segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Uma só Naçón... Brei de Breogán



Como poderia ser d'outra maneira?

Como poderia a terra - a verde terra nossa - de Muñeiras do Miño e virtude xenerosa - trecoñecer d'outra forma que somos um - e apenas um pobo - a camiño da terra nossa?

Non uña terra déscrabos.... de párias e illiotas.... non uña terra de contrabando - na que non sabemos cal o camiño na néboa e cal o carballo no arboredo entre a terra - xenerosa - acolle as nosas pequenas cousas con paciente desvelo...

Como podia ser de outra forma? Quando - sem querer - mandamos abaixo de "Braga" aqueles que nos querem "*****" e - sabendo que reconhecemos a mesma língua - o mesmo querer, apenas nos falta manifestar de forma simples - concreta - e precisa, que o tempo que estamos separados é o mesmo que a vida e a sua forma, a Eva e o seu Adam precisaram estar longe da sua casa para reconhecer a verdade da sua natureza misteriosa - da sua prole grandiosa;

Assim - Brei de Breogán - não há dúvidas por onde passo - nem nos ecos das pedras, nem no chão das carvalheiras, nem no verde dos montes e vales, nem no correr sereno dos rios - sejam eles corredoiras em invernia, sejam eles aldeias na lonxania - desde Castro até Melgaço... passando por tudo aquilo que já passamos, reconhecemos - mais do que outorgamos, o mesmo eco nas vozes do vento, o mesmo ancestro nos hinos do tempo, o mesmo povo entre a névoa encoberto...

Sem comentários:

Enviar um comentário