quinta-feira, 14 de maio de 2015

Desde Viana - de OURIQUE - con AMOR

As de cantar
Que ch' ei de dar zonchos;
As de cantar
Que ch' ei de dar moitos.




I.

«As de cantar
Meniña gaiteira,
As de cantar
Que me morro de pena

     Canta meniña
Na veira da fonte,
Canta dareiche
Boliños do pote.

     Canta meniña
Con brando compas,
Dareich' unha proya
Da pedra do lar.

     Papiñas con leite
Tamén che darei,
Sopiñas con viño,
Torrexas con mel.

     Patacas asadas
Con sal é vinagre,
Que saben á noces,
¡Que ricas que saben!

     ¡Que feira, rapaza,
Si cantas faremos!...
Festiña por fora,
Festiña por dentro.

     Canta si queres,
Rapaza do demo,
Canta si queres,
Dareich' un mantelo.

     Canta si queres
Na lengua qu' eu falo,
Dareich' un mantelo.
Dareich' un refaixo.

     Có son da gaitiña,
Có son da pandeira,
Che pido que cantes
Rapaza morena.

     Có son da gaitiña,
Có son do tambor,
Che pido que cantes
Meniña por Dios."



     II.

     Asi mó pediron
Na veira do mar,
A ó pé das ondiñas
Que veñen e van.

     Asi mó pediron
Na veira do rio
Que corr' antr' as erbas
Do campo frorido.

    Cantaban os grilos,
Os galos cantaban,
O vento antr' as follas
Runxindo pasaba.

     Campaban os prados,
Manaban as fontes,
Antr' erbas e viñas
Figueiras e robres.

     Tocaban as gaitas
O son das pandeiras,
Bailaban os mozos
Cás mozas modestas.

     Que cofias tan brancas!
Que panos con freco!...
Que dengues de grana!
Que sintas! que adresos!

     Que ricos mandiles,
Que verdes refaixos...
Que feitos xustillos
De cór colorado!




TERRA DA FRATERNIDADE

em cada esquina
um amigo

em cada olhar
igual
assim semelhante
assim sendo´vivo
e
brilhante

sonha amigo - sonha
e segue a cantar
que o 
mundo que sonhas e vives
assim se pode
ouvir
viver
partilhar



Tan vivos colores
A vista trubaban,
De velos tan vareos
O sol se folgaba.

     De velos bulindo
Por montes e veigas,
Coidou qu' eran rosas
Garridas e frescas.



da 
flor

de 
"azahar"

rima
nada se diz
assim se transcreve
a gente que
diz


mais 
simples e mais prezada

jardim de laranjeiras
das 
doiradas laranjas
(as coroas vivas
as verdadeiras nos resguardam
assim nos avisam´qual brisas
que 
somos e sentimos e respiramos
as 
mais vivas flores que em nós - e connosco - (levamos) honramos



de 
senhoras e vidas 
inteiras

essas que em nós
ainda


UMA 
ROSA

que assim se faz
fermosa e viva
entre nós  FLOR MAIS ANTIGA
assim nos avisa e se apressa
a dizer
a salvaguardar
saber bem velar

maçãs doiradas
assim procuradas
entre terras
"d'além mar"

assim encontradas ónde tu as podias achar

guerras clamorosos´pelas rosas
pelas doiradas frutas
entre as coroas que nem eram
nem se esmeram
a essas desgravamos
e deixamos

flor 
do 
CRAVO
a 
flor 
ANTES DE TI

essa que avisa
menino e a menina´
que 
vem
"inverno" e que assim os @BRIGA


Nas nossas terras
as gentes 
mais "fermosas"

assim sabem 
são
quais 
perguntas 

vivas
àssim 
sabedoras

(sempre -vivas)



P.S

Por Sentir
es

que assim
soubes
te

assim sabes
amor 
te 
preste


VEM
e
PARTILHA
o PÃO

eu dou
canto

(cigarra não sou)

tu 
dás-me
tua
a 
nossa

mesma 
linha 
d@ 
flor
"fermosa"

canção de cor
coragem maior
quando sabemos que nos vemos assim nos refazemos
ao
sentir que nos afastamos - assim somos de novo


NO PEITO
UM 
AMOR´PERFEITO

ASSIM JAZIA
ÉNTRE MÃOS
QUE 
SUSTIVERAM E CANTARAM



 FALARAM
D@ 
VIDA

ROSA
LIA

LIA
A
ROSA

(cantar cantei- quando apenas
assim 
´me achei
soia
xa non estaba
pero libre
asiviva
cantaba)














Sem comentários:

Enviar um comentário