quarta-feira, 1 de maio de 2013

Sonhos





Olha em redor... vê as crianças e a brisa no seu cabelo.... vê as mulheres sem medo... vê os homens erguidos... vê anciões firmes pelo tempo... olha o rosto do seu rapaz... contempla a cara da raínha que é seu par... e igual... "ISTO É PORTUGAL!".... era bom ouvir algo assim, não era?






Há sempre sonhos a salvaguardar:

Das curvas do destino, das vidas a preservar...

desta mesma vida que é caminho e se faz caminho ao andar...

Há sempre um hino - de louvor a cantar:

em cada gesto fino em cada passo entre a névoa que ousamos dar...

Há um tempo - perdido - no que nos pudémos abraçar:

como do Norte desceu um rio e o Sul verdejou com uma outra vida a singrar...

Mudaram-se tempos, transformaram-se vontades...

uns contaram o que foi, outros deixaram a história em partes...

Assim, ficou o destino - um mundo a unir - daquilo que fora estio fazer Primavera a Florir




Diz ao rei do das vanidades, que - aqui - confronta seres LIVRES...

"Livres?... os vossos FILHOS - serão ESCRAVOS, as vossas mulheres... os vossos ANCIÃOS... serão escravos... vocês... vocês são homens MORTOS!... e as nossas flechas vão cobrir o SOL...

Não te preocupes LACAIO - nós lutamos nas sombras... mas LUTAMOS!...

Era bom ouvir de x em quando


Atalaias da pátria - que se guarda  no profundo do ser;

coração consagrado que palpita para quem o puder ver...

Nele está guardada - a essência do graal...

o que gera as gentes honradas,
os povos livres e o amplo AMAR...

Nós - nos costas deste Eterno - morriña, saudade sem par -

guardamos paragens antigas, portas para a terra viva

Pátria que não podemos pisar...

Pois ainda aguarda o dormente na sua torre de cristal,

o nosso extremo oriente á a sua razão final...



Entre os pilares do mundo - ainda há duas árvores a cantar:

uma refere que o fundo é o céu de outro lugar....


A outra canta profundo... mais do que se possa imaginar:

preenche tua vida de vida e dá sentido ao teu peregrinar;


quando as duas árvores cantem, num mesmo som a ecoar
- esteremos perto dessa "terra" que nos foi dada a guardar


não porque sejas rei... ou marido... ou cidadão... simplesmente questiona-te - meu IRMÃO:

"QUE DEVERÁ FAZER UM HOMEM LIVRE?"


de momento é tempo - de reunir... congregar

as hostes fiéis e firmes - dos que são livres para lutar...


"Outros" chegam de mansinho... subtis subterfúgios para nos dar...

Olhos vazios que brilham no escuro... serpentes frias para nos dominar...


Oferecem tesouros e brios... a quem se quiser vergar

pequenas jóias de vidro para -. em troca - a nossa vida roubar...


é tempo de estar atento - é tempo de despertar
- guarda negra eleva estandarte - saibam eles que há "quem" aqui a guardar...


assim

- de mansinho vêm...

de mansinho, para o abismo podem voltar...

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