as brincadeiras, dos antigos
- apenas inham sentido -
para trazer os mais pequeninos
para a beira da sua tradição ancestral...
Hoje
- todos peregrinos -
temos brincadeiras com seres vivos -
trazidos desde outra direcção...
Seja a linguagem o que se expõe,
seja o sol que se põe
- quando nasce onde nasce e o ainda se mostra sem máscara -
tragicómica ou farsa...
há outros - que para ser criança -
que são uns poucos que mostram sua graça
- como a guarda de esquerda é destra e como sinistra
- rosa mente falando nos indica a hora certa...
fica a memória antiga - mesmo ali ao lado - a despedida
sejam os leitos dos deitados em vida
sejam os lugares antigos onde se expunha a vítima esquecida
lugares escavados na rocha por vilões e escravos
- para deitar outros que dormiam connosco mesmo ao lado..
O granito encerra o segredo - do quartzo e do se ritmo ledo
Um coração pulsante que dá força e vida a quem está de passagem...
Talvez fosse assim - que se curavam, cuidavam ou deixavam ir
Os de outrora sabiam o que os de agora esqueciam
quando racharam pedras antigas,
roubaram suas lendas amigas,
traficaram em tendas
o que era património
sem margem para venda...
Sobram os ecos,
das pedras queimadas
- pela ansia cega de quem sabe e estraga...
Sobram as carvalheiras sagradas
- esquecidas um dia pelo machado do verdugo cortadas...
estes que dormiam - alma no vento suspirando além do tempo
norte cabeça
- pés para sul -
Mostra o Relógio a hora
na que voltarão a erguer
a memória
da sua eterna luz...
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