sábado, 5 de janeiro de 2013

Tudésia, Suévia e os Godos - raízes que permanecem







Baniram a história... com ela apagaram o leão e o dragão... não fossem os ecos das cocas de Monção - Passando por Pontevedra e Corunha...

Varreram o campo dourado e colocaram nele uma óstia... santa... pulcra: como se - mentindo se alcançasse a paz...

Cravaram sete castelos onde devia haver sete estrelas... e um cálix que recebe o sol e o sangue real...

São sempre os mesmos que contam as histórias, guardam o poder, as riquezas e o saber: mas - como um disse um dia - "Se eu calasse - até as pedras se levantavam" - e levantam... e falam!



"No seu libro, Clodio González lembra que "(...) no escudo do reino suevo de Galicia campeaban un dragón verde e un león vermello. Así consta nun memorial presentado polo cabido da catedral de Lugo á Xunta do Reino de Galicia, na sesión celebrada o 15 de febreiro de 1669: “De aquí tuvo principio y se originó borrar el Dragón verde y León rojo (armas de los Reyes suevos que al tiempo tenían en este Reyno su corte), y trasladar al dorado campo del escudo de sus armas, la Hostia, no dentro de vaso Sacramental oculta (...), ni sobre el cáliz, o de manifiesto en su custodia (...)”. Clodio González recuperou esta descripción da páxina 45 do libro Notas Viejas Galicianas I, publicado no ano 1927 por Pablo Pérez Constanti, historiador e Catedrático da Real Academia Galega."




"Dentro do contexto do debate de rexionalización no Estado de Portugal, o coñecido heraldista portugués Francisco de Simas Alves de Azevedo deseñou cara o ano 2000 unha proposta de bandeira para a hipotética região autónomagalaica do Douro-Minho. En base a que "Aqui se encontra a cidade de Braga, outrora capital sueva", a bandeira proposta polo heraldista portugués reproducía unha coca verde sobre campo branco, tomando como fonte que "um autor seiscentista atribui ao reino suevo, por armas, um dragão verde, com fundo branco."

A descripción do cabido da catedral de Lugo é simples e clara: o escudo dos reis suevos tiña un campo de cor dourado e no campo figuraban dúas bestas, unha coca de cor verde e un león de cor vermello. O cabido engade que estas bestas serían logo "borradas" e substituidas polo corpo de Cristo (a Hostia) "o de manifiesto en su custodia"

Brasão da Cidade do Porto (anterior a 1935)

Na Gallaecia meridional, onde os monarcas suevos estableceran a capital do Regnum, consérvase moita menos presenza gráfica da coca. Se cadra a máis popular coca galaico-bracarense é a do antigo escudo da cidade do Porto, abandoado en 1935 mais conservado actualmente no escudo do Futebol Clube do Porto.

Fonte: BANDEIRA GALEGA.COM

Brasão da cidade de Coimbra

O brasão da cidade de Coimbra é formado por uma taça em ouro colocada em campo vermelho. Em meio corpo dentro de uma taça de ouro surge uma donzela de mãos postas, que enverga um manto de prata e uma coroa ducal. À sua direita tem um leão de ouro e à esquerda um dragão verde, ambos batalhantes.
Já muito se escreveu sobre este brasão, mas a lenda relatada por Frei Bernardo de Brito é, sem dúvida, a mais bela e a de maior aceitação.
Ataces, rei dos Alanos, depois de destruir completamente a cidade de Conímbriga, decidiu fundar ou restaurar uma outra com o mesmo nome na margem direita do Mondego.
Quando Ataces andava a dirigir a edificação dessa nova Coimbra, eis que subitamente surge o rei suevo Hermenerico com o seu exército, para dela se apoderar e se vingar de derrotas sofridas. O combate que se travou entre as duas facções foi de tal modo sangrento que as águas do Mondego se tingiram de vermelho.
Hermenerico retirou-se para o Norte, mas Ataces foi em sua perseguição e o rei suevo viu-se forçado a pedir a paz. Para tanto, ofereceu ao vencedor a mão da princesa Cindazunda, sua filha. Como é de regra em tais casos, diz a lenda que Cindazunda era extremamente bela e que Ataces logo dela se enamorou. Vem o régio par de noivos a caminho de Coimbra, acompanhado de sogro e pai, e em breve se realizam os esponsais e bodas, com a magnificência devida.
Para comemorar tão extraordinário acontecimento, Ataces concedeu à cidade de Coimbra o brasão que ainda hoje se mantém no fundamental. A donzela coroada é Cindazunda; a taça representa o seu casamento com Ataces; o leão é o timbre de Ataces; o dragão, o timbre de Hermenerico.


Fonte: CoimbraBrasão

In later times such stories were told of Wittiza because, in opposition to the policies of the Church hierarchy, he had been lenient toward the Jews and had encouraged the clergy to marry. Therefore, when the kingdom met sudden ruin in the first year of his successor Roderic (a favorite of the Church), this was readily explained by alleging that the sins of Wittiza "had drawn down the wrath of Heaven upon the unhappy nation."[19]

The "sons of Wittiza", who are otherwise unknown, are made out by the Chronicle of Alfonso III to be traitors who helped deliver Hispania to the Moors. Oppa, a shadowy but historical figure, is reputed to have been either a brother, half-brother, or a son of Wittiza, though the latter is impossible based simply on Wittiza's youthfulness and Oppa's reputed age in 711. According to the Rotensis version of the Chronicle of Alfonso III, Wittiza had three sons: Olmund, Romulus, and Ardabast (Artabasdus), who became Count of the Christians of Coimbra.[26] Olmund is a Gothic name, Romulus is Roman, and Ardabast is Greek (originally Armenian).

Others say Wittiza left two sons not yet of age.[19] At the time of his death, "he was beloved in the highest degree by the people and equally hated by the priesthood."[23]

Fonte: Wikipedia - Witiza


A Capital de Witiza foi TUDE - e antes de que os Almorábides invadissem o Norte passando as linhas do Lima - situava-se na margem Sul do Rio Minho

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