domingo, 23 de dezembro de 2012

Santa Maria da OLIVEIROA


Existe um tombo da Igreja de Santa Maria Madalena de Chaviães no Arquivo Distrital de Braga e ainda v.tb. Arquidiocese de Braga - Visitas e devassas (1528 - 1861). Fazem parte do acervo documental do Arquivo Municipal de Melgaço dois livros desta paróquia: testamentos (1785-1835); capítulos de visitas pascoais e mais determinações (1771-1822)


Paróquia de Chaviães (Santa Maria Madalena) - Melgaço
HISTÓRIA ADMINISTRATIVA/BIOGRÁFICA/FAMILIAR
Na lista das igrejas situadas no território de Entre Lima e Minho, elaborada por ocasião das Inquirições de D. Afonso III, em 1258, Chaviães, então denominada "Chavanes", era citada como uma das igrejas subordinada ao bispado de Tui.

No catálogo das mesmas igrejas, mandado elaborar, em 1320, pelo rei D. Dinis, para o pagamento de taxa, figura apenas a igreja de Santa "Segoinhe" na Terra de Valadares.

A esta igreja estava anexada Santa Maria Madalena de Chaviães.

Em 1444, D. João I conseguiu do Papa que este território fosse desmembrado do bispado de Tui, passando a pertencer ao de Ceuta, onde se manteve até 1512. Neste ano, o arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, deu a D. Henrique, bispo de Ceuta, a comarca eclesiástica de Olivença, recebendo em troca a de Valença do Minho. Em 1513, o Papa Leão X aprovou a permuta.




No registo da avaliação dos benefícios da comarca eclesiástica de Valença do Minho, feito em 1546, "Sancta Segoinha de Chaveães", a que era anexa Santa Maria Madalena rendia 40 mil réis. Pertenciam então à Terra da vila de Melgaço.

Na cópia de 1580 do Censual de D. Frei Baltasar Limpo sobre a situação canónica destes benefícios, Santa Maria Madalena de Chaviães é referida como sendo anexa "in perpetuum" a "Santa Seculinha de Chaviães" por doação feita por padroeiros leigos ao duque de Bragança. A este pertencia o direito de apresentação de Santa Seculinha.

Em termos administrativos, fez parte, em 1839, da comarca de Monção e, em 1878, da comarca e julgado de Melgaço.

Pertence à Diocese de Viana do Castelo desde 3 de Novembro de 1977.
HISTÓRIA CUSTODIAL E ARQUIVÍSTICA
Esteve na posse da igreja paroquial até à criação do Registo Civil, em 1911, publicada no Diário do Governo nº 41 de 20/02/1911. Nesta data as paróquias foram obrigadas, por lei, a entregar os livros de registo de baptismos, casamentos e óbitos às repartições do Registo Civil.

O Decreto-Lei nº 3286, de 11 de Agosto de 1917, que cria o Arquivo Distrital de Braga, estipula na alínea i) do artº 1º que nele devem ser incorporados os cartórios paroquiais do distrito, nos termos do decreto 1.630 de 9 de Junho de 1915. No entanto, por despacho ministerial, e enquanto não foi instalado o Arquivo Distrital em Viana do Castelo, já então criado em 1965, aqueles arquivos foram sendo recolhidos pelo seu congénere bracarense.

Finalmente, em 11 de Setembro de 1985, os livros e documentos dos arquivos paroquiais do distrito entraram, por transferência de Braga, no Arquivo Distrital de Viana do Castelo.
FONTE IMEDIATA DE AQUISIÇÃO OU TRANSFERÊNCIA
Livros entrados no Arquivo por transferência de Braga, onde se encontravam provisoriamente, em 11/9/1985 e por incorporações da Conservatória do Registo Civil de Melgaço de 29/8/1986 e de 22/5/2002, e da Conservatória do Registo Civil de Viana do Castelo de 18/11/1987 e 2/2/2000.




Igreja de Santa Maria Madalena - Chaviães



De São Pedro a S. Estevan e Santa Maria Madalena

DIOCESE DE CEUTA

Uma bandeira na Corredoira de Tui que não é de Ceuta: as cores são de Valença... eis a resposta

Incorporação de Valença em Ceuta - Separada de Tui: 1455 - bula ROMANUS PONTIFEX



Papa Martinho V e o fim da CISMA entre ORIENTE e OCCIDENTE - CRIAÇÃO da DIOCESE de Ceuta

Papa Nicolau V e a bula do LIVRE COMÉRCIO

Batalhada Alfarrobeira - Como D. Pedro não foi enterrado por seu sobrinho Afonso V

Valência de Alcatara - 1644-1668

OLIVENÇA - SEDE EPISCOPAL do BISPADO de Ceuta
Ergue-se Santa Maria Madalena

MANUEL GODOY - conde de ÉVORA MONTE - ou como OLIVENÇA é TOMADA e se ENTREGA sem Resistência - entre a guerra das laranjas e as guerras peninsulares





1809 ou quando Santa Maria de Vigo foi ao ar por "explodir um polvorín"


Igrexa antiga

O templo gótico, existente entre o século XV e o XIX, estaba formado por unha nave central e unha serie de naves laterais coroadas con bóvedas de sillería. O altar maior estaba formado por un retablo dourado que representaba a Trindade e a Asunción da Virxe coroado por un crucifixo de vidro. Detrás do altar había un pequeno nicho ou camarín cunha imaxe da Virxe. No sagrario estaban representados os doce apóstolos e os anxos. A ambos os dous lados do altar maior había dous altares laterais, dos que destacaba o de San Bieito, de ouro e alabastro, no que un altorrelevo representaba o Via crucis e que estaba acompañado de numerosas figuras de personaxes relixiosos. Este altar fora doado poloarcebispado de Londres, polo que estaba coroado polo escudo de Inglaterra. O outro altar lateral estaba dedicado a Santa Catarina e San Sebastián, e nel tamén estaban representados a Quinta Angustia, San Amaro e a Magdalena.
A ambos os dous lados da nave principal situábase unha serie de capelas laterais decoradas con pinturas murais. A capela de Santa Ana tiña tres esculturas de pedra de Santa Ana, San Antón e San Roque. A capela do Rosario tiña imaxes de madeira do Rosario e de San Martiño. A capela de San Martiño tiña imaxes de San Martiño, San Pedro e Santiago, unha estatua de San Brais e o altar da Resurrección. Había unha capela dedicada ao seu patrocinador, Gregorio de Paços, na que estaban representados Santa Ana, San Miguel, San Antón e San Gregorio. A capela do Anxo Custodio acollía un retablo cos doce apóstolos e maila Virxe e un altar adicado á Magdalena. Outra capela estaba dedicada a San Bartolomeu, San Xoán e Santiago, cunha imaxe de Santo Estevo.
Dentro do templo tamén destacaban a sillería do coro e o órgano.
No exterior, a igrexa estaba coroada por unha única torre de planta cadrada que tiña no alto un reloxo de campá, así como dúas campás grandes e dúas pequenas.
No centro do adro había unha oliveira centenaria, que sobreviviu até o século XIX, que chegou a converterse nun símbolo da cidade.

Santa Maria da Oliveira - a Igreja que deu lugar ao Mosteiro de Clausura das Clarissas de Tui;

Mosteiro de S. Domingos - Tui - ÚNICO verdadeiro pórtico românico desgastado e PANTEÃO dos Soutomayor (FORA DE MURALHAS?)












Da PRIMITIVA Igreja de S. Pedro para os seus sucedâneos: S. Estevam e St. Maria Madalena - a história de valença nas pedras.



Carta de visitação dadas pelo Cardeal Infante 
D. Henrique à igreja de Sta. Maria de Oliveira, 
em Guimarães - 1535 1536


[Carta de visitação do Arcebispo D. Fr. 
Bartolomeu dos Mártires à cidade de 
Guimarães e igreja de Sta. Maria de Oliveira - 1537 1551

Sem comentários:

Enviar um comentário