Alguns pintaram avós de impérios
Tipos franceses muito sérios
e a nobreza do lugar
esqueceram
apagaram
esmoreceram
para agora a voltar a evocar
uma gruta de encantar
uma pedra viva do lugar
um monte com uma lenda em especial
o lavar as roupas de forma antiga
qual a escadinha
que resista
aos ecos firmes
dos que ainda existam
para as cantigas lembrar
e quantos
quantos poços
neste festival
podem lembrar
o nome
das outras muitas
que se canta sem renome
para o tempo melhor passar?
E as espigas
De milho
Vermelhas
Raínhas
Daqui
Neste nosso lugar
Até às argas, soajo e mais
E as desfolhadas
Que em Espanha
Ressoam a fadas
E que aqui
São coisas por demais
E as vindimas
E as páscoas festivas…
Porta a porta aberta
E as chaves
De ruas desertas
Preferes isso
A vê-las voltar?
E os folares
E os cantares
E as festas
Se as Juntares…
uma e uma
mão
abraço
recordação…
E os lugares
De pescas
E cantares
Entre os homens dos lugares
E as mulheres que levavam o rio a passear
E esses pequenos templos vivos
Que são os antigos
De novo com lugar próprio
Em estiva a cantiga,
o participar
Inverno – temporal
como Vivaldi – amigo António
quer cantava
deixando todo o mundo atónito
sem se ouvir
uma palavra
do que diz
o seu querido cantar?
E entre meias e primeiras
Campeonatos
De colaborar
Se uns e outros
Nas socas
São melhores
Do que os ocos
Programas
Que servem
Como MEIO
Para tudo isto divulgar?....
esquecem esses – os VELHOS
que as gentes do lugar
sentem
sabem
e vêm
o que os de outros lados
nos
ajudaram
a “olvidar”
A cidade berço
É o lugar que é “pai” e “mãe”
Cultura rural tradição sem igual
Manjedoura para uns
Gruta para outros
Francisco diz que é igual
Colocou lá vacas e burros
Entre os reis a visitar
E os pastores
Eram os senhores
Do lugar
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