quarta-feira, 8 de maio de 2013

Sopro de VIDA






Eu direivos tan só que os meus cantares
así sán en confuso da alma miña
como sai das profundas carballeiras
ó comenzar do día,
romor que non se sabe
se é rebuldar das brisas,
si son beixos das frores,
se agrestes, misteirosas harmonías
que neste mundo triste
o camino do ceu buscan perdidas.

Follas Novas... Rosalía







se as gentes da terra se esvaem

- se a virtude das mulheres e fortaleza dos homens decaem...

a nossa terra fica agreste... 


Esquecem-se as

coisas importantes por detrás da Vida que representamos

e que obtêem sentido pleno 

no lugar que sempre amamos...










Cheia de penas
Cheia de penas me deito
E com mais penas
E com mais penas me levanto
No meu peito
Já me ficou no meu peito
Este jeito
O jeito de querer tanto
Desespero
Tenho por meu desespero
Dentro de mim
Dentro de mim o castigo
Eu não te quero
Eu digo que não te quero
E de noite
De noite sonho contigo
Se considero
Que um dia hei-de morrer
No desepero
Que tenho de te nao ver
Estendo o meu xaile
Estendo o meu xaile no chao
Estendo o meu xaile
E deixo-me adormecer
Se eu soubesse
Se eu soubesse que morrendo
Tu me havias
Tu me havias de chorrar
Por uma lágrima
Por uma lágrima tua
Que alegría 

Regressaria assim ao nosso Fogar

Sem comentários:

Enviar um comentário