quarta-feira, 5 de março de 2014

Amar além do olhar... luzes de estrelas devidas plantadas no ceú dos teus dias...





Como se aprende
Em cada passo 
que nos represente
A caminhar
Além do que a mente
Assim entende
Além do que nos é dado a escutar
A saber
A sentir
Ou amar…

Como se aprende
Em passo ligeiro
A caminhar
Certamente
Através
Deste mundo
Nosso
Interno
Inteiro
Vivo
E verdadeiro
E assim fazer valer
Assim fazer notar
Para não mais esquecer
Que o veú que separa
Este
Desse nosso lugar primeiro
Se faz
Fino
Silencio
Esquecida
Entre os ecos
De mares
Perdidos
Eas finas pedras
Das areias
Que os pés tiverem
De pisar

Para assim recordar
Para assim
Evocar
O dom
De voar
Sobre espaços
Indefinidos
Entre linhas
Que se mostram
E as que se esvaem…
São passos
Descalços
Entre os percalços
Ecos de vida na reia
Indefinida
Que são pegadas
Que o mar embala
E apaga
Ou simplesmente incorpora
Na sua lenta
E compassada
Forma
De ser

Como algo que vês
Ago que lês
Algo que ouves e crês

Como algo que entra em ti
E passa a ser do teu ser

Pegadas na areia
Que o mar
Em si mesmo
Creia
Que é humana
A sua forma
De vagar….
Entre os passos na areia
Escritos
Entras as vagas
E os seus antigos ditos
E o céu
A lua
E o mar…
Montes de vida
Que se iluminam
Aquando
Doo teu
Do meu passar

Verdadeiramente
Por dentro
Mundo novo
A anunciar
Por ver
Um mundo
Onde outrora
Era areia
E pegadas
E mar

Reunir
Por dentro
O que por fora
Parece separar
Um mesmo mundo
Uma mesma forma
De ser
E ser
Mar

A mar

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