sábado, 15 de fevereiro de 2014

Cantares... saberes... e saber fazer...





"Eles não sabem..."


Dom Sebastião
feito botão
de rosa em flor...

"...Sonho constante..."

Nevoeiro
o solo fértil
neste recanto
primeiro

"... da Vida..."

para plantar
sementes
de esperança
olhar
erguido
ao ar
sustido
sonhos
e lembranças
das festas
de outrora

"... definida..."

de ser criança

de se fazer
por dentro
o templo

de sustento
desse algo

alimento

de vida
de sonho
além do lamento

conforto
certeza
que se deixa
ao adormecer
na leveza

de se entregar
sem mais pressa
o que pode
ou não voltar…

a entrar
entre
paredes fortes
experiências nobres
florescer
e frutificar

e depois
partilha
de perspectiva
de experiência
de mais-valia

de como
um certo dia
como alguém dizia
os sonhos
se fazem reais
e são a verdade
e a realidade

do dia a dia
além da idade
que se definia

aparece
em primor
algo maior
que se supunha
perdido
entre aqueles
e aquelas
que o guardavam

tesouro
ao abrigo

“Já que me chamas amigo
Prova-me lá que o és”

do esquecimento
o antigo alimento
sustento
tradição
além do lamento
palavra

“Vem para aceifa comigo
Na ceifa sujar os pés”


“Eu vou contigo para a ceifa
Eu vou comer do teu pão”

ao vento
sustento
da vida
aqui
neste lugar…

“tu dás-me a força da vida
Eu dou-te a minha canção”

como cantam
outrora
as gentes actuais

se as guias
senhoras
se os sábios

se esvaem…



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