
Raiz 
raínha
perdida
encontrada
entre as letras doiradas
das corredoiras sagradas






aparelhade os peitos
dos carros que tiram
das terras
mais férteis

as nobres antigas linhaxes
asi chamadas
luz titania
que está mais além Braga

Nesse serra estrelada
que anuncia esperança como aros a mais clara
sobre as occidentais águas

tal como a rosa vermelha
nascida entre as carvalheiras
essa
que antes era viva
e entre os vivos verdadeira









Entre grandes do momento
Que afinal deixavam atrás
De sentido 
De vida
De honra
De coragem
De opção do ser por ser nação



Seguiam os impoderados
Os endinheirados
Os da vida falsa escravos

Por terra de ambição assim velados

Os pequenos, os fracos
os que eram ignorantesentre estes tantos





Até esse dia, no que o ser 
de seu ser irmão
Se erga

Sobre as rochas e socas
Do seu dia a dia

E descobria
Ser forte a sua vocação

Ser forte a cultura na qual seguia

A agua mais pura
Onde se reunia...
Para dar cobro a tal loucura
Que voava entre o que o tempo apura

E depois...

Se esvaindo...
deixando atrás 
o negro do degredo
Se esvai...




em timor
calavam-se as vozes
dos egregios avós

ninguém tendo assim  maior patrão
do que o amor à terra, à vida em devoção

cantou um represas
cantou um presidente
cantou toda uma nação

aquilo que ardia
em coração assim se sentia
e assim se fazia
e ia-se
rápido e em força
ali onde se necessitava
ali onde soçobrava
a linha do circulo
de vida semeada
de uma linguagem viva
que entre as linhas assim mostrava


que o porto desse amarreal
desse tal sangue
que são lágrimas de oiro e sal
desse mar de amr
que rugindo de amor
ousamos assim trespassar
com a flor da vida
em vela sustida
assim levamos
disfarçamos
uma mesma vida
entrelaçamos

é dia de vitórias
de algumas estranhas derrotas
e de novo se lançar

além do bojador
que é onde mora atrsite dor
de se esquecer
de mais não se reconhecer
a mesma vida em nós
de novo  ase serguer

de novo a surgir
e a se refugiar
ali onde ainda tem seu tempo e lugar

ali onde em vida se possa vida assim nomear




Terra queimada
que deixa atrás um monte de nada
até que os seus algozes
assim nomeados
pela propria força 
da vida serão expurgados


eram raínhas liberais
entre reinos de capitais

eram os seres mais profanos
pelo verdor dos dias diafanos 
e as rotinas de vida resguardados

outros pelo amor assim elevados
pela fonte mais pura asim liderados



UMAS moedas nemmais fecharão
o teu livre e vivo coração

nem as vagas negras eclipsarão jamais
a orla branca clareando
o mundo inteiro unindo baixo a luz do encanto

uma orla de marés
que vês
na terra verde a teus pés

nessa tal ria
que parece fria
até seu dia
de se reerguer
de entre as águas
e assim suceder
aquilo que está previsto
desede sempre acontecer..








cantar na antiga voz
a voz de todos nós

essa alma vazia
que se enche luzidia
nesse dia de noite vazia´noq ue entreguei a doce calma

entre so mares em maresia´bravia
mergulhei
procurando tua vida
aqui cheguei

e ainda 
voltarei

pela escada espiralada
ascenderei

e o manto de estrelas
assim
de novo
abraçarei







quem vem à noite
dormindo ao relento
nesse mar de amar

que as gaivotas em terra
não anunciem um amor de naufragar
eqnaunto houver quem quiser
viver a vida e a honrar

assim seja vida
em amor de "verdad"





entre as raizes antigas
as diafanas luzes
de forma mprofanas
que a vida e guardiãs da vida
assim em palavra sibilinas mais não são enganadas
sejamas vidaspel propria vida resguardadas
eaqs flores antigas
assimd e verdade
em verde germinadas

sendo que as que levem
as noivas noivas coitadas
assim se levemelavem
nas flores das águas mais antigas
para serem de novo flores vivas
rosas das águas reerguidas

em vez de sombras tristes e esquecidas
entre os ecos das vozes por si apagadas
pela svozes por si mesmas roubadas














As sete mulheres do Minho
As sete mulheres do Minho
Mulheres de grande valor
Mulheres de grande valor
Armadas de fuso e roca
Armadas de fuso e roca
Correram com o regedor
Correram com o regedor

Há de ter na lusa História
Há de ter na lusa História
Umha página doirada
Umha página doirada

Viva a Maria da Fonte
Viva a Maria da Fonte
Com as pistolas na mam
Com as pistolas na mam
Para matar os cabróis
Para matar os cabróis
Que som falsos à naçom
Que som falsos à naçom

As sete mulheres do Minho
As sete mulheres do Minho
Mulheres de grande valor
Mulheres de grande valor
Armadas de fuso e roca
Armadas de fuso e roca
Correram com o regedor
Correram com o regedor

Essa mulher lá do Minho
Essa mulher lá do Minho
Que da fouce fixo espada
Que da fouce fixo espada
Há de ter na lusa História
Há de ter na lusa História
umha página doirada
umha página doirada

Viva a Maria da Fonte
Viva a Maria da Fonte
Com as pistolas na mam
Com as pistolas na mam
Para matar os cabróis
Para matar os cabróis
Que som falsos à naçom
Que som falsos à naçom

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