quinta-feira, 3 de julho de 2014

Luzes na Treva... sentir além do pensar - ir - e não voltar...




Com a essência viva e amiga
Daquilo que é teu
Sem vacilar
Sem se vender ou comprar
Que não preço
Nem forma de se integrar
Num nível de pensamento
Quando o pensamento
Se deu ao trabalho de gerar




E assim
Esta luz
Que se esvai
Como as névoas  neblinas
Mágicas
De outros dias
Névoas
Tuas
Deste mesmo Vale
Que um dia
Se reuniam
Entre as pedras amigas
Entre as árvores antigas
Entre as gentes despertas – VIVAS
Que assim levantavam
Assim latejavam
Assim partilhavam
Assim eram
Uma luz só
A se manifestar
Luzeiros




De seres verdadeiros

Entre os mortos que não paravam de chegar
Até que as linhas
Da vida
Cederam
O céu inteiro
Caindo
Esqueceram
E se ficaram
Enterrados
Num limbo que mais não acaba
Até despertar
Como tem de ser
Neste
Ou noutro lugar
Pois não pode o ser Humano esquecer
Da essência
Que o fez germinar
Nem da própria fonte da Vida
Que o anima
E que o chama
Dia a dia
Para ir
E voltar
E assim alimentar
De agua nova e viva
A perspectiva
Do ser Humano em geral…

Seja também essa a mais valia
A missão do dia
De quem se expõe
E depois se vai
E regressa de forma coesa
Sem sequer se recordar
De quem, da razão ou do porquê
Além de todo a glória
Além de qualquer poder
Além do que a memória possa em si reter
Além das varias facetas
Que este “novo mundo nosso”
Possa sequer oferecer
Existem puros de alma
Corações mais além a bater



Que têm esposas
Esposos
Desde o outro lado do rio
Assim
A se fazer valer..
E que vêm
Com mensagens de desertar
De recordar
De evocar o que era

Antes sequer de se apagar






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